Complementação por coagulação com plasma de argônio após a ressecção endoscópica completa pela técnica de fatiamento para grandes adenomas colorretais (original) (raw)

Aplicação de plasma de argônio endoscópico para tratamento do reganho de peso após cirurgia bariátrica em uma clínica privada de Florianópolis

2018

Introducao: Atualmente o bypass gastrico em Y de Roux (BGYR) e o metodo cirurgico de escolha no tratamento da obesidade. Todavia, pode ocorrer reganho de peso apos a cirurgia. A aplicacao do plasma de argonio por via endoscopica constitui uma opcao terapeutica que visa reducao do calibre da anastomose gastrojejunal, com consequente perda de peso. Objetivo: Avaliar a relacao da reducao do calibre da anastomose gastrojejunal com a perda de peso e sensacao de saciedade nos pacientes que readquiriram peso apos BGYR. Metodos: Estudo observacional transversal, que incluiu 34 pacientes submetidos a aplicacao do plasma de argonio entre 2014 e 2018, na Usuy Clinica Medica em Florianopolis. As diferencas entre as medias de peso, IMC e diâmetro da anastomose gastrojejunal frente a aplicacao do plasma de argonio e saciedade referida foram estabelecidas pelo teste de Wilcoxon (p≤0,05). Resultados: Observou-se reducao de 6,26% do peso, 6,21% do IMC e 43,04% do diâmetro anastomotico comparando as...

Termocoagulação endoscópica do esôfago de Barrett com plasma de argônio sob diferentes potências: análise histopatológica e de sintomas pós-procedimento

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2009

OBJETIVO: Definir qual a melhor potência a ser empregada de forma a atingir a profundidade necessária para ablação com o menor número de sintomas pós-procedimento. MÉTODO: Foram estudados 28 pacientes com esôfago de Barrett, após tratamento cirúrgico do refluxo ou em uso de bloqueadores de bomba de prótons, submetidos à ablação endoscópica, randomizados em dois grupos com potências diferentes - 50 ou 70W. Imediatamente após, foram realizadas biópsias endoscópicas das áreas fulguradas. A sintomatologia foi avaliada por questionário telefônico. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos quanto a idade, a extensão do esôfago de Barrett, a porcentagem da circunferência esofagiana coagulada e a duração dos sintomas. A dor foi o sintoma predominante e a disfagia ocorreu de forma transitória. Houve correlação negativa moderada entre número de sintomas e potência (potência mais baixa com maior número de sintomas), porém sem diferença significativa. Em 40% dos casos em que se utilizou m...

Detecção de adenomas colorretais no Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Santa Cruz

Congresso Regional de Cirurgia do Setor VI Do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2010

Introdução – O câncer colorretal (CCR) continua a ser o terceiro câncer mais fatal em ambos os sexos a nível mundial. A colonoscopia é considerada hoje o “padrão-ouro” para detectar e remover pólipos colorretais. Objetivo – Rever os resultados da aplicação da colonoscopia diagnóstica e terapêutica, no que se refere à detecção e remoção de adenomas colorretais, num centro especializado em endoscopia digestiva. Materiais e métodos – Análise retrospectiva de dados referentes a 5.042 colonoscopias completas realizadas entre abril de 2006 e julho de 2009 no que se refere a: data do exame, sexo e idade dos pacientes, quantidade, tamanho, localização, tipo endoscópico e tipo histológico dos achados (pólipos ou formações plano-elevadas ≤30mm). As indicações para os procedimentos não foram analisadas. Resultados – Foram identificados 3.053 achados. Destes, 43,85% foram adenomas sem displasia de alto grau e 4,63% contiveram displasia de alto grau. A localização mais freqüente dos adenomas foi o cólon esquerdo/reto, havendo alteração da predominância para o cólon direito com a idade. As mulheres realizaram mais exames do que os homens. Os homens apresentaram mais adenomas do que as mulheres, porém não mais neoplasias. 69% dos adenomas possuíram diâmetros ≤5mm. Não houve variação na detecção de adenomas colorretais com a introdução da vídeoprocessadora EPX 4400 (Fujinon, Japão). Conclusões – Os pólipos diminutos devem ser removidos através da polipectomia endoscópica. A colonoscopia continua sendo o método de escolha para o rastreamento CCR, principalmente pela possibilidade de remoção de lesões suspeitas e sua posterior análise histopatológica. Palavras-chave – colonoscopia, pólipos colorretais, adenoma.

Aderência ao controle colonoscópico nos pacientes submetidos à ressecção endocóspica de adenomas

Revista Brasileira De Coloproctologia, 2006

OBJECTIVES: To analyze the patients' adherence after endoscopic resection of polyps with adenomas. PATIENTS AND METHODS: 74 patients who have been undergone to colonoscopy and have presented polyps with adenomas were evaluated. These patients have been oriented to do colonoscopy control which has varied in time according to the number of adenomas, diameter and histological classification. Besides the appointment orientation, the patients have been informed through phone calls during the period indicated for colonoscopy control. RESULTS: From October 2000 to April 2006, 74 patients have been followed, 51% of them were male and the average age was 52. The adherence to colonoscopy control in this group has been 82%, among the female group 94% and in the male 71%, showing a significant statistical difference (P< 0,05). In relation to the age range there has not been statistical difference among the groups, however, with a tendency to a minor adherence in the group over 60 which could be confirmed with the sample increase. CONCLUSION: Due to the polyps with adenomas recurrence after the first polypectomy, it has been indicated to these patients periodical follow up. Colonoscopy followed by polypectomy of the adenomas injuries has been the best tool for the colorectal cancer prevention in these subjects. This study demonstrates that male patients have got a minor acceptance to endoscopic follow up, indicating measures that promote a major adherence of that group to this kind or prevention.

Ressecções colorretais laparoscópicas e laparotômicas no câncer colorretal

ABCD, 2012

DESCRITORES-Neoplasias colorretais. Laparoscopia. Cirurgia colorretal. RESUMO-Racional-A ressecção cirúrgica é o principal elemento do tratamento do câncer colorretal com intenção curativa. Objetivo-Analisar os resultados pós-operatórios de ressecções colorretais laparotômicas e videolaparoscópicas por câncer colorretal. Métodos-Estudo retrospectivo de uma série de 189 pacientes operados. As variáveis descritivas foram idade e gênero, e as de desfecho foram tipo de ressecção, número de linfonodos ressecados, margens, necessidade de ostomia, complicações, tempo operatório e tempo de internação. Elas foram analisadas por meio dos testes do Quiquadrado, t de student e Mann-Whitney, com nível de significância <0,05. Resultados-Dos 189 pacientes operados, 110 preencheram os critérios de inclusão, sendo 75 (68,2%) operados por cirurgia aberta e 35 (31,8%) por via videolaparoscópica. O cólon sigmóide foi o local mais comum de apresentação da neoplasia e a retossigmoidectomia foi a ressecção colorretal mais realizada, e mais por via aberta (p=0,042). A taxa de conversão foi de 7,9% (3/38). Os pacientes operados por via aberta apresentaram em 81,5% tempo operatório inferior a 180 minutos (p<0,001). Em ambas as vias, o número médio de linfonodos ressecados foi maior que 12, porém a técnica laparotômica permitiu, com maior frequência, a ressecção de 12 ou mais linfonodos (p=0,012). Nenhum paciente apresentou margem cirúrgica comprometida, mas a laparotomia permitiu um maior número de pacientes com margem maior que 5 cm em relação ao tumor (p=0,036). Maior número de pacientes tratados por via aberta esteve internado por tempo superior a sete dias (p<0,001). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes quanto à necessidade de ostomias, complicações e mortalidade hospitalar. Conclusões-A abordagem videolaparoscópica foi tão segura e eficaz quanto a laparotômica no tratamento do câncer colorretal, e esteve associada a maior tempo operatório, a menor tempo de hospitalização e a relativa menor morbidade.

Angioma em tufos: relato de um caso tratado com laser corante pulsado

Anais Brasileiros de Dermatologia, 2006

Resumo: O angioma em tufos é quadro raro, benigno, de proliferação cutânea angiomatosa. Acomete mais crianças e clinicamente caracteriza-se por lesões em placas, vermelho-violáceas, dolorosas e mais freqüentes no tronco. Quando não regride espontaneamente, os tratamentos propostos (cirurgia convencional, corticoterapia, interferon e laser) alcançam pouco sucesso. Descreve-se o caso de uma menina de 11 anos, com angioma em tufos no tronco, tratada com laser corante pulsado que mostrou alívio importante da dor local e redução discreta do tamanho da lesão. A raridade de casos relatados no Brasil e a tentativa terapêutica com laser corante pulsado motivaram a divulgação do caso.

Desenvolvimento de neoplasias/adenomas avançados colorretais no seguimento a longo prazo de pacientes submetidos a colonoscopia com polipectomia

Arquivos de Gastroenterologia, 2009

RESUMO -Contexto -A colonoscopia e a polipectomia diminuem a incidência do câncer colorretal, assim como a mortalidade dele decorrente. O intervalo efetivo entre os exames de seguimento é determinado por características clínicas e achados endoscópicos considerados como preditivos para o desenvolvimento de lesões neoplásicas colônicas avançadas. Objetivos -Avaliar a taxa de surgimento de lesões neoplásicas avançadas em pacientes submetidos a colonoscopias de seguimento em serviço de referência. Métodos -Foram incluídos 392 pacientes submetidos a dois ou mais exames colonoscópicos completos entre 1995 e 2005, constantes no banco de dados e que apresentavam, em pelo menos um dos exames, um adenoma colorretal. Foram analisados os dados da primeira e da última colonoscopias realizadas por cada paciente, ou daquela que mostrava lesão neoplásica avançada -considerado o desfecho principal do estudo. Os pacientes foram divididos de acordo com os achados endoscópicos do primeiro exame em grupos 1 ou de alto risco, 2 ou de baixo risco e 3 ou sem adenoma na colonoscopia inicial. Foram analisados e comparados entre os grupos o aparecimento de neoplasia colônica avançada e o tempo de seguimento até o desfecho. Resultados -Do total de pacientes, 27% apresentavam à colonoscopia inicial, adenomas avançados, 58,4% lesões neoplásicas com displasia de baixo grau e 14,5% não apresentavam adenomas no exame inicial. A média etária foi de 59,54 ± 11,74 anos. Vinte e seis vírgula quatro por cento das pessoas do grupo 1 apresentaram lesão neoplásica avançada ao longo do seguimento, enquanto tal desfecho ocorreu em 10,9% e 5,3% dos pacientes nos grupos 2 e 3, respectivamente (P<0,05). O período médio de acompanhamento foi de 123,35 meses, sendo que o tempo médio entre o primeiro exame e aquele com o desfecho diferiu estatisticamente entre o grupo 1 e os demais, sendo de 104,02, 115,31 e 120,61 meses, respectivamente. Conclusões -Pacientes com neoplasia avançada à colonoscopia índice apresentam maior chance de possuir tais lesões, em relação aos demais grupos, durante o seguimento, e o surgimento de neoplasia avançada ocorre mais precocemente neste grupo. DESCRITORES -Neoplasias colorretais. Adenoma. Pólipos intestinais. Colonoscopia. Programas de rastreamento.

Estudo comparativo de anastomoses colorretais com anel biofragmentável e com grampeador em cães submetidos à irradiação gama pré-operatória

Acta Cirurgica Brasileira, 2003

OBJETIVO: Comparar os resultados precoces entre anastomoses colorretais realizadas com anel biofragmentável e com grampeador circular após irradiação pélvica. MÉTODOS: Foram utilizados 40 cães beagle, em dois grupos de 20 animais, submetidos ou não à irradiação gama pré-operatória, com dose única de 500 cGy. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos de dez animais, sendo denominado A o grupo em que se utilizou o anel biofragmentável e B aquele em que se empregou o grampeador. Os animais foram submetidos à secção completa do intestino grosso ao nível da junção retossigmóide, com reconstrução do trânsito sendo efetuada por uma das técnicas, após sorteio. Os animais foram sacrificados no sétimo dia de período pós-operatório. RESULTADOS: Houve dois óbitos antes da reoperação: um em animal do grupo teste, por ruptura da anastomose realizada com anel biofragmentável; outro por peritonite generalizada em animal do grupo controle com anastomose efetuada por grampeador. Aderências e infecçõe...