Avaliação Do Risco De Quedas e Qualidade De Vida Dos Idosos Com Acidente Vascular Encefálico (original) (raw)

Identificação do risco de quedas em idosos após acidente vascular encefálico

Escola Anna Nery, 2010

O objetivo desse estudo foi identificar a ocorrência do diagnóstico de enfermagem Risco de quedas em indivíduos idosos acometidos por acidente vascular encefálico. Estudo do tipo exploratório, realizado em unidades de reabilitação, no período de novembro de 2007 a março de 2008, por meio de entrevista e exame físico. Utilizou-se a Taxonomia II da Nursing American North Diagnosis Association quanto à nomeação diagnóstica. A população foi composta por 73 idosos com idade média de 69,5 anos, predominância do sexo feminino, baixo nível de escolaridade e renda financeira. Encontrou-se média de 1,6 episódio de acidente vascular encefálico em 2,4 anos. O diagnóstico esteve presente na totalidade dos participantes, e os fatores de risco mais percebidos foram: Força diminuída nas extremidades inferiores, Mobilidade física prejudicada, Dificuldades na marcha e Equilíbrio prejudicado. Assim, a avaliação diagnóstica contínua e individualizada faz-se imprescindível para nortear ações preventivas...

Acidente Vascular Encefálico Em Adultos Jovens Com Ênfase Nos Fatores De Risco

2020

Acidente Vascular Encefalico (AVE) no adulto jovem tem ligacao com o estilo de vida adotado por esse publico. No entanto, da-se enfase aos fatores de risco passiveis de modificacao para o desenvolvimento da doenca. O presente estudo objetivou descrever o acidente vascular encefalico em adultos jovens com enfase nos fatores de risco. Para o desenvolvimento deste estudo foi realizada revisao da literatura considerando a relevância do tema, os criterios de inclusao utilizados foram artigos em portugues e ingles publicados entre 2008 e 2019 com titulos pertinentes ao do presente estudo. Os criterios de exclusao foram os trabalhos publicados com datas inferiores a 2008 e as palavras chaves empregadas na pesquisa foram: acidente vascular encefalico, adulto jovem, fatores de risco. Para o delineamento de pesquisa foram encontrados 24 artigos, dentre estes selecionados 18 na base de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), revistas de enfermagem, teses, monografias, dissertacao,...

Escalas de avaliação da qualidade de vida em pacientes brasileiros após acidente vascular encefálico

Revista Neurociências, 2019

Introdução. A qualidade de vida após o acidente vascular encefálico (AVE) e os métodos de mensuração são de grande importância. O objetivo do estudo é apresentar as escalas que são utilizadas para avaliação de qualidade de vida de pacientes adultos após AVE, analisando a validade e uso dos instrumentos na população brasileira. Método. Descrever as escalas de qualidade de vida: Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-100 e Bref), Perfil de Saúde de Nottingham (PSN), Formulário Abreviado da Avaliação de Saúde 36 (SF-36) e a Escala Específica de Qualidade de Vida no AVE (SS-Qol). Foi realizado levantamento nas fontes eletrônicas da MEDLINE, PUBMED, LILACS e Scielo. Foram incluídos estudos referentes ao período entre 1990-2007. Conclusão. Os artigos encontrados mostraram que as escalas estudadas são as mais adequadas para aplicação na população brasileira, com boa consistência interna, validade e confiabilidade teste-reteste. Apesar de serem...

Fatores De Risco De Queda Na Pessoa Com Acidente Vascular Cerebral

Revista portuguesa de enfermagem de reabilitação, 2020

Introdução: O acidente vascular cerebral constitui uma das principais causas de incapacidade, provocando alterações que se manifestam numa restrição da funcionalidade da pessoa, contribuindo para um crescimento de quedas acidentais. A identificação de fatores de risco de queda por parte do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de reabilitação é imperativa para evitar estes eventos. Objetivo: Identificar fatores de risco de queda em pessoas com Acidente Vascular Cerebral. Método: Revisão sistemática da literatura, com pesquisa na plataforma EBSCO Host®, na CINAHL e MEDLINE, no período de 1 a 31 de outubro de 2017. Utilizou-se a seguinte equação de pesquisa, (Accidental Falls) AND (Stroke) AND (Risk Factors). Resultados: Obteve-se um total de 19 estudos e um total de 22 fatores de risco de queda, 12 dos quais presentes na Taxonomia NANDA-I. Conclusões: Esta pesquisa permitiu identificar fatores de risco de queda na pessoa com AVC. Este estudo constitui um contributo ao desenvolvimento do conhecimento da disciplina de Enfermagem, e que tem implicações na prática clínica, na educação e em novas pesquisas numa área sensível aos cuidados de enfermagem. Descritores: Acidente Vascular Cerebral; Acidentes por Quedas; Fatores de Risco. RESUMEN Introducción: El accidente cerebrovascular es una de las principales causas de discapacidad, provocando cambios que se manifiestan en una restricción de la funcionalidad de la persona, contribuyendo a un aumento de las caídas accidentales. La identificación de los factores de riesgo de caídas por parte de la enfermera especialista en enfermería de rehabilitación es imprescindible para evitar estos eventos. Objetivo: Identificar los factores de riesgo de caídas en personas con accidente cerebrovascular. Método: Revisión sistemática de la literatura, con búsqueda en la plataforma EBSCO Host®, CINAHL y MEDLINE, del 1 al 31 de octubre de 2017. La siguiente ecuación de investigación, (Caídas accidentales) Y (Accidente cerebrovascular) Y (Factores de riesgo). Resultados: se obtuvieron 19 estudios y un total de 22 factores de riesgo de caídas, 12 de los cuales estaban presentes en la taxonomía NANDA-I. Conclusiones: Esta revisión nos permitió identificar factores de riesgo de caídas en personas con accidente cerebrovascular. Esta contribuye al desarrollo del conocimiento de la disciplina de enfermería y tiene implicaciones para la práctica clínica, la educación y la nueva investigación en un área sensible a la atención de enfermería.

Qualidade de vida e sobrecarga de cuidadores informais de indivíduos acometidos por Acidente Vascular Encefálico

Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional

Resumo Introdução A assistência ao indivíduo pós-acidente vascular encefálico (AVE) geralmente é prestada por cuidadores familiares, mas com grande sobrecarga e impacto negativo em sua qualidade de vida (QV). Objetivo Identificar a população que atualmente cuida de maneira informal de indivíduos com sequelas decorrentes de AVE em Araranguá/SC (Brasil) e avaliar a relação entre a QV e o nível de sobrecarga nessa população. Método Estudo transversal que avaliou 60 indivíduos: 30 cuidadores informais de 30 indivíduos pós-AVE crônicos inscritos nas Unidades Básicas de Saúde de Araranguá, SC. Os seguintes instrumentos de avaliação foram utilizados: Escala Zarit Burden Interview para avaliar a sobrecarga e Questionário World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BREF) para avaliar a QV do cuidador; Medida de Independência Funcional (MIF) para avaliar a independência funcional e a Escala de Rankin Modificada para avaliar o nível de incapacidade do indivíduo pós-AVE. Resultados Foi ob...

Avaliação do risco de quedas em idosos atendidos em Unidade Básica de Saúde

Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2012

A população mundial vem envelhecendo de forma abrupta, o que representa um grande desafio para os órgãos competentes que, por sua vez, necessitam de novas políticas públicas de saúde, inclusive na prevenção de quedas. Este estudo objetivou avaliar o risco de quedas em idosos. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal com abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de saúde da família. A amostra foi composta por 150 idosos avaliados de janeiro a abril de 2009. Para a coleta de dados, utilizou-se o Fall Risk Score, que foi analisado através do SPSS 17.0. Dos idosos avaliados 58,8% não sofreram quedas, sendo que, dos idosos que caíram (63 idosos), 71,4% sofreram de 1 a 2 quedas, citando como principal causa intrínseca a tontura/vertigem, enquanto que a extrínseca foi pisos escorregadios ou molhados. Conclui-se, portanto, que é de grande relevância avaliar o risco de quedas em idosos, para que se medidas preventivas sejam tomadas, com o objetivo de maximizar a quali...

Fatores de Risco para a Ocorrência de Quedas em Idosos

2017

Matheus Santos Melo (Enfermeiro Residente, UFS), e-mail: matheussmelo@live.com; Luisa Vale de Carvalho (Enfermeira Residente, FESF-SUS), e-mail: luisa.valec@gmail.com; Luana Teles de Resende (Enfermeira, Hospital e Maternidade Santa Isabel), e-mail: lua.teles.resende@gmail.com; Thialla Andrade Carvalho (Mestre em enfermagem, UFS), e-mail: thiallaba@hotmail.com Joseilze Santos de Andrade (Doutora em Enfermagem, UFS), e-mail: joseilzesa@gmail.com

Escalas para avaliação da sobrecarga de cuidadores de pacientes com Acidente Vascular Encefálico

Revista Brasileira de Enfermagem, 2012

O objetivo do estudo foi avaliar as escalas disponíveis na literatura para medir a sobrecarga de cuidadores de pacientes acometidos por acidente vascular encefálico. Realizou-se uma revisão bibliográfica nas três bases de dados: LILACS, CINAHL e SCOPUS. Selecionaram-se 23 trabalhos e identificaram-se 24 diferentes escalas. Destas, as mais citadas foram o Caregiver Strain Index, a Caregiver Burden Scale, a Caregiver Reaction Assessment, o Sense of Competence Questionnaire, a Relatives Stress Scale e a Zarit Burden Interview. O uso de escalas para mensurar a sobrecarga é uma ferramenta importante para avaliar o contexto no qual está inserido o cuidador, entretanto é mais fidedigno quando associado a outros instrumentos de mensuração. Portanto, é fundamental pesquisas de validação de escalas para essa população.

Avaliação Do Risco De Quedas Em Idosos Cadastrados Em Uma Estratégia De Saúde Da Família

COLLOQUIUM VITAE, 2016

Objetivo: avaliar os riscos, as ocorrências e os fatores associados à quedas em idosos assistidos na Estratégia Saúde da Família. Métodos: estudo descritivo, observacional realizado com 132 idosos assistidos na Estratégia Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio de questionários e analisados pela estatística exploratória univariada e inferencial. Resultados: a exposição dos idosos a fatores de risco para quedas foi significativa, sendo a tontura e a vertigem as variáveis mais evidentes entre os fatores intrínsecos, indicada por 73,3% dos participantes. Em relação aos fatores extrínsecos, os mais importantes relatados pelos idosos foram pisos irregulares (94,7%), escadas ou desnível do chão (85,6%) e banheiros sem barras de suporte (92,2%). Conclusão: os idosos são potencialmente vulneráveis a quedas, principalmente pela exposição a fatores de riscos no domicílio, por apresentarem maior evidência, quando comparados a fatores relacionados ao próprio envelhecimento. Descritores: Idoso; Fatores de Risco; Acidentes por Quedas; Atenção Primária à Saúde. Objective: to evaluate the risks, the occurrence and the factors associated with falls in the elderly assisted in the Family Health Strategy. Methods: descriptive, observational study carried out with 132 elderly assisted in the Family Health Strategy. Data was collected through questionnaires and analyzed by univariate and inferential exploratory statistics. Results: exposure of the elderly to risk factors for falls was significant, with dizziness/ vertigo being the most evident among intrinsic factors, indicated by 73.3% of the participants. Regarding the extrinsic factors, the most important reported by the elderly were irregular floors (94.7%), stairs or unevenness of the floor (85.6%), and bathroom without support/bars (92.2%). Conclusion: the elderly are potentially vulnerable to falls, especially due to exposure to risk factors at home, as they have shown greater evidence when compared to factors related to aging itself.

A Qualidade De Vida Em Idosos Institucionalizados Após Acidente Vascular Cerebral

Revista de Enfermagem UFPE on line, 2021

Objetivo: investigar o impacto do AVC na qualidade de vida de idosos do Centro Integrado da Pessoa Idosa de Marabá (CIPIM). Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória realizada por meio de entrevista com idosos que sofreram AVC residentes no CIPIM. Do total de idosos residentes, três foram selecionados para a entrevista. Foi utilizado duas perguntas norteadoras “Após o AVC houve mudanças em sua vida no dia a dia?” e “Como você avalia a sua qualidade de vida hoje?”. Suplementarmente, foi utilizada a classificação categorizada em escores do WHOQOL-OLD entre 14,1 e 20. Resultados: os discursos dos idosos, revelam uma representação lógica perceptiva em 3 etapas/fases: “o início do envelhecimento e o AVC”; “sequelas e limitações físicas após o AVC” e “a qualidade de vida dos idosos após AVC”. Os entrevistados E1, E2, E3 tiveram escores de qualidade de vida semelhantes: 10,3 (baixa), 10,0 (baixa) e 13,1 (média), respectivamente. Conclusão: Os impactos que o AVC causa, desde...