Distribuição Da Avifauna Em Um Gradiente No Rio Dos Sinos, São Leopoldo, Rio Grande Do Sul, Brasil (original) (raw)

Diagnóstico sobre a avifauna apreendida e entregue espontaneamente na Região Central do Rio Grande do Sul, Brasil

Revista Brasileira De Biociencias, 2010

I n stit u t o d e B io c i ê ncias U FRGS Diagnóstico sobre a avifauna apreendida e entregue espontaneamente na Região Central do Rio Grande do Sul, Brasil 1 RESUMO: (Diagnóstico sobre a avifauna apreendida e entregue espontaneamente na Região Central do Rio Grande do Sul, Brasil). O tráfico de animais silvestres é uma prática antiga, sendo definido pela retirada de espécimes de vida livre para que possam ser comercializados. No presente trabalho, são apresentados os dados referentes ao levantamento qualitativo e quantitativo das espécies da avifauna apreendidas e entregues espontaneamente as autoridades ambientais em Santa Maria (RS). Para tanto, foram analisados os protocolos de apreensão de aves silvestres registrados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e pela 2ª Companhia Ambiental da Brigada Militar que atuam na Região Central do Rio Grande do Sul, nos anos de 2003, 2004 e 2005. Como resultado, foram contabilizados 1120 espécimes de aves apreendidos e 60 entregues espontaneamente aos órgãos fiscalizadores do IBAMA e da 2ª Companhia Ambiental da Brigada Militar. As espécies mais prejudicadas pelo tráfico foram a Myiopsitta monachus, seguida pela Paroaria coronata, Nothura maculosa, Cyanoloxia brissonii e Carduelis magellanica que, juntas, representaram 57% do total de apreensões. Verificou-se que o órgão que mais tem apreendido a avifauna é o IBAMA e que a conscientização da população ainda é pequena visto que as entregas espontâneas realizadas pela população são muito poucas em relação às apreensões. Palavras-chave: tráfico de animais silvestres, Myiopsitta monachus, Paroaria coronata.

Sazonalidade Da Avifauna No Campus Carreiros Da Fundação Universidade Federal Do Rio Grande, Rio Grande Do Sul, Brasil

Estudos de Biologia, 2006

Neste estudo foram estabelecidas a composição específica e a sazonalidade da ocorrência das aves na área do Campus Carreiros da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, RS. Para isso foram realizadas saídas de campo entre maio de 1999 e agosto de 2005. Em média, 15 observações foram realizadas a cada estação do ano e pelo menos uma seção mensal de captura com redes de neblina, a partir de novembro de 2003. A área foi percorrida de modo a amostrar os diferentes tipos de ambientes existentes no local. A identificação das espécies foi feita por análise visual ou do canto. Ao longo deste período foi registrada uma riqueza de 120 espécies de aves, das quais 79 ocorreram no outono, 80 no inverno, 84 na primavera e 89 no verão. Os maiores valores foram verificados na primavera e verão e são devidos à presença de espécies migratórias na área, mas a riqueza foi similar ao longo do ano. Os resultados sugerem que o desenho paisagístico e a posição do Campus, próximo ao e...

Distribuição Da Ictiofauna Em Locais Impactados No Rio Paraíba Do Sul

1. Bolsista de Iniciação Científi ca PAPED/UFRuralRJ, Discente do curso de Ciências Biológicas; 2. Bolsista de Iniciação Científi ca PIBIC/CNPq/UFRuralRJ, Discente do Curso de Ciências Biológicas; 3. Mestrando em Ciências Ambientais da UFRuralRJ; 4. Discente do Curso de Agronomia da UFRuralRJ; 5. Doutorando em Biologia Animal da UFRuralRJ; 6. Professor do Instituto de Biologia da UFRuralRJ. RESUMO: TEIXEIRA, T. P.; TERRA, B. de F.; ESTILIANO, E. O.; GRACIA, D.; PINTO, B. C. T. e ARAÚJO, F. G. de. Distribuição da ictiofauna em locais impactados no rio Paraíba do Sul. Revista Universidade Rural: Série Ciências da Vida, Seropédica, RJ: EDUR, v. 24, n.2, p. 167-174, jul.-dez., 2004. Os padrões de diversidade da assembléia de peixes ao longo de quatro unidades geográfi cas (superior, médio-superior, médio-inferior e inferior) do rio Paraíba do Sul foram estudadas objetivando avaliar padrões espaciais (unidades geográfi cas) e temporais (períodos de seca/cheia). Vinte e cinco locais foram...

Abundância e Riqueza Da Avifauna Nos Buritizais Da RPPN Foz Do Rio Aguapeí, Paulicéia/SP

Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, 2014

O presente estudo objetivou avaliar abundância e riqueza das aves nos Buritizais da RPPN Foz do Rio Aguapeí. Foram estabelecidos oito pontos de escuta no entorno do Buritizal, locados a 200 metros entre eles e com um raio de 50 metros cada. A partir dos dados obtidos calculou-se o IPA, Índice de Diversidade de Shannon Weanner e Índice de Similaridade de Jaccard. Foi amostrado um total de 93 espécies distribuídas em 41 famílias, sendo 17 passeriformes. Na estação seca foram registradas 76 espécies e abundância de 567. A estação chuvosa apresentou índices de riqueza menor (59 espécies) e abundância maior (n = 617). Como resultado, o índice de diversidade foi maior para a estação seca (3,7) em relação à estação chuvosa (3,1)e o índice de similaridade de Jaccard foi de 0,451. Todos estes diferentes índices demonstram que os buritizais são ocupados por avifauna distintas entre as estações. A maior diversidade na estação seca pode ser explicada pelo fato dos buritizais apresentarem áreas alagadas mesmo na estação seca e por manter populações de frugívoros ou frugívoros parciais durante períodos de frutificação dos Buritizais. Das 343 espécies registradas para o Parque, 27% foram detectadas nos Buritizais, sendo Alipiopsitta xanthops, Diopsittaca nobilis, Orthopsittaca manilata e Tachornis squamata registradas exclusivamente nos Buritizais. Dessa maneira, o investimento em atividades para conservação e proteção dos Buritizais é importante, particularmente para o estado de São Paulo onde este tipo de vegetação é rara e abriga espécies consideradas ameaçadas para o estado.

Diagnóstico da avifauna capturada ilegalmente no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

No presente trabalho são apresentados os dados referentes ao inventariamento qualitativo e quantitativo das espécies apreendidas por autoridades ambientais no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Para tanto, foram analisados os protocolos de apreensão de aves silvestres registrados pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul no período de 1999-2000 que atua na região metropolitana de Porto Alegre/RS e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) no período de 1998 a junho de 2000 no RS. Como resultado da análise das aves apreendidas tanto pelo IBAMA quanto pelo BPA, foram contabilizadas ao todo 3797 espécimes distribuídas em 26 famílias, 66 gêneros e 93 espécies. A espécie mais apreendida foi o cardeal, Paroaria coronata, com 1088 indivíduos representando 28,7% do total. A família com mais representantes apreendidos foi a Emberizidae, com 2756 espécimes, representando 72,6% do total.

Distribuição Espacial De Epifítas Sobre Um Forófito Exótico e Outro Nativo Na Borda De Uma Trilha No Jardim Botânico De Lajeado, Rio Grande Do Sul, Brasil

Resumo: Epífitas são plantas que vivem sobre outra árvore utilizando-a como suporte, sem lhe causar nenhum dano. Este estudo visou a avaliar dois forófitos arbóreos, sendo um exótico (Eucaliptus sp.) conhecida como eucalipto, e outro nativo (Cabralea canjerana (Vell) Mart) popularmente conhecida como canjerana, localizadas na borda de uma trilha antrópica, no interior do Jardim Botânico de Lajeado-RS. Como metodologia foi traçado um transecto vertical no tronco dos forófitos, no eucalipto, demarcaram-se cinco pontos, com intervalos de um metro. Na canjerana, quatro pontos abaixo e quatro pontos acima de dois metros de sua base. Para a quantificação da vegetação foi utilizado um quadrante de 250 cm² e para análise de temperatura e umidade relativa do ar um termo higrômetro. A distribuição vertical da vegetação foi analisada nas quatro faces do tronco dos forófitos, leste/oeste, norte/sul. Comparando-se os dados apresentados averiguou-se que quanto menor a umidade relativa do ar, menor a incidência de epífitas junto aos forófitos tanto exótico quanto nativo. Ainda, constatou-se que quanto maior a temperatura, maior a quantidade de indivíduos encontrados no exótico. Enquanto no nativo, o maior impacto ao desenvolvimento de epífitas vasculares, foi decorrente dos fatores abióticos como luz e temperatura, diretamente ligados à trilha. Palavras-chave: Distribuição. Fatores abióticos. Forófito. Mata nativa. Vegetação. 1 INTRODUÇÃO Estimativas apontam que existam 264 mil a 279 mil espécies de plantas conhecidas no mundo, documentadas em coleções biológicas. O Brasil destaca-se no ranking mundial de países megadiversos (SHEPHERD, 2002). Abriga cerca de 14% da diversidade de plantas do mundo

Padrões de Distribuição Geográfica da Avifauna, com ênfase nas Espécies Endêmicas e Ameaçadas, nos Remanescentes de Mata Atlântica no Sul da Bahia.

Resumo. A Mata Atlântica é apontada como uma das áreas de maior importância para a manutenção da diversidade biológica brasileira. Trabalhos recentes indicam que as espécies endêmicas e ameaçadas são ferramentas importantes no processo de avaliação a escolha de áreas e estratégias para a manutenção de biodiversidade. Assim, esse trabalho apresenta os resultados dos inventários ornitológicos nos remanescentes florestais do sul da Bahia, estimando sua riqueza de espécies endêmicas e ameaçadas. Por fim, são identificas áreas de relevante interesse para conservação. Neste contexto, nove sub-regiões foram identificadas ao longo da área estudada. As sub-regiões são determinadas latitudinalmente pelos rios e longitudinalmente pela vegetação. No total 30 localidades foram inventariadas. Os fragmentos maiores que 2000 ha abrigam o maior riqueza de espécies (R = 0,57), riqueza de endêmicos (R = 0,51) e riqueza de espécies ameaçadas (R = 0,52). Essas áreas suportam ainda grande parte das espécies endêmicas e ameaçadas, inclusive as consideradas criticamente ameaçadas de extinção. A análise dos padrões de distribuição geográfica indica a existência de uma área de alta riqueza no extremo sul, em fragmentos associados aos grandes blocos já protegidos, compostos pelo Parque Nacional do Descobrimento, Parque Nacional do Pau Brasil, Parque Nacional do Monte Pascoal e a Reserva Particular do Patrimônio Natural Veracruz que abrigam quase todas as espécies registradas para a região, incluindo as espécies endêmicas e ameaçadas. Os grandes Parques do extremo sul representam em conjunto, uma das regiões de Mata de Tabuleiro mais importantes no panorama geral da conservação dos recursos naturais do sul da Bahia e conseqüentemente de toda a Mata Atlântica. Uma rápida reflexão sobre o atual status das Unidades e suas potencialidades pode-se sugerir ações imediatas e estratégicas que assegurem a conservação da biodiversidade sul baiana. Nesse contexto, se faz necessário à ampliação do Parque Nacional do Descobrimento, numa tentativa de eliminar as bordas excessivas que diminuem a eficiência da Unidade, tornando a carente de porção nuclear significativa e vulnerável a ações do entorno.