Estudo prospectivo randomizado entre as fixações transversas e extracorticais nas reconstruções do ligamento cruzado anterior (original) (raw)

Técnica transtibial versus duas incisões na reconstrução do ligamento cruzado anterior: posicionamento dos túneis, isometricidade e avaliação funcional

Revista Brasileira de Ortopedia, 2016

Objetivo: Comparar as técnicas transtibial e de duas incisões na reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA) com banda única. Métodos: Foi feito um estudo prospectivo e randomizado em bloco. Os pacientes foram submetidos a reconstrução do LCA por meio de duas técnicas: transtibial (grupo 1: 20 pacientes) ou de duas incisões (grupo 2: 20 pacientes). Foram avaliados o posicionamento radiográfico dos túneis, a inclinação do enxerto, a isometricidade do enxerto e os resultados funcionais (IKDC e Lysholm). Resultados: O posicionamento do túnel femoral na radiografia em AP expresso em porcentagem em relação à borda medial do planalto tibial no grupo 1 foi em média de 54,6% e no grupo 2 foi de 60,8% (p < 0,05). O posicionamento do túnel femoral na radiografia em P expresso em porcentagem em relação à borda anterior da linha de Blumensaat no grupo 1 foi em média de 68,4% e no grupo 2 foi de 58% (p < 0,05). A inclinação do enxerto no grupo 1 foi em média de 19 graus e no grupo 2 foi de 27,2 graus (p < 0,05). A isometricidade do enxerto no grupo 1 foi em média de 0,96 mm e no grupo 2 foi de 1,33 mm (p > 0,05). O grupo 2 apresentou melhores resultados pela manobra de Pivot-Shift (p < 0,05). Conclusão: A técnica de duas incisões permitiu um posicionamento do túnel femoral mais lateralizado e anteriorizado e que o enxerto ficasse mais inclinado e demonstrou clinicamente um melhor resultado pela manobra de Pivot-Shift. Não houve diferença na isometricidade e no resultado funcional final no curto tempo de seguimento avaliado.

Estudo radiográfico da reconstrução do ligamento cruzado anterior pela via transtibial

Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2014

INTRODUÇÃO: A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) é frequente devido às atividades esportivas, e sua reconstrução tem sofrido constantes modificações com o aprimoramento das técnicas cirúrgicas.OBJETIVO: Avaliar radiologicamente o posicionamento dos túneis tibial e femoral com o uso da técnica transtibial auxiliada pela pré-perfuração femoral.MÉTODO: Análise radiológica (AP e perfil), na quarta semana de pós-operatório de 98 pacientes, totalizando 100 casos de reconstrução do LCA. Três examinadores avaliaram o posicionamento dos túneis tibial e femoral pelos seguintes métodos: Scanlan, Staubli e Rauschning e Bernard.RESULTADOS: O posicionamento do ângulo α (AP) foi de 64,13o(± 4,29o) e do ângulo β (perfil), de 57,28o (± 4,41o). A média de posicionamento tibial foi de 41,99% (± 5,14%). O enxerto do LCA foi inserido no côndilo lateral do fêmur e a média em porcentagem de posicionamento no quadrante verde foi de 62%, no quadrante amarelo, de 37% e de 1% no vermelho.CONCLUSÕES: ...

Cálculo da mínima diferença clínica importante dos escores Lysholm e IKDC após reconstrução do ligamento cruzado anterior

Revista Brasileira de Ortopedia

Resumo Objetivo Calcular o valor da mínima diferença clinicamente importante (MDCI) para os escores de Lysholm e International Knee Documentation Commitee (IKDC) na amostra de pacientes submetidos a reconstrução de ligamento cruzado anterior. Métodos Estudo primário, observacional, retrospectivo, analítico, de participantes submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior no período de março de 2019 a dezembro de 2020, pelo mesmo cirurgião, com seguimento mínimo de 6 meses, análise da função do joelho no período pré e pós-operatório pelos escores de Lysholm e IKDC, e resposta a uma pergunta âncora aos 6 meses de seguimento pós-operatório, para o MDCI de cada escore. Resultados Participaram do estudo 59 pacientes, com média de idade de 27,1 ± 5,7 anos. Na comparação dos escores pré- e pós-operatórios de todos os grupos, observa-se aumento dos valores com significância estatística após a intervenção. A MDCI foi de 5,5 para o escore de Lysholm, não tendo sido possível determinar...

Protocolo de reabilitação para as reconstruções isoladas do ligamento cruzado posterior

Revista Brasileira de Ortopedia, 2012

Os autores declaram inexistência de conflito de interesses na realização deste trabalho / The authors declare that there was no conflict of interest in conducting this work Este artigo está disponível online nas versões Português e Inglês nos sites: www.rbo.org.br e www.scielo.br/rbort This article is available online in Portuguese and English at the websites: www.rbo.org.br and www.scielo.br/rbort

Protocolo de reabilitação acelerada após reconstrução de ligamento cruzado anterior - dados normativos

Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2009

OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos com o protocolo de reabilitação acelerada, adaptado às condições de clínica, em pacientes submetidos à operação de reconstrução do ligamento cruzado anterior. MÉTODOS: Foram incluídos 30 pacientes, praticantes de atividade esportiva recreacional, submetidos à operação de reconstrução do ligamento cruzado anterior por meio do tendão patelar. Todos fizeram a reabilitação com o mesmo protocolo de tratamento e no mesmo local. A avaliação isocinética em diferentes ângulos foi realizada antes da operação e no 4° mês de pós-operatório utilizando dinamômetro isocinético computadorizado da marca Cybex Norm. RESULTADOS: As avaliações no pré-operatório em média demonstraram: pico de torque flexor 93% a 60°/s e 97,3% a 180°/s; extensor 87,3% a 60°/s e 94,7% a 180°/s; potência nos músculos flexores de 93,3% e nos extensores de 96,7%; trabalho muscular dos flexores de 91,7% e nos extensores de 90,3%; o ângulo do pico de torque flexor de 28,7°, na musculatur...

Avaliação da reconstrução do ligamento cruzado anterior em pacientes com idade acima de 45 anos

Rev Bras Ortop, 2001

Anterior cruciate reconstruction analysis in patients older than 45 The authors reviewed results and complications of the anterior cruciate ligament reconstruction in middle-aged patients. They analyzed retrospectively 32 patients (29 men and 3 women) older than 45 (mean age = 51.2 ys) submitted to arthroscopically assisted anterior cruciate ligament reconstruction, from 1995 to 1999, using medial flexor tendons as graft. The period of existence of the ligament lesion before surgery varied from two weeks to 17 years (mean = 2.6 years); most patients (65%) routinely practiced sports activities. 37% of the patients had problems during the rehabilitation, which did not objectively interfere with the rehab program, that varied from two to 12 months (mean = 5.6 m.). There were four (12.5%) postsurgical cases of complications, all successfully treated, one case (3.1%) of ligament laxity that interfered with the long term result. The authors achieved good results in 96.9% of the studied cases, allowing to conclude that this surgical technique shows satisfactory outcome when performed in this age group.