Recuperação Avançada De Óleos Pesados Por Injeção Em Emulsões Diluídas De Óleo Em Água (original) (raw)
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Recuperação De Óleo Mediante a Injeção De Surfactante e Solução Polimérica
2018
Neste trabalho e efetuada a simulacao numerica do deslocamento de oleo contido em um reservatorio do tipo ¼ de five-spot , a partir da injecao de bancos de surfactante / solucao polimerica aquosa. E utilizado o software academico UTCHEM ® – University of Texas Chemical Compositional Simulator para resolver o conjunto de equacoes do escoamento de fluidos no meio poroso. Diversos parâmetros sao alterados e seu efeito na producao acumulada de oleo e apresentada e analisada. Os resultados mostram que o aumento da producao e favorecida com o aumento das concentracoes de surfactante e de polimero na solucao deslocante. Por outro lado, efeito negativo na producao e observada para oleos pesados, teores elevados de agua no reservatorio e porosidade cada vez maior, aumentada de forma isolada. O breakthrough de oleo, depende de diversos parâmetros principalmente da concentracao de surfactante.
Microemulsões aplicadas ao tratamento de Óleos isolantes
2006
Óleos lubrificantes naftênicos são usados em transformadores tem com a finalidade de promover um isolamento elétrico e agir como fonte dissipadora de calor. A temperatura de trabalho destes óleos está entre 60 a 90°C e sua vida útil é de em média 40 anos. Nesta temperatura, durante o serviço, ocorre a degradação do óleo, onde uma pequena fração de compostos polares é formada. A presença desta fração pode provocar falhas e a perda das propriedades físicas, químicas e elétricas do óleo, impossibilitando o uso do transformador. A remoção destes compostos permite que o óleo isolante oxidado possa ser novamente utilizado, sem causar prejuízo ao equipamento. Nestes contexto, este trabalho propõe-se a investigar a utilização de tensoativos e microemulsões, como extratantes, e a diatomita modificada, como adsorvente, na remoção dos compostos polares existentes nos óleos oxidados de transformador. A extração foi realizada pelo método de contato simples à temperatura ambiente. O sistema em estudo foi agitado por cerca de 10 minutos, em seguida mantido em repouso à 25°C até completa separação das fases. Por outro lado, os dados de equilíbrio de adsorção foram obtidos utilizando um sistema em batelada para as temperaturas de 60, 80 e 100 o C. As técnicas analíticas de IAT (Índice de Acidez Total) e espectrofotometria no infravermelho foram utilizadas no acompanhamento dos processos de degradação e recuperação dos óleos degradados. Os resultados obtidos indicam que o sistema de extração por microemulsão utilizando triton X114 mostrou-se ser o método mais eficiente na remoção dos compostos polares, com redução no índice de acidez total (IAT) de 0,19 para 0,01 mg KOH/g. Este valor se encontra dentro dos limites especificados para um óleo de transformador novo (IAT máximo = 0,03 mg KOH/g). Nos estudos de adsorção, os maiores valores de capacidade de adsorção foram de 0,1606 meq.g/g na adsorção convencional usando bauxita natural e de 0,016 meq.g/g para o sistema diatomita/tensiofix 8426. Comparativamente, neste caso, observou-se um forte efeito negativo apresentado sobre o fenômeno adsortivo devido ao processo de impregnação com microemulsão.
Estudo Da Injeção De Água Na Recuperação Melhorada De Petróleo: Efeito Da Salinidade e Surfactante
2000
Dedico este trabalho a vocês que sempre me fizeram acreditar na realização dos meus sonhos: Agradecimento Agradeço a Deus em primeiro lugar, por estar comigo em todos os momentos, por acompanhar-me e brindar-me força, coragem e sabedoria nos momentos mais difíceis, para questionar realidades е propor sempre novas possibilidades. A minha mãe linda, irmãzinhas e namorado, obrigada pela paciência, pelo incentivo, pela força е principalmente pelo carinho. Valeu а pena toda distância, todas as renúncias. Hoje estamos colhendo, juntos, os frutos deste esforço. Esta vitória é muito mais suas do que minha. Ao meu orientador, professor Márcio da Silveira Carvalho, o fato de me ter dado a oportunidade de realizar este trabalho. Agradeço-lhe a confiança demonstrada e pela orientação durante o desenvolvimento do trabalho. Ao meu co-orientador professor Vladimir Alvarado pela paciência, tempo, apoio e por compartilhar seu valioso conhecimento no desenvolvimento deste trabalho. Aos profissionais do grupo de trabalho do professor Márcio da Silveira Carvalho, ao Felicle e à Ranena, por sua amizade e ajuda valiosa e incondicional nas inúmeras dificuldades em que enfrentei. Aos professores Santiago Drexler e Aurora Pérez pelas orientações e esclarecimentos fundamentais para a culminação deste trabalho. Ao Thiago Pereira e Gabriel Natan da PUC, por sua amizade e apoio durante os primeiros passos deste trabalho. A Eduardo Manrique, pelo apoio e amizade incondicional, sempre estarei grata com você. A minha amiga de luta Ruby Hernandez, pelo apoio companhia e conselhos. PUC-Rio -Certificação Digital Nº 1212814/CA Aos meus colegas e amigos da PUC, pela amizade e apoio, em especial ao José, Tálita, e Luis. À Banca examinadora, pelas observações contribuídas ao presente trabalho.
2016
De modo geral, à medida que campos de petróleo envelhecem a quantidade de água produzida aumenta. Este incremento tende a acarretar o surgimento de situações indesejáveis, como a produção de emulsões estáveis e muito viscosas, que para serem bombeadas requerem equipamentos de maior capacidade, além de, demandarem maior quantidade de energia para processamento. Do ponto de vista da elaboração de projetos, outra desvantagem consiste nos desvios encontrados nos cálculos termo-hidráulicos de tubulações em decorrência da utilização de informações inadequadas no que tange às propriedades reológicas das emulsões. Previsões inadequadas podem ocasionar dimensionamentos incorretos de equipamentos com potenciais impactos econômicos. Neste trabalho, com o intuito de avaliar algumas das principais correlações empíricas destinadas à previsão das viscosidades de emulsões do tipo água em óleo (A/O) e presentes em dois dos mais proeminentes simuladores de escoamento multifásico (OLGA ® , PIPESIM ®), foram coletadas 4 (quatro) amostras de óleos oriundas de poços de petróleo de campos terrestres do Norte Capixaba, com grau API entre 13 e 23, e, por meio da técnica de planejamento de experimentos, foram avaliadas as significâncias dos fatores temperatura, fração volumétrica da fase dispersa e taxa de cisalhamento sobre as viscosidades relativas das emulsões. O efeito da fração volumétrica da fase dispersa mostrou-se de grande significância, enquanto, os efeitos da temperatura e da taxa de cisalhamento mostraram-se insignificantes. Por meio de testes adicionais foi possível comparar correlações empíricas propostas na literatura e concluir que as correlações de Brinkman (1952), Vand (1948) e Pal e Rhodes (1989) apresentaram resultados satisfatórios para previsão do comportamento de emulsões produzidas por poços produtores de óleos pesados.
Microencapsulamento De Óleos Essenciais: Conceitos e Aplicações
A Produção do Conhecimento na Engenharia Química, 2019
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Uso De Membranas Cerâmicas Microporosas Na Produção De Emulsões Óleo De Girassol Em Água
Anais do XX Congresso Brasileiro de Engenharia Química, 2015
RESUMO -Emulsificação com membrana é um método simples quando comparado aos métodos convencionais e tem recebido atenção crescente ao longo dos últimos anos, com aplicações potenciais em muitas áreas. Neste estudo foi avaliado o preparo de emulsões óleo/água (O/A) em sistema de microfiltração tangencial utilizando membranas cerâmicas com tamanho de poros 0,2 e 0,8 µm, óleo de girassol como fase dispersa e soluções de água e polissorbato 80 como fase contínua. O tamanho, a distribuição de tamanho de gotas e a estabilidade das emulsões foram avaliados em função da concentração de óleo (10% a 20%), concentração de surfactante (1% a 4%), a velocidade tangencial (0,12 m·s -1 a 0,24 m·s -1 ) e a pressão de operação (1 bar a 3 bar). O processo de emulsificação com membrana permitiu se obter emulsões com D 3,2 variando de 2,9 a 16 µm e amplitude das distribuições (span) entre 1,5 e 7,0. Os resultados podem ser explicados por uma influência direta do tamanho dos poros da membrana e pelos parâmetros estudados, sendo que, todos mostraram ter influências significativas no processo de emulsificação. As emulsões produzidas com a membrana de 0,2 µm apresentaram a maior estabilidade e D 3,2 e spans menores que as emulsões obtidas pelo método convencional utilizando rotor-estator.