Quando foto-graphias (re)apresentam significações míticas do imaginário (original) (raw)

Uma Leitura da Gíria Imagética na Pichação e no Grafite

2021

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Imagem-conceito, a indomável orgia dos significados

O prelúdio "O viajante reconhece o pouco que é seu descobrindo o muito que não teve e o que não terá" (Calvino, 1990, p. 29). Como a dor gélida de um punhal sem dó, um discurso parece sempre ser isso, a descoberta e a certeza do muito que lhe escapa, que renuncia, que sentencia a significar pela ausência. Dizer é sempre ser parcial, é sempre um olhar marcado de existência-experiência, é sempre construir uma versão calcada em saberes que se acreditam prováveis. Assim, o pensar, o organizar, o construir, o enunciar, sempre implicam seleções e combinações que tendem a refletir as 'grandes verdades' de uma época; que tendem a contemplar os paradigmas construídos a partir de escolhas, de convenções, de conhecimento. No entanto, não se têm garantias de que a capacidade gnosiológica do ser humano possa, em algum momento, chegar às verdades inquestionáveis. Antes, a sua faculdade de ser falível imprime o caráter de falibilidade 2 a todo o seu fazer. Daí a necessidade de se estar sempre em estado de alerta, questionando e, sempre que necessário, reciclando o conhecimento que parece estar acabado e cristalizado. A essa luz, e tomando-se como referência os processos de construção do conhecimento, infere-se pela necessidade de se revisar, em determinados momentos, os conceitos que se apresentam como basais nos processos teórico-práticos. Mas, embrenhar-se no pantanoso ambiente dos conceitos, sempre é

Imaginação e Dimensão Simbólica Da Imagem

Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación

O presente artigo propõe uma reflexão acerca da relação entre imagem simbólica, narratividade e imaginação, tratando das consequências do esvaziamento simbólico da imagem na sociedade mediática. A partir de uma discussão bibliográfica e teórica, aponta para as relações existentes entre narratividade e imagem nas sociedades arcaicas, analisando esse processo de esvaziamento e propondo o resgate da imaginação como uma poderosa estratégia de resistência e criatividade emancipadora. PALAVRAS-CHAVE: IMAGEM; NARRATIVIDADE; SÍMBOLO; IMAGINAÇÃO.

Imagens da ficção e entrecruzamentos teórico-ficiconais

Este estudo pretende dar rendimento a uma indagação epistemológica, enunciadas no corpo do estudo, a respeito de dois poemas nacionais e contemporâneos: Teia e Crustáceo. Por Imagens da ficção entendemos que o trabalho teórico tem mais êxito quando evita generalizações e se detém sobre um determinado corpus, no nosso caso, os referidos poemas. Por entrecruzamentos teórico-ficcionais entendemos que podemos dar rendimentos a nossa leitura com o auxílio de outras leituras, neste caso: o corpus teórico, para propor um diálogo entre o ficcional e o teórico.

Nas representações, imagens e imaginários

Revista Memorare

O presente artigo tem por objetivo pensar a relação entre imagens, representações e imaginários. As imagens podem alimentar representações que definem imaginários. Os imaginários são bacias semânticas de onde jorram representações em forma de imagens. Imagens, imaginários e representações se retroalimentam, se interpenetram, se confundem; são senhas sem as quais não se pode pensar a comunicação, mesmo a vida em sociedade. Para refletir sobre as relações complexas entre tais noções, neste estudo trabalhou-se com o aporte teórico de Georg Simmel, Serge Moscovici, Gilbert Durand e Michel Maffesoli, numa perspectiva compreensiva.

Traduções figurais e o museu imaginário

A partir de um exame da cena final de Zabriskie Point (Antonioni, 1970) e da noção de figural (LYOTARD, 1971), analisaremos diversas noções correlatas que enfatizam a autonomia das imagens frente aos imperativos da narrativa cinematográfica: o número musical (SUTTON, 1981), o conceito estendido de moving-picture dance (CARROLL, 2001), a fotogenia (EPSTEIN, 1974), o punctum (BARTHES, 1984), o sentido obtuso (BARTHES, 1990) e o excesso cinemático (THOMPSON, 1977). Estabelecido o contato entre essas noções, proporemos a ideia de "modulação narrativa" que, a nosso ver, compreende não apenas a força plástica da imagem como também o potencial elástico da própria narrativa cinematográfica. Por fim, recorreremos à metáfora do museu imaginário (LEFEBVRE, 1997) para compreender de que modo a figura, entre a narrativa, a materialidade fílmica e a experiência de um espectador singular, se manifesta a partir de um filme.

Reconfigurações do imaginário na contemporaneidade

Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana

Sephora de Pesquisa sobre o moderno e o contemporâneo. Este é um artigo de livre acesso, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte sejam citados/This is an open-access article, which permites unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the author and source are credited.

O IMAGINÁRIO E A ICONOGRAFIA MONETÁRIA

Abstract: the paper aims at studying a secondary role the raw material and even the ideological concerns, so important ideologically. The numismatic collection stored at the National Historical Museum at Rio de Janeiro, Brazil, serves to show how images were used as propaganda for imperial rule. Key-words: coins, empire, ideology.

Acerca do valor simbólico das imagens técnicas

Culturas Midiáticas

Este artigo discute limites e possibilidades de realizar uma interpretação simbólica das imagens técnicas. São apresentadas definições de imaginário, bem como distinções e convergências entre imagens simbólicas, visuais, técnicas, endógenas e exógenas. Isso é feito com base em obras dos seguintes teóricos da imagem: Aumont, Belting, Debray, Durand, Eliade, Flusser e Maffesoli. As considerações finais apontam para a necessidade de localizar as imagens simbólicas catalisadas por imagens técnicas no trajeto entre as pulsões biopsíquicas e as coerções sociais para saber o quão aberta ao imaginário se encontram. Palavras-chave: Imaginário. Imagem técnica. Imagem simbólica. Trajeto antropológico.