HUMPHREYS, S. C. Anthropology and the Greeks (original) (raw)

HETÁIRA E O SYMPÓSION: relações de gênero em banquetes na Atenas do V e IV século a. C.

Para compreendermos as relações sociais tecidas em consonância com a dinâmica de banquetes (symposia), é preciso atentar a algumas particularidades sobre a festividade e seus participantes. Identificada como figura recorrente em banquetes, as hetáirai ("cortesãs") são elementos importantes para apontarmos as trocas específicas ocorridas durante os banquetes. Este artigo possui a pretensão de indicar sua dinâmica neste espaço de frequência e suas relações afins, além de analisar este circunscrito espaço de trânsito e ação. Como parte importante para a apreciação do tema, serão apresentados um breve comentário sobre a sua expressão imagética e as concepções e considerações a respeito de estudos de gênero que tentam compor um olhar sobre o feminino na História e em particular sobre as cortesãs na Atenas do século V e IV a.C.

CAMINHOS DE SOPRO: DISCURSO XAMÂNICO E PERCURSOS FLORESTAIS DOS HUPD'ÄH

Protected by a shaman’s incantation, the young Hupd’äh travelers pick up the forest trails, embarking on a trek to visit sacred sites in their ancestral territory. Under the mentorship of their elders, these young people engage with the ecological and topographic details of their lands in historical and cosmological context, underscored by discussions of history, mythology, dreams, and shamanic incantations that are interspersed throughout their journey. In this article, we consider the parallels between the two types of travel that are evident in these events – treks through the forest to visit sacred ancestral locations (mountains and caves), and the metaphysical travels of ritual specialists, as detailed in the exegetic texts of the incantations performed to protect the travelers. The features of movement, dislocation between sacred places, and engagement with the flora, fauna, and landscape that are shared by these two travel experiences highlight the close articulation between ritual and more mundane experience for the Hupd’äh, as well as their mutual role in shaping young people’s understanding of their world. Our discussion locates the Hupd’äh and their forest orientation within the broader ‘multiethnic system of shamanic geographies’ (Cayón and Chacon 2014) of the Upper Rio Negro Region.

Social Change in Aegean Prehistory

This volume brings together papers that discuss social change. The main focus is on the Early Helladic III to Late Helladic I period in southern Greece, but also touches upon the surrounding islands. This specific timeframe enables us to consider how mainland societies recovered from a ‘crisis’ and how they eventually developed into the differentiated, culturally receptive and competitive social formations of the early Mycenaean period. Material changes are highlighted in the various papers, ranging from pottery and burials to domestic architecture and settlement structures, followed by discussions of how these changes relate to social change. A variety of factors is thereby considered including demographic changes, reciprocal relations and sumptuary behaviour, household organization and kin structure, age and gender divisions, internal tensions, connectivity and mobility. As such, this volume is of interest to both Aegean prehistorians as to scholars interested in social and materi...

CONTATOS ENTRE GREGOS E EGÍPCIOS NO MEDITERRÂNEO ARCAICO: A FUNDAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DE NÁUCRATIS CONTACTS BETWEEN GREEKS AND EGYPTS IN THE ARCHAIC MEDITERRANEAN: THE FOUNDATION AND THE IMPORTANCE OF NAUKRATIS

CONTACTS BETWEEN GREEKS AND EGYPTS IN THE ARCHAIC MEDITERRANEAN: THE FOUNDATION AND THE IMPORTANCE OF NAUKRATIS, 2019

Durante o período arcaico, o mundo helênico estabeleceu inúmeras colônias pelo Mediterrâneo. As aproximações entre o Egito e a Grécia resultaram na fundação de Náucratis, um entreposto comercial formado por cidades do Leste grego, no Delta egípcio. Entretanto, há diversos debates acerca do período da fundação de Náucratis, onde muitas evidências apontam sua origem no século VII A.E.C., enquanto Heródoto nos relata que fora uma cidade concedida aos gregos no período de Âmasis (570-525 A.E.C.). O que as investigações e análises mais recentes nos dizem acerca do período de fundação desse entreposto? Qual era a importância de Náucratis para as interconexões comerciais no Mediterrâneo antigo? De que forma a análise da cerâmica encontrada no sítio de Náucratis pode contribuir para a compreensão de sua fundação e de seu papel como ponto de contato entre o Egito e o mundo helênico? Com base nos relatos de Heródoto, em pesquisas recentes e em análises de algumas peças de cerâmica, tentarei compreender a origem do entreposto e a sua importância para o mundo antigo.

Série Antropologia

2003

Based on a Sanumá (Yanomami) short story, the article analyses the impact of the gold rush in late twentieth century on the lives of the Sanumá and of the Yanomami in general. It raises issues about the persistence of fables such as the El Dorado in the Amazon from the sixteenth century to the present. It poses the question of the capacity of contemporary anthropology to deal with phenomena that resist empirical scrutiny.

Schiller e os gregos

RESUMO Este artigo pretende mostrar como se articulam o helenismo classicista e a reflexão sobre a poesia moderna na teoria estética de Schiller, com base em uma breve análise de alguns ensaios do autor, levando em conta comentários de E. M. Butler (A tirania da Grécia sobre a Alemanha) e Peter Szondi. ABSTRACT This paper intends to show how Grecism and the consideration about modern poetry are articulated in Schiller's aesthetical theory, based on a brief analysis of some of his essays and on the commentaries of E. M. Butler (The tyranny of Greece over Germany) and Peter Szondi.

HAMILAKIS, Yannis. The Nation and its Ruins: Antiquity, Archaeology, and National Imagination in Greece, (Classical Presences). Oxford University Press, 2007. 352 pp. Reeditado em 2009

Em Tempo de Histórias, 2012

HAMILAKIS, Yannis. The Nation and its Ruins: Antiquity, Archaeology, and National Imagination in Greece, (Classical Presences). Oxford University Press, 2007. 352 pp. Reeditado em 2009.

Ser grego na Época Helenística

2019

A oposição Grego/Bárbaro, actuante, sobretudo na Época Clássica, como topos retórico do discurso da identidade helénica, perde sentido na Época Helenística, na qual se constrói a noção do Grego como cosmopolita, membro de uma comunidade universal baseada na identidade da língua e da cultura.