Sociedade do Cansaço (original) (raw)
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Sociedade Do Cansaço No Contexto Brasileiro Pós Pandemia
Revista Interface Tecnológica
É premente, no contexto brasileiro pós pandemia, o estado de cansaço e o esgotamento dos trabalhadores frente às demandas, às pressões por resultados, à exigência de alto desempenho, autocobranças individuais e dificuldades para se desligarem do serviço e/ou terem mais tempo para fazerem o que gostam em seu momento de lazer. As empresas querem produzir mais com menos recursos, recuperar prejuízos e metas não atingidas, decorrentes do período em que as atividades estiveram paradas. Contribuições filosóficas e culturais esclarecem o assunto, relacionando-o à evolução da própria gestão empresarial, ao neoliberalismo e ao desequilíbrio existente entre teoria e prática, agravado por crises e doenças. Existe um limite para trabalhar sem adoecer? Posto isso, uma revisão bibliográfica pode impulsionar um olhar crítico e conscientizador sobre os impactos na saúde física e mental dos trabalhadores e pensar sugestões de conciliação e melhoria entre gestores e subordinados, já que o cansaço rep...
Resenha Do Livro “Sociedade Do Cansaço”
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação
Byung-Chul Han, autor da obra Sociedade do Cansaço, tradução de Enio Paulo Giachini, Petrópolis – RJ, editora: Vozes, ano de 2015. Filósofo sul-coreano consolidou sua carreira na Alemanha, cursou Filosofia na Universidade de Friburgo e Literatura Alemã, além de Teologia na Universidade de Munique. Atua como professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim e autor de diversos livros como “Sociedade Paliativa” e “Sociedade da Transparência”.
A Sociedade Do Cansaço Na Pauliceia De Luciana Tonelli
Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura, 2020
Flagrantes do tempo: poema-reportagem na pauliceia, de Luciana Tonelli, pode ser considerado como um conjunto de poemas que, apesar das singularidades, compõem uma unidade, nomeada pela poeta “poema-reportagem”. Lido como um percurso por São Paulo, o livro expõe, pelo olhar do sujeito lírico voyeur, o cotidiano urbano capitalista, em que o tempo é fragmentado e, ora os indivíduos estão submetidos à voracidade e à velocidade das horas, ora ao tempo que permite a deriva do olhar. Neste trabalho, pretende-se, a partir de poemas selecionados, refletir sobre como a configuração da urbe capitalista contemporânea limita as vidas dos cidadãos, dando forma ao que Byung-Chul Han denomina sociedade do cansaço. Por uma abordagem transdisciplinar dos estudos literários, busca-se perceber na lírica de Luciana Tonelli como o sujeito urbano é representado em sua exaustão, bem como em condições favoráveis para a reinvenção de suas vidas. PALAVRAS-CHAVE: Luciana Tonelli. Sociedade do cansaço. Sujeito...
Sociedade do Cansaco CHU HAN ANEXOS
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Fênix - Revista de História e Estudos Culturais, 2007
Este trabalho analisa a relação história e fotografia em seus aspectos teóricos e metodológicos, com enfoque no cangaço da fase de Virgulino Ferreira da Silva (Lampião) entre 1926-38. Há imagens fotográficas de Lampião e seu bando em pelo menos duas ocasiões: a primeira, em 1926, quando esteve em Juazeiro, Ceará, para encontro com Padre Cícero. Na segunda ocasião, em 1936, o mascate Benjamim Abrahão Botto filmou Lampião e seu bando no deserto do Raso da Catarina. As fotografias mostram os cangaceiros em cenas da vida cotidiana, em poses de guerra, rezando, lendo. Tal aparato fotográfico expõe um conjunto de representações do cangaço. Duas questões são colocadas: qual o lugar da imagem fotográfica enquanto evidência histórica? Quais são os limites e as possibilidades da iconografia fotográfica do cangaço?
Este artigo apresenta uma breve introdução das ideias de Comte e Durkheim, representantes da sociologia positivista, e sua interação com o momento histórico e político particular que viveram na França: as transformações sociais do séc. XIX e início do XX, as ideias iluministas, a burguesia nascente. No contexto revolucionário pósrevoluções Francesa e Industrial, a sociologia positivista formulou um pensamento e uma prática estabilizadoras, que buscavam evitar novas rupturas. Propunham a manutenção da ordem e a contenção das paixões. Esse ideário tem um contorno político-ideológico de apoio às conquistas da burguesia e refreamento de movimentos contraditórios a ela. Palavras-chave: Positivismo. Teoria dos Três Estados. Fato Social. Anomia. Normal e Patológico. Moralização. . ABSTRACT This article presents a brief introduction to the ideas of Comte and Durkheim, representatives of positivist sociology, and their interaction with the particular political and historical moment they lived in France: the social transformations of the 19th and early 20th centuries, the Enlightenment ideas, the rising bourgeoisie. In this revolutionary context that followed the French and Industrial Revolutions, the positivist sociology delivered a stabilizing thought and practice that aimed to avoid new disruptions and to this aim proposed the maintenance and order and the restraint of passions. This positivist thinking has a political-ideological outline that supports the achievements of the bourgeoisie and refrains the movements that are contrary to it.