A Escrita Em Entremeio Com a Oralidade (original) (raw)
Related papers
Oralidade e Letramento Na Sala De Aula
Revista Letras, 2010
do Paraná. 1 Ver, por exemplo, quadro descrito em KUEIMAN (1992). 2 Na formação de professores de línguas estrangeiras há uma grande preocupação com a oralidade, mas aqui me interessa a formação do professor de Português para falantes nativos.
Relações Entre Oralidade e Escrita Na Comunicação
Miscelânea: Revista de Literatura e Vida Social
Este artigo problematiza a comunicação enquanto fenômeno de oralidade e escrita cuja relação circular constitui uma força dinâmica. Partimos de um símbolo dos povos akan (grupo étnico da Costa do Marfim e de Gana), denominado sankofa, que significa “nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou para trás”. Buscamos nele identificar a complexidade do símbolo, seu enraizamento numa cultura da oralidade e a gestualidade de ancestralidade africana, assim como a força do traço escrito, revendo vários conceitos sobre as formas de comunicação ditas “primitivas”.
Oralidade e escrita: uma revis�o
Cadernos De Pesquisa, 2006
O artigo faz uma revisão crítica dos estudos que se dedicam à análise das relações entre oralidade e escrita e às supostas conseqüências da introdução ou difusão da escrita e da imprensa em sociedades e em grupos sociais. Para isso, os autores caracterizam a emergência do campo de estudos sobre o tema, suas principais abordagens e seu estágio atual. COMUNICAÇÃO VERBAL-ESCRITA-RELAÇÕES SOCIAIS ABSTRACT ORALITY AND LITERACY: A REVIEW. This article is a critical review of studies which dedicated themselves to analyze the relationship between orality and writing and the alleged consequences of the access or dissemination of both writing and press in societies and social groups. Bearing this in mind, the authors describe the emergence of a field of studies on the subject, its main approaches and current stage. VERBAL COMMUNICATION-WRITING-SOCIAL RELATIONS
PontodeAcesso, 2022
O artigo apresenta uma abordagem inovadora ao demonstrar que manuscritos também são passíveis de servir como objeto de estudo a depreensão de marcas de proveniência. Procedeu-se a bibliografia material de dois manuscritos pertencentes ao Acervo do Mosteiro de São Bento da Bahia: a) Um exemplar seiscentista da obra Fusce iudicia Duns Scotus, de autoria do Frei Nicolau de Orbellis, apresenta ex libris manuscrito do frei Benedicti de Jesu; b) A obra Don Severini Boethii viri illvstris de consolatione philosophiae libri quinque, luculentissimis Iohannis Murmelii, de Rodolphi Agricolae, foi ao prelo em Colônia, na oficina de Eucharii Ceruicorni. A publicação traz a data de 1535, e o exemplar apresenta, pelo menos, seis potenciais indicações de posse lançadas na parte interna da capa, na página de rosto e na guarda posterior. Contatou-se em ambos manuscritos analisados a presença de marginálias e ex-libris, no entanto o segundo manuscrito apresentou o diferencial de conter carimbo de prop...
Oralidade e escrita: uma revisao
O artigo faz uma revisão crítica dos estudos que se dedicam à análise das relações entre oralidade e escrita e às supostas conseqüências da introdução ou difusão da escrita e da imprensa em sociedades e em grupos sociais. Para isso, os autores caracterizam a emergência do campo de estudos sobre o tema, suas principais abordagens e seu estágio atual. COMUNICAÇÃO VERBAL -ESCRITA -RELAÇÕES SOCIAIS ABSTRACT ORALITY AND LITERACY: A REVIEW. This article is a critical review of studies which dedicated themselves to analyze the relationship between orality and writing and the alleged consequences of the access or dissemination of both writing and press in societies and social groups. Bearing this in mind, the authors describe the emergence of a field of studies on the subject, its main approaches and current stage. VERBAL COMMUNICATION -WRITING -SOCIAL RELATIONS Cadernos de Pesquisa, v. 36, n. 128, p. 403-432, maio/ago. 2006 1. A galáxia de Gutenberg (McLuhan, 1972). 2. O pensamento selvagem (Lévi-Strauss, 1983). 3. "As conseqüências do alfabetismo" (Goody, Watt, 1963, não traduzido para o português). 4. Prefácio a Platão (Havelock, 1997). Cadernos de Pesquisa, v. 36, n. 128, maio/ago. 2006 Oralidade e escrita...
Entre O Oral e O Escrito: A Criação De Uma Oralitura
Babel Revista Eletronica De Linguas E Literaturas Estrangeiras, 2012
RESUMO: O objetivo deste artigo é realizar reflexão sobre o conceito de oralitura, conforme é defendido pelos escritores das Antilhas, e as questões que giram em torno da relação entre o oral e o escrito. Também serão apresentadas questões relativas à formação da identidade cultural e como os antilhanos se inserem nessa discussão, bem como a forma pela qual estes escritores se apropriam do conceito de oralitura para justificar a criação de uma literatura local que represente as tradições e o modo de ser do antilhano, e que registre a memória coletiva local. Palavras-chave: Oralitura. Memória. Identidade. RÉSUMÉ: Le but de cet article est réaliser réflexion sur les théories liées à l'idée d'oraliture, la façon comme elle est connue entre les écrivains des Antilles, et les questions qui sont autour de cette relation entre l'oral et l'écrit. Aussi il sera présenté les questions qui font références à la formation de l'identité culturel et comme les antillaises sont mis dans cette discution, bien comme le moyen pour lequel ces écrivains prennent la définition d'oraliture pour justifier la création d'une littérature du lieu qui represente les tradictions et la façon d'être du antillain, et que marque la mémoire colective de la région.
Oralidade e cortesia nas cartas entre escritores
2012
A lingua e utilizada na comunicacao sob a forma de enunciados concretos realizada por integrantes de uma determinada esfera da comunicacao discursiva. Para Bakhtin (2006, p.265) “distanciar-se do estudo do enunciado debilitara as relacoes da lingua com a vida”. Assim, baseados nas pesquisas sobre cortesia verbal e preservacao d e face, podemos dizer que Mario de Andrade e Manuel Bandeira, enunciadores das cartas contidas em Itinerarios , objeto de nosso estudo, utilizam-se de estrategias discursivas modalizadoras para se aproximar do interlocutor, Alphonsus de Guimaraens Filho e isso os mantem na mesma esfera do jovem escritor. Tais marcas, tambem nos levam a classificar o genero ‘cartas entre escritores’ como hibrido em relacao ao continuum – Oralidade e escrituralidade - estabelecido por Koch e Oesterreicher (2007).
ESAD -Escola Superior de Artes e Design ESG -Escola Superior Galleacia O signo grafado é a unidade de um discurso sistematizado, traduzido na percepção e aquisição de um processo de desenho específico, operacionalizado nos diferentes modos e suportes de inscrição. A escrita enquanto desenho tem uma dimensão concreta, materializada, pensada e definida na respectiva sequência e organização do traçado dos diferentes signos. O desenho encontra-se na fundação da prática gráfica. A correspondência entre desenho e escrita atinge o seu expoente na arte caligráfica, uma vez que o resultado final da acção entre escrevente e instrumento de escrita, tem como principal objectivo a excelência gráfica. O cálamo, a pena e o estilete, eram os instrumentos utilizados para o desenho das letras. A matéria subjectiva mais comum era o papiro, tábuas enceradas, cerâmica e lâminas em metal. Reportamo-nos aos escribas da Idade Média e, particularmente, aos da Renascença, na época em que se estudavam e propunham diferentes formas de escrita-desenho. Na Renascença, a compreensão do desenho como ferramenta específica da grafia e da arte caligráfica, atingiu o auge, assistindo-se ao aparecimento de formas de grafias mais livres que a dos séculos seguintes, durante os quais se foi verificando uma institucionalização ao nível dos seus parâmetros formais. Na actualidade, a escrita grafada manualmente não se rege por qualquer padrão gráfico ou cânone artístico. O sentido da visão
Oralidade, Letramento e Identidade
Dialogos Pertinentes, 2013
Este texto apresenta resultados parciais de pesquisa em andamento de Iniciação Científica realizada na Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara. O objetivo do estudo é refletir sobre a prática de escrita de internautas em dois sites sertanejos, cujo produto cultural tem características típicas da tradição oral. Neste artigo, nossa proposta é apresentar reflexão sobre estudos que abordam as relações entre oralidade, letramento e identidade. Trata-se, portanto, de um estudo bibliográfico. Os resultados apontam para a necessidade de se abordarem questões relativas à fala e escrita como parte das práticas sociais realizadas pelos sujeitos, as quais envolvem: meios materiais (suportes de textos); formas de circulação; valores ideológicos atribuídos a esses usos; identidades dos sujeitos.