Práticas socioculturais, patrimônio cultural e territórios (original) (raw)
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Prefácio: Culturas do território e territórios da cultura
2015
O dossie “Culturas do territorio e territorios da cultura” apresenta artigos sobre a relacao dessas dimensoes nas esferas social, simbolica e espacial, emergindo configuracoes socioespaciais diversas que alguns autores acreditam ser melhor compreendidas atraves da categoria territorialidade
Patrimônio Cultural e espaços sociais
2020
Ao longo do presente volume, são apresentados trabalhos (apostando alguns na cooperação autoral entre ambos os lados do Atlântico) que analisam o Património em distintas perspectivas e que se expressa, como acima se assinalou, em diferentes categorias, assentando essas abordagens em instrumentação teórica, formal e prática que confirma a sua pertinência.Universidade de Évora; CIDEHUS - Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (UIDB/00057/2020); FC
Cultura e dinâmicas territoriais
A produção histórico-espacial de um território “(re)urbanizado”: o Lago da Perucaba, Arapiraca-Alagoas-Brasil............................................, 2021
ABSTRACT: This work proposes considerations based on a historical-spatial description of the Lago da Perucaba territory, located in Arapiraca-Alagoas-Brazil. The objective of this work is to rescue and describe social and spatial processes that occurred in that location, linked to the production of urban space in its surroundings, observing ways of appropriation of space by social agents over time. Methods includes: qualitative research; literature review; documents review and field observations. KEY-WORDS: Urban space, Territory, Production and Appropriation, Lago da Perucaba, Arapiraca-AL-BR.
Territórios culturais e espaços pós-nacionais
Cultura, 2018
Art does not predict the future, but rather demonstrates the transitory character of the present. Boris Groys Discutir a arte e a literatura brasileiras hoje implica, inevitavelmente, falar da circunstância determinante em que se inserem, nesta segunda década do século XXI, o espaço e tempo das trocas globais, de circulação mundial da arte, de um mercado artístico e editorial globalizado, marcas do que identificamos como o Contemporâneo. É nessa condição de contemporaneidade que a literatura brasileira está sendo prioritariamente produzida. É como arte globalmente contemporânea, sobretudo, que essa literatura quer ser lida, divulgada e consumida, e é daí que parte minha presente reflexão. Territórios culturais e espaços pós-nacionais Cultura, vol. 37 | 2018 12 É nesse momento que o pensamento crítico se faz necessário, imprescindível, colado à produção artística, concomitante como pode ser na contemporaneidade. Tal reflexão crítica, para ter sentido e dialogar com as novas possibilidades, precisa, porém, ser também contemporânea, recorrendo a novas categorias, novo vocabulário talvez, afastada de categorias modernas, canônicas e nacionais.
Subverter o patrimônio cultural. Periferia e participação social
Terra Livre, 2022
O artigo busca apresentar e debater os resultados de um processo participativo de identificação e mapeamento do patrimônio cultural da periferia do município de São Paulo. Realizado a partir da metodologia dos Inventários Participativos e em parceria com organizações do movimento social, universidade pública e coletivos culturais, o levantamento mostra a diversidade e riqueza de um patrimônio cultural cujos fundamentos se encontram na história da luta e resistência das classes trabalhadoras da periferia. Considerando que as políticas de preservação historicamente programaram a ausência da classe trabalhadora e da periferia no conjunto da memória nacional a ser valorizada, o presente trabalho caminha em sentido contrário, buscando subverter a forma hegemônica de pensar e fazer o patrimônio cultural.
Território, Museus e Sociedade
Coleção Museus, Memória e Cidadania, 2018
Diante do avanço e do fortalecimento do neoliberalismo em todo o mundo, não é possível discutir as estreitas relações entre território, museus e sociedade na contemporaneidade sem que se amplie o alcance do olhar e da análise. É preciso incorporar também a perspectiva dos que hoje lutam e resistem à precariedade imposta pelo sistema capitalista globalizado e ao modelo excludente da cidade-empresa/cidade-criativa disseminado com a vitória neoliberal das últimas décadas. A museologia social, nos termos como a praticamos e pensamos, escova o museu e a própria museologia a contrapelo, afirma a dignidade das classes populares, a potência dos povos indígenas e dos povos afro-brasileiros, a força dos movimentos feministas e LGBTI, a ecologia dos saberes e a mobilização dos afetos poéticos e políticos a favor da potência da vida. A museologia social, como aqui é compreendida, está inteiramente a serviço da vida. Fica o que significa.