Zoneamento Ecológico Experimental Do Estado Do Paraná Segundo O Sistema De Zonas De Vida De Holdridge (original) (raw)

Classificação Do Estado Do Rio Grande Do Sul Segundo O Sistema De Zonas De Vida De Holdridge

Ciência Florestal

O clima é a síntese de elementos meteorológicos observados durante um longo período de tempo e possui estreita relação com a vegetação. A classificação climática de Holdridge define zonas de vida representativas para as diferentes regiões da Terra, que refletem a conjuntura destes elementos meteorológicos. Este trabalho objetivou a classificação do estado do Rio Grande do Sul segundo este sistema, visando comparar com a classificação climática de Köppen, bem como as fitogeografias do estado. Com base em uma série histórica não contínua mínima de 25 anos, de 1950 a 1990, de dados pluviométricos e de temperatura, associados às variáveis de latitude e altitude, foi possível calcular e determinar as zonas de vida individualmente para os 496 municípios do estado. Oito zonas de vida foram encontradas, das quais se destacaram: floresta úmida temperada basal (74,0%); floresta muito úmida/floresta úmida temperada basal (13,8%); e floresta úmida/floresta muito úmida temperada basal (8,0%). A ...

Validação do zoneamento ecológico do estado do Paraná para produção de sementes de soja

Revista Brasileira de Sementes, 2005

Em determinadas regiões do Estado do Paraná, o baixo potencial de germinação, atribuído às condições climáticas desfavoráveis, durante o período de maturação da soja, é o principal fator de eliminação de lotes de sementes. Objetivando avaliar a dimensão do problema o estudo visou determinar as regiões mais aptas do Paraná para produção de sementes de soja de elevado padrão fisiológico. Para tal, foram coletadas 121 amostras de sementes da cultivar BR 16 (1996/97, 1997/98 e 1998/1999) e 119 amostras da cultivar BRS 133 (1999/2000, 2000/2001 e 2001/2002). Os parâmetros tomados por base para analisar a qualidade das sementes foram: germinação (%), vigor (TZ 1-3), viabilidade (TZ 1-5), deterioração por umidade (TZ 6-8), dano mecânico (6-8) e lesões de percevejos (TZ 6-8). Para interpretação dos dados, o estado do Paraná foi dividido em três regiões ecológicas: T1, temperatura média do mês mais quente (Fevereiro) >24ºC; T2, temperatura média entre 22 e 24ºC; T3, temperatura média<2...

Zoneamento De Risco De Incêndios Florestais Para O Estado Do Paraná

FLORESTA, 2005

O objetivo deste trabalho foi obter o Zoneamento de Risco de Incêndio Florestal para o estado do Paraná (ZRIF-PR), considerando o efeito integrado da presença humana, cobertura vegetal, condições meteorológicas e características topográficas. Para esta análise utilizou-se um Sistema de Informações Geográficas. Foram preparados mapas de risco preliminares para cada uma das variáveis em estudo. Estes mapas foram sobrepostos, e o resultado deste cruzamento de informações resultou no ZRIF-PR. De acordo com o ZRIF-PR, 51,87% da área foi classificada como risco moderado e 30,16% como risco alto. Para a validação do ZRIF-PR, o mesmo foi comparado com o mapa de focos de calor e o mapa das ocorrências de incêndio registradas entre 1991 e 2001. O modelo de integração proposto é o mais indicado para gerar o ZRIF-PR porque emprega maior número de variáveis e foi elaborado a partir de condições ambientais similares às do Paraná. The objective of this research was develop a forest fire risk map t...

Classificação climática para o estado de Minas Gerais segundo as zonas de vida de Holdridge

Journal of Biotechnology and Biodiversity, 2019

O clima exerce notória influência nos processos do planeta, seja no cotidiano das pessoas, na distribuição de espécies vegetais e animais ou nas atividades agroflorestais. Inúmeras classificações foram propostas objetivando determinar o clima de uma região. Em 1947, Holdridge propôs uma classificação utilizando como variáveis a biotemperatura, a precipitação e a altitude, nomeando as suas classes como zonas de vida. Assim, o presente trabalho teve como objetivo classificar o estado de Minas Gerais de acordo com as zonas de vida de Holdridge, bem como comparar com a classificação proposta por Köppen e com a distribuição da vegetação no estado. Para isso utilizou-se uma base de dados meteorológicos, de 25 anos de registros, além da classificação de Köppen e das classes vegetacionais do estado. Foram encontradas nove zonas de vida, sendo as mais representativas: floresta úmida tropical premontana (45,1%), floresta úmida subtropical basal (19,1%) e floresta seca tropical premontana (10,...

Zoneamento de aptidão climática para o algodoeiro herbáceo no Estado do Piauí

Revista Ciencia Agronomica, 2009

Resumo: O zoneamento de aptidão climática para a cultura do algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L. raça Latifolium Hutch) no Estado do Piauí foi realizado para delimitar as regiões com maior potencial climático e que oferecem os menores riscos de frustração da safra. Para isso, foram considerados fatores climáticos e culturais em cenários pluviométricos distintos (anos secos, regulares e chuvosos). Utilizaram-se dados pluviométricos diários de séries com, no mínimo, 20 anos de 136 postos pluviométricos. Adotaram-se os critérios de aptidão recomendados por Varejão-Silva e Barros (2001). A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelo método de Thornthwaite. Os elementos climáticos precipitação (P), temperatura do ar, umidade relativa do ar, nebulosidade, evapotranspiração (ETo) e o índice P/ETo foram espacializados usando o programa Spring. Os resultados encontrados mostraram que o comportamento dos elementos climáticos foi determinante para a definição do zoneamento de aptidão climática do algodoeiro herbáceo no Piauí, notadamente, a variabilidade espacial da precipitação anual ocorrida nos cenários pluviométricos. Independentemente do cenário pluviométrico, os municípios da região Sul e Sudoeste do Piauí, na região dos cerrados, apresentaram aptidão plena ao cultivo do algodoeiro herbáceo. Palavras-chave-Gossypium hirsutum L. Cenários pluviométricos. Índices climáticos. SIG.

Zoneamento agroclimático para o pessegueiro ea nectarineira no Estado do Paraná

2008

RESUMO-O pessegueiro e a nectarineira são culturas com grande potencial climático e de mercado, mas ainda pouco exploradas no Estado do Paraná. O objetivo deste trabalho foi indicar zonas de menor risco climático para produção dessas culturas no Estado do Paraná, utilizando informações climáticas e agronômicas. Para tanto, foram usados dados históricos de 32 estações meteorológicas do IAPAR, para estimar e mapear os riscos de geadas tardias e o total médio de horas de frio (hf) abaixo de 7,2ºC no período maiosetembro. As regiões em que a última geada ocorre antes da fase de floração e com número de horas de frio adequado às exigências das variedades, foram consideradas aptas. Grande parte do norte, oeste e litoral do Paraná não apresenta horas de frio suficientes para as espécies. As áreas localizadas ao sul, com altitudes acima de 800 m, são as mais adequadas. Dentro da área apta, foram classificadas oito zonas, de acordo com a necessidade de frio das variedades de pessegueiro e nectarineira, e a característica de cada região: zona 1 (75 a 150 hf); zona 2 (150 a 200 hf); zona 3 (200 a 250 hf); zona 4 (250 a 300 hf); zona 5 (300 a 350 hf); zona 6 (350 a 400 hf), zona 7 (400 a 450 hf) e zona 8 (> 450 hf). As zonas de menor altitude acumulam menos horas de frio e são recomendadas para variedades com menor necessidade de frio. As zonas de maior altitude, que se apresentam com temperaturas mais baixas, têm maior somatório de horas de frio e são recomendadas para variedades com maior necessidade de frio (> 400 horas de frio). A última geada severa provável ocorre no final de agosto, nas regiões mais frias, e não prejudica a floração do pessegueiro e nectarineira. Os resultados obtidos neste estudo possibilitam a adoção de políticas de incentivo a essas culturas com baixo nível de risco, no Estado do Paraná. Termos para indexação: pêssego, nectarina, geada, horas de frio, zoneamento.

Zoneamento climático para a grevílea (Grevillea robusta) para o Estado do Paraná

Pesquisa Florestal …, 2010

Resumo-A grevílea (Grevillea robusta A. Cunn) é uma espécie arbórea originária da Austrália e foi introduzida no Brasil no final do século 19. Novas progênies foram importadas e testadas pela Embrapa Florestas desde a década de 1990. Apesar do grande interesse em seu plantio no Paraná, até o momento, não há um zoneamento climático ou edafoclimático para a espécie. Foram definidos critérios restritivos e favoráveis ao cultivo da grevílea para o Estado do Paraná: temperatura média anual e temperatura média anual do mês de julho. As áreas mais indicadas para o plantio comercial situam-se no norte, noroeste, oeste e sudoeste, áreas mais quentes do estado. As áreas não recomendadas correspondem às do Planalto de Palmas e Guarapuava e do entorno, bem como de União da Vitória e bacias do Alto Iguaçu e Alto Capivari. As áreas toleradas estão entre as zonas não recomendadas e as zonas preferenciais, e situam-se ao longo de uma faixa central no estado. Termos para indexação: Zoneamento, grevílea, zoneamento climático, Paraná. Climatic zoning for grevilea (Grevillea robusta) for the State of Parana, Brazil Abstract-Grevilea (Grevillea robusta A. Cunn) is a tree species from Australia and was introduced in Brazil in the late 19 Th century. New progenies were imported and tested by Embrapa Forestry since the 90s. Currently there is great interest in planting this species in Parana, but so far there is no edafoclimatic or climatic zoning for the species. The criteria that were defined restrictive and favorable to the plantation of grevílea: average annual temperature and annual average temperature of July. The areas most suitable for commercial plantation located in the north, northwest, west and south, warmer areas of the state. The areas recommended are not those of the Plateau de Palmas and Guarapuava and the environment, as well as Union of Victoria and the Upper Iguaçu basin and High Capivari basin. The areas between zones not recommended and preferred áreas are considered tolerated, and are situated along a strip center in the state Index terms: Grevillea, zoning, climatic zoning, Parana State.

Condições de Vida no Estado do Paraná: Análise Ecológica com Base em Variáveis do Censo Demográfico de 2000

Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, 2004

As condições de vida e as desigualdades sociais exercem poderosa influência nos níveis de saúde das populações. Neste sentido, este estudo, como parte de uma pesquisa que visa a analisar a relação entre condições de vida e mortalidade, apresenta uma proposta de categorização dos municípios do Paraná segundo condições de vida, com base em variáveis do Censo Demográfico de 2000, e analisa o poder discriminatório dos estratos definidos neste trabalho tendo por referência o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M). Foram utilizadas dez variáveis do Censo Demográfico de 2000 e, após a análise de componentes principais e análise de cluster pelo método k-means, construídos cinco estratos (clusters) de municípios segundo condições de vida. Comparando os estratos, por meio de análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey post-hoc, observaram-se desigualdades relativas à infra-estrutura urbana dos municípios (abastecimento de água e coleta de lixo) e de inserção social de seus residentes (renda e escolaridade). Na comparação com o IDH-M, observou-se que os clusters seguem um padrão semelhante, com classificação dos clusters em níveis mais altos de condições de vida à medida que houve aumento do IDH-M, com diferenças estatisticamente significativas, exceto para o componente "longevidade" do IDH-M. Os resultados indicam que os estratos construídos apresentaram poder discriminatório em relação às condições de vida, tendo como base as variáveis analisadas. Palavras-chave: Condições de vida. Iniqüidade social. Desenvolvimento da comunidade. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 25, p. 73-80, jan./dez. 2004

Zoneamento edafoclimático de Pinus tecunumanii para o estado do Paraná

2012

No Brasil, P. tecunumanii é uma das espécies mais valorizadas pela alta produtividade e qualidade de sua madeira. Na região tropical brasileira, tem apresentado rápido crescimento, boa forma de fuste e baixa ocorrência de fox-tail. Porém, a sua disseminação não tem sido mais rápida devido à dificuldade de se produzir grande quantidade de sementes (AGUIAR et al., 2011).

Zoneamento ambiental do médio Pardo

2002

Marina das Graças Perin (texto e figuras) Angela Maria de Godoy Theodorovicz (supervisão) Copidescagem/revisão: Modelo digital do terreno com fusão, através de IHS, da carta geoambiental do Médio Pardo, elaborada analógicamente