Restrições ao Crédito e o Uso dos Recursos Internos nas Firmas Brasileiras (original) (raw)

Restrições financeiras e a decisão de investimento das firmas brasileiras

Revista Brasileira de Economia, 2014

1 Fazzari e Athey (1987), por exemplo, citam uma série de estudos anteriores que defendiam a visão alternativa de que o investimento poderia ser restringido pela capacidade de geração de caixa da firma. Como os autores destacam, estes estudos ficaram, por muitos anos, à sombra da teoria neoclássica de investimento. 2 Fazzari e Athey (1987) não classificam as firmas a priori para fins de estimação da demanda por investimentos.

Credit Constraints and the Use of Internal Resources in Brazilian Firms

2018

In this study we aim to identify what is the behavior of brazilian companies regarding the investment of their internal resources (cash flows) in the short and in the long run and verify if there is differences between the behavior of constrained and unconstrained firms. For this, we estimate a system of equations in which the dependent variables are the main uses of cash and among the explanatory variables are the current and previous ($ t-1 $ and $ t-2 $) cash flows. The results suggest that, in response to a positive shock on their cash flows, unconstrained firms channel most of this resources (over three years) to new investments and to profit distribution, while constrained firms to cut external finance and to cash retention. In summary, unconstrained firms seem to prioritize the new investments and constrained ones the strengthening of financial situation.

As restrições financeiras de firmas brasileiras têm relação com a governança corporativa?

Revista de Gestão e Secretariado (Management and Administrative Professional Review)

Sabe-se que quando uma empresa possui boas práticas de governança corporativa (GC), em geral, ela consegue obter melhor performance, maior proteção aos seus investidores e melhor gestão financeira de curto e longo prazos. Este artigo amplia a discussão sobre o papel da governança corporativa em reduzir a probabilidade de financial distress (FD) das firmas. O objetivo do estudo é investigar o impacto de mecanismos de GC sobre a probabilidade de financial distress de empresas brasileiras. A pesquisa analisa a relação entre concentração acionária, composição do conselho de administração e propriedade estatal com financial distress para firmas brasileiras no período de 2017 a 2020. O método adotado foi a regressão logística e a proxy para financial distress foi baseada na pontuação ZmScore de Zmijewski (1984). Como principais resultados, constatou-se que quando a empresa tem propriedade estatal ela tem menor probabilidade de apresentar financial distress. Percebeu-se também que os lucro...

Fontes de Caixa e Restrições Financeiras: evidências das firmas listadas na BM&FBOVESPA

2015

O estudo objetiva testar a relação entre restrições ao crédito e investimento das firmas brasileiras utilizando a estratégia delineada por Almeida e Campello , a qual se mostra robusta às diversas críticas levantadas pela literatura. Os resultados encontrados sugerem que: 1) firmas classificadas como não restritas, em geral, comportam-se exatamente como prevê o modelo neoclássico; e 2) firmas classificadas como restritas comportam-se de maneira consistente com o modelo de Almeida e Campello (2007). Esses resultados diferem substancialmente daqueles evidenciados em estudos anteriores no Brasil e constituem uma evidência (original) da existência do efeito multiplicador de crédito no nível de firma.

Relação Entre Governança Corporativa e Restrição Financeira Em Empresas Brasileiras

RGC - Revista de Governança Corporativa

Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre governança corporativa e restrição financeira no Brasil. Com tal finalidade, foi construído um painel não balanceado formado por 248 companhias brasileiras ao longo de 2006 a 2015. A qualidade das práticas de governança foi medida por meio do Índice de Práticas de Governança Corporativa (IPGC), enquanto os índices KZ, WW e FCP foram usados como proxies para o grau de restrição financeira. Os resultados do teste de Mann-Whitney, do teste de correlação de Spearman e de modelos de regressão linear indicaram que há uma relação negativa entre qualidade da governança corporativa e restrição financeira. Esses resultados foram interpretados como uma evidência de que a adoção de melhores padrões de governança pode reduzir restrições financeiras ao mitigar assimetria informacional e conflitos de agência.

Internacionalização de empresas brasileiras: restrições de financiamento e papel do BNDES

Revista Economia & Tecnologia, 2010

Nos últimos anos passou a ser cada vez mais comum a existência de empresas internacionalizadas de países emergentes que apresentam grande competitividade, estratégias de inserção no mercado internacional e operações globais abrangendo setores tão diferentes quanto carnes, serviços de engenharia e informática. Entretanto, a expansão das empresas não ocorre apenas como um movimento estratégico rumo ao seu crescimento, mas sim apoiado por instituições públicas dos países de origem, especialmente fornecendo canais de financiamento. No Brasil, a principal instituição que alavanca os projetos de internacionalização de firmas nacionais no setor produtivo é o Banco Nacional de desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essencial para viabilizar os planos de inserção no mercado internacional de empresas brasileiras e reduzir a barreira proveniente da falta de canais de financiamento de longo prazo oferecidos pela iniciativa privada.

Finan�as corporativas no Brasil

2003

o=2&Ano=2003 ©Copyright, 2002, RAE-eletrônica. Todos os direitos, inclusive de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. A reprodução total de artigos é proibida. Os artigos só devem ser usados para uso pessoal e nãocomercial. Em caso de dúvidas, consulte a redação:

A Relaçao dos Activos Intangíveis com a Estructura Financeira da Empresa

2007

RESUMO O investimento em intangíveis constitui um factor relevante nas empresas, nomeadamente ao nível do seu impacto sobre a estrutura financeira da empresa. Este impacto surge da relação destes com o valor da empresa e com a decisão de financiamento. A literatura financeira aponta aponta uma relação positiva com o valor, especificamente, ao nível do I&D mas também é apontado o constrangimento em termos de financiamento deste tipo de activos. Sendo apontado uma relação negativa com o endividamento em virtude dos problemas de agência, assimetria de informação e insolvência (valor colateral) associado a estes activos. Estes factos levam a que o autofinanciamento surja como principal fonte de financiamento deste tipo de investimento. Os resultados empíricos evidenciam os argumentos da relação positiva com o valor e os contrangimentos no financiamento externo mas também parecem evidenciar que o I&D sofre menos destes problemas que os outros tipos de intangíveis. PALAVRAS CHAVE: Intangíveis, Valor, Financiamento, I&D.