Análise do perfil nutricional de pacientes submetidos à terapia hemodialítica em um município do leste maranhense (original) (raw)
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Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2018
Objetivo: Descrever o perfil nutricional dos pacientes submetidos à hemodiálise. Métodos: Estudo transversal analítico descritivo, realizado com pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Para classificar o estado nutricional utilizou o Índice de Massa Corporal (IMC). Foram coletados dados sócios demográficos através de questionário e exames bioquímicos no prontuário. Resultados: Foram avaliados 13 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (61,5%), com média de idade 47,3 anos, quanto ao diagnóstico da doença renal primária as causas mais frequentes foram diabetes e hipertensão. Ao analisar o IMC: pacientes eutroficos 38,5%, sobrepeso 38,5%, 15,3% obesos e 1 paciente desnutrido. Conclusão: Houve prevalência nos pacientes a eutrofia e sobrepeso, dois pacientes eram obesos e um desnutrido.
Perfil nutricional de usuários do Programa HIPERDIA em Ananindeua, Pará, Brasil
Objetivo: Investigar o perfil nutricional, conhecer os hábitos alimentares de pacientes do programa HIPERDIA e contribuir para a discussão sobre medidas preventivas e a promoção da saúde na atenção primária. Métodos: Durante o período de agosto de 2011 a fevereiro de 2012, alunos e preceptores do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) da Universidade Federal do Pará entrevistaram 125 indivíduos hipertensos e/ou diabéticos, cadastrados na Estratégia Saúde da Família do "Jardim Florestal" e "Mururé", no município de Ananindeua, Pará. Foi utilizado questionário estruturado previamente elaborado, contendo perguntas sobre o perfil socioeconômico, dados clínicos e hábitos/estilos de vida referentes à alimentação. Resultados: Entre os entrevistados, 65,6% eram diabéticos e 84,8% hipertensos. A maioria (81,6%) dos entrevistados informou estar fazendo alguma dieta ou cuidado com a alimentação para auxiliar no controle da hipertensão arterial ou do diabetes mellitus, havendo, de acordo com eles, a redução principalmente de sal, gordura e açúcar. O sobrepeso (IMC acima de 24,9kg/m²) foi um fator predominante na população, atingindo 73,6% dos entrevistados. Conclusão: Verificou-se que os entrevistados não estavam desempenhando um cuidado adequado com a alimentação. Nesse contexto, torna-se necessário melhorar o acompanhamento nutricional, bem como implementar medidas preventivas socioeducativas para controlar as doenças crônicas não transmissíveis, beneficiando assim a qualidade de vida das pessoas.
Brazilian Journal of Development, 2021
A doença renal crônica é caracterizada por alterações na estrutura e função renal, tendo caráter progressivo e comumente irreversível, sendo na maioria dos casos necessária a hemodiálise como método de terapia renal substitutiva. Pacientes renais submetidos a hemodiálise tem maiores chances de desenvolvimento de distúrbios nutricionais e alterações no metabolismo dos minerais. Tendo como objetivo avaliar o perfil nutricional de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Trata-se de um estudo transversal realizado com 83 pacientes em tratamento hemodialítico, numa clínica de hemodiálise localizada na cidade de Olinda, no período de maio e setembro de 2019. O estado nutricional foi avaliado através do Índice de Massa Corporal (IMC), a Circunferência do Braço (CB), Circunferência da Cintura (CC), Circunferência da Panturrilha (CPan), Prega Cutânea Tricipital (PCT) e Circunferência do Pescoço (CP) e da Relação Cintura-Estatura (RCE). Os parâmetros bioquímicos foram avaliados através de normalidade utilizados na Clínica e referidos por Martins. Em relação ao IMC, a frequência de excesso de peso foi 58,6%, ao analisar a CB 31,4% apresentaram desnutrição e 47,7% eutrofia. A PCT identificou indivíduos em excesso de peso e desnutrição com frequências semelhantes, em 42,2% e 39,8%, respectivamente. Cerca de 25,3% dos participantes apresentaram hiperfosfatemia e em relação ao cálcio 34,9% se encontravam com hipocalcemia e 15,7% apresentava hipercalcemia. A CP evidenciou nos homens um risco cardiovascular maior. Observou-se uma alta prevalência de excesso de peso na população estudada, com alto risco cardiovascular. Em relação a bioquímica foram encontradas frequências elevadas de alterações no cálcio sérico e bom controle do fósforo sérico. O perfil lipídico e o antropométrico mostraram alterações que exigem seguimento efetivo para essa população.
PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS ATENDIDOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM BELÉM-PA
Introdução: O câncer caracteriza-se por um conjunto de doenças que evolui de forma agressiva e progressiva, pode comprometer a vida dos pacientes nos aspectos físicos, psicológicos ou sociais invariavelmente, ocasiona nos pacientes diversos sintomas e perdas, devendo ser diagnosticados e tratados precocemente, pelas modalidades terapêuticas, para melhorar as condições clínicas do paciente, assegurar a possibilidade de intervenções terapêuticas contra o câncer e, principalmente, recuperar a qualidade de vida , com a intenção de minimizar ou reverter o déficit do estado nutricional, podendo otimizar os resultados do tratamento.com o controle e ou erradicação da doença (1). Segundo a World Health Organization , atualmente o câncer, é considerado um problema de saúde pública mundial, estando entre as principais causas de óbitos em adultos, sendo no ano de 2012, responsável pela morte de aproximadamente 8,2 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se para o ano de 2030 a incidência de 23 de milhões de casos e a ocorrência de 17 milhões de mortes, sendo a grande maioria destes casos em países que estão em desenvolvimento, nas duas próximas décadas esse número deve chegar a 22 milhões. A desnutrição é rotineiramente encontrada em pacientes com câncer, sendo a principal causa de morbidade e mortalidade na doença avançada, a partir de uma terapia nutricional adequada, pode melhorar o tratamento do câncer, instituindo assim um tratamento nutricional adequado às necessidades de cada paciente, através de várias condutas dietéticas que podem ser instituídas para minimizar os efeitos colaterais causados pela doença, para conseguir melhorar ou manter o estado nutricional desses pacientes (3).