O Produtor e O Cineasta Zózimo Bulbul – O Inventor Do Cinema Negro Brasileiro (original) (raw)
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Catálogo Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul - 13 anos
Catálogo Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul, 2020
Catálogo Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul Brasil, África, Caribe e Outras Diásporas - 13 anos. ZÓZIMO BULBUL (IN MEMORIAN) CRIAÇÃO DIREÇÃO BIZA VIANNA, DIREÇÃO EXECUTIVA VIVIANE FERREIRA, DIREÇÃO ARTÍSTICA JANAÍNA OLIVEIRA, CURADORIA ANA PAULA ALVES RIBEIRO, CURADORIA PRODUÇÃO / COORDENAÇÃO ÉRIKA CÂNDIDO, PRODUÇÃO GERAL ANA PAULA GUALBERTO, ASSISTENTE JANAINA OLIVEIRA REFEM, COOR. DE FORMAÇÃO E ENTREVISTAS BIA IMPERATRIZ, ASSISTENTE COMUNICAÇÃO THIAGO COSTA, IDENTIDADE VISUAL E DESIGN VITOR JOSÉ, COORDENAÇÃO DE IMAGEM E MÍDIA ALESSANDRA COSTA • DUETTO COM. ASSESSORIA DE IMPRENSA FERNANDA PORTELLA • DUETTO COM. SOCIAL MEDIA MICHELLI TOLEDO • DUETTO COM. Ficha completa disponível no catálogo. Site do Centro Afrocarioca de Cinema: http://afrocariocadecinema.org.br/
2021
Resumo: O artigo analisa a entrevista de Zózimo Bulbul, concedida para o projeto "Refl exões sobre o Centenário da Abolição", no programa de história oral do Museu da Imagem e do Som no Rio de Janeiro (MIS-RJ). O projeto foi conduzido pela historiadora e ativista Maria Beatriz Nascimento e dialogava com a proposta de construção de uma história negra na efeméride do Centenário da Abolição. Na entrevista, Zózimo Bulbul constrói uma representação de si e da história do Rio de Janeiro atravessada pela discussão do racismo no espaço urbano, e pela consciência da negritude na cidade. O artigo analisa a trajetória biográfi ca do artista na infância, adolescência e início da vida adulta.
A produção de presença negra por meio do cinema de Zózimo Bulbul no curso de formação de professores
Educação em Foco
Esta pesquisa tem o objetivo de apresentar o cinema negro de Zózimo Bulbul como produtor de presenças negras em um curso de Pedagogia de uma instituição de ensino superior privada. Para isso, utilizamos a metodologia da Análise criativa em diálogo com teorias decoloniais para produção de novas epistemologias imagéticas. As experiências fílmicas vivenciadas pelos licenciandos contribuíram para repensar os currículos da formação docente na qual os sujeitos negros se posicionam como téoricos de suas corporeidades, estéticas e histórias.
Dogma feijoada: a invenção do cinema negro brasileiro
A finalidade deste artigo é analisar aspectos do Dogma Feijoada, um movimento de diretores e profissionais negros do audiovisual de São Paulo que, desde o final da década de 1990, preconizava a necessidade de ressignificar as imagens e representações sobre o negro no cinema brasileiro. A partir do lançamento do manifesto Dogma Feijoada, em 2000, escrito pelo cineasta Jeferson De, o movimento buscou produzir filmes centrados na temática racial e desenvolver um conceito de “cinema negro” brasileiro, o que causou polêmicas e controvérsias no meio cinematográfico, sem contudo deixar de influenciar a produção contemporânea de cineastas autodeclarados afro-brasileiros. Palavras-chave : Cinema; Negro; Produção audiovisual; Relações raciais.
A Trajetória De Odilon Lopez – Um Pioneiro Do Cinema Negro Brasileiro
História: Questões & Debates, 2016
Este artigo investiga a trajetória do cineasta Odilon Lopez. Inicialmente faz uma breve contextualização sobre a centralidade do afro-brasileiro no cinema brasileiro com a eclosão do Cinema Novo e o despontar dos primeiros realizadores negros. Em seguida descreve o percurso cinematográfico de Odilon Lopez desde os primeiros anos de atividade na televisão até a realização do seu filme Um é pouco, dois é bom em 1970.
ETD - Educação Temática Digital, 2017
Neste ensaio analisa-se a cinematografia negra de Zózimo Bulbul enquanto possibilidade de educação etnorracial na formação de professores. Para isso, o presente trabalho, em um primeiro momento, contextualiza brevemente a trajetória educacional e artística desse cineasta com o intuito de compreender seu pensamento e de verificar como, no futuro, ele se evidenciaria por meio do cinema. Em um segundo momento, relaciona-se as questões sobre o cinema de Bulbul, currículo e negritudes em uma perspectiva multi e intercultural na formação de professores. Por último, tais temáticas são inter-relacionadas quando se propõe uma análise fílmica deAlma no Olho (1974), primeiro curta-metragem produzido por Zózimo, em que conhecimentos e saberes são produzidos entre realidade e ficção, entre estranhamentos e emancipações dos sujeitos espectadores. PALAVRAS-CHAVE: Cinema negro. Formação de professores. Zózimo Bulbul.
Rio de Janeiro e sua herança africana: histórias contadas por Zózimo Bulbul.
Todas as Artes: Revista Luso-Brasileira de Artes e Cultura , 2020
Playlist Para conhecer o Rio e a Herança Africana de Zózimo Bulbul https://open.spotify.com/playlist/4bvlCmsrrWwlCxE6fXu0dD?si=RNP2TaKYQCKt\_BKpc2OCSg&utm\_source=whatsapp Resumo: Cineasta e precursor do Cinema Negro no Brasil, Zózimo Bulbul constrói arquivos, registra a memória e retira o véu de uma cidade escondida até então, ao mesmo tempo em que aponta suas potencialidades e dilemas. Este artigo tem como objetivo analisar as histórias contadas por Zózimo Bulbul sobre o Rio de Janeiro e sua herança africana, a partir dos seus curtas-metragens produzidos e dirigidos em um período de vinte e cinco anos e antes da criação do Encontro de Cinema Negro Brasil, África, Caribe e outras diásporas: Aniceto do Império – Em Dia de Alforria? (1981, 11’), Pequena África (2002, 14’), República Tiradentes (2005, 36’), Samba no Trem (2005, 18’) e Zona Carioca do Porto (2006, 28’). Palavras-chave: Zózimo Bulbul, cineastas negros, Rio de Janeiro, Pequena África, resistência. Citação: Ribeiro, Ana Paula Alves (2020). Rio de Janeiro e sua herança africana: histórias contadas por Zózimo Bulbul. Todas as Artes: Revista Luso-Brasileira de Artes e Cultura, 3(3), pp. 66-84. ISSN: 2184-3805. DOI: 10.21747/21843805/tav3n3a5 Disponível em: https://ojs.letras.up.pt/index.php/taa/article/view/10753
Octavio Getino - Cineasta da integração cinematográfica latino-americana
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O falecimento em Buenos Aires do cineasta Octavio Getino no dia primeiro de outubro, aos 77 anos, foi uma triste notícia para nós que, do Brasil, acompanhamos o seu trabalho intelectual incansável de reflexão sobre o campo audiovisual latino-americano. Este artigo não é uma síntese biográfica da agitada e rica vida de Getino (1), o que se pretende é apontar para alguns dos eixos importantes do seu pensamento e estabelecer vínculos com o cinema brasileiro.
Zumbis no cinema brasileiro: uma abordagem paracinemática (Revista Rumores)
Um dos monstros mais populares do imaginário do cinema de horror internacional desde a década de 1930, o zumbi demorou a aparecer no cinema brasileiro, e tem permanecido uma figura marginal nos filmes produzidos no país. Amparado pelo conceito de paracinema, de Jeffrey Sconce, este ensaio procura traçar um panorama da presença do zumbi em longas-metragens nacionais e propor uma leitura política que permita explicar essa marginalidade.