A história ensinada nas propostas curriculares (Brasil-ultimas décadas do século XX) (original) (raw)
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Tempo & Argumento, 2017
Neste texto, tomamos, operatoriamente, a noção de presente como experiência circunscrita aos séculos XX e XXI e examinamos as prescrições disponíveis nos projetos pedagógicos dos cursos de formação inicial em história em 54 instituições brasileiras, distribuídas em todos os estados da federação. Com ele, descrevemos e comentamos o perfil idealizado das habilidades profissionais, a distribuição da carga horária entre os saberes a ensinar e os saberes teóricos e da prática educacional, o lugar e a natureza da experiência do presente nas ementas das disciplinas acadêmicas. A proximidade do lançamento da última versão da Base Nacional Curricular Comum e as reformas que esse documento e sua implicação nos cursos de licenciatura em história, ainda em 2017, são as principais motivações para a divulgação desta empreitada.
A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA NO ÂMBITO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
2014
Conferência de abertura do IX Seminário Nacional do HISTEDBR realizada em 31/07/2012 na Universidade Federal da Paraíba, campus de João Pessoa. Texto publicado como capítulo do livro "Histórias da Educação Brasileira: experiências e peculiaridades", organizado por Pinheiro, A. C. et al., publicado pela Editora da UFPB, 2014.
Historias de Ensinos no Brasil
Historias de Ensinos no Brasil - Volume 1, 2016
A proposta é fazermos do tema História de ensinos no Brasil uma coleção, cujos volumes reúnam trabalhos voltados à ação de ensinar e como esta foi se institucionalizando em disciplinas, escolas, colégios, faculdades, em formatos diferentes ou permanentes no tempo, precisamos escrever a história do ensino, reconhecendo os núcleos constitutivos deste processo em nosso país. Podemos identificar alguns destes núcleos como as teoriasmetodológicas pedagógicas vigentes; a legislação que organiza os programas ou os currículos; a formação do professor; o estabelecimento de escolas; e os livros didáticos utilizados.
DESAFIOS DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA MARXISTA-Editorial
Tendo em vista a importância que tem a história e a educação em seu sentido amplo e, até mesmo, no seu sentido mais restrito para os processos de lutas pela transformação social, os editores da Germinal decidiram dedicar este número da revista às discussões acerca dos Desafios da História da Educação na Perspectiva Marxista. Não se trata, portanto, de analisar e compreender a história e a educação sob qualquer perspectiva teórico-metodológica, quer seja ela, a da dita Nova História, da Ego história, da história em migalhas, nem das teorias que desconsideram qualquer enfoque metodológico, ou que simplesmente adotam indiscriminadamente, um método qualquer. Nesta edição, ao contrário, privilegiamos as análises historiográficas marxistas, que têm como pressuposto, a concepção materialista, histórica e dialética, calcada nas categorias de totalidade e contradição, tendo como base a sociedade e as lutas de classes. Por isso, não partimos daquilo que os homens imaginam, pensam ou gostariam...
Um breve histórico sobre o ensino de História no Brasil
Cadernos de Pesquisa do CDHIS, 2021
Na constituição do sistema escolar brasileiro, é possível perceber que a educação popular, via de regra, não foi considerada como assunto primordial. Neste sentido, a disciplina de História foi integrada ao currículo escolar como forma de fortalecer e confirmar uma versão positivista e elitista da história, onde a classe trabalhadora não atua como protagonista dos processos sociais. Tal fator, pode ser comprovado ao ser observada tanto nas Diretrizes Curriculares da Educação como nos Parâmetros Curriculares, uma preferência pela História Universal e Nacional e detrimento da História Local. A partir de revisão bibliográfica objetiva-se apresentar uma breve reflexão sobre o panorama em que foi implantado e se desenvolveu o ensino de História no Brasil na Educação Básica, do período colonial até o tempo presente.
HISTÓRIAS ANTIGA E MEDIEVAL COMO CONTEÚDOS SUBSTANTIVOS PARA A ESCOLARIZAÇÃO BÁSICA NO BRASIL
Uma das críticas à primeira versão da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), lançada em setembro de 2015, foi a suposta extinção dos conteúdos substantivos relativos à "história antiga" e à "história medieval". Foi comum a denúncia de que o MEC optou pela retrógrada orientação nacionalista do currículo para a escolarização básica. As disputas entre uma proposta mais cosmopolita ou mais nacionalista são comuns na maioria das iniciativas de elaboração de bases, parâmetros ou similares em países democráticos de sistema educacional centralizado. Grossíssimo modo, os contendentes digladiam-se entre a formação de um patriota e de um cidadão do mundo -uma espécie de disputa entre ideias de humanidade/civilidade dominantes, respectivamente, nos séculos XIX e XX.
Breve Curso de história do século XX
Lições das disciplinas A Europa no mundo de entre guerras e A Europa e o mundo depois de 1945 ao curso de História moderna e contemporânea do ISCTE, respetivamente nos anos letivos de 2004/05 e 2007/08.
CONTAR A HISTÓRIA: reflexões a partir das análises dos manuais didáticos da escola primária
Resumo O ensaio tem como mote refletir sobre o ensino da história hoje e sobre qual história propor aos estudantes, segundo o que é sugerido pela " indicação ministerial " i. Com base nos dados de uma pesquisa conduzida por estudiosos de didática da história do Ateneo de Bologna, no que se refere aos manuais didáticos da Escola Primária. O artigo tem como foco os pontos fortes e os frágeis de um dos instrumentos mais importantes adotados pelos professores para ensinar história. As conclusões ocorrem em torno de uma reflexão geral sobre a estrutura e o uso dos manuais, sobre a história local e sobre a educação patrimonial na ótica de estimular a participação ativa e envolvente dos alunos no estudo de uma matéria, como a história, percebida hoje, mais do que nunca, como chata e inútil. Uma aprendizagem que estimule, entusiasme e seja uma conquista pessoal, porque cada conquista é mais significativa, eficaz, duradoura e satisfatória quanto maior é o envolvimento do estudante como sujeito/herdeiro e protagonista da história.