Enumeração de Campylobacter spp. e presença de Campylobacter jejuni em carcaças de frango no estado de Minas Gerais (original) (raw)
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2013
A Deus, pela presença constante, por ter me concedido a vida e me dar saúde e forças para chegar até aqui. À Universidade Federal de Viçosa, pelas muitas oportunidades concedidas, em especial aos professores e funcionários do Departamento de Tecnologia de Alimentos, pela amizade, apoio e convivência durante todos estes anos. Ao professor José Benício Paes Chaves, pela orientação, pelos ensinamentos, conhecimentos transmitidos e pela confiança. Aos professores Regina Célia Santos Mendonça e Nélio José de Andrade, que, como conselheiros, tanto contribuíram para este trabalho. Agradeço-lhes pelos ensinamentos compartilhados e orientações, pela disposição em ajudar a resolver os percalços do meio do caminho. Aos demais avaliadores da banca, Prof. Wilmer Edgard e Dra. Cláudia Pinho, pelas preciosas contribuições. Aos veterinários companheiros da fiscalização sanitária, por contribuírem com a pesquisa, ajudando no contato com proprietários dos abatedouros e por auxiliarem na coleta das amostras e dos dados. Aos colegas do LAMPOAH, Márcia, Arthur, Delaine, Maryore, Michele, Luiz Augusto, e em especial ao amigo Humberto, que dividiu comigo o desafio de trabalhar com este tema e com quem aprendi muito. Obrigada a todos pela amizade e conhecimentos compartilhados. Aos colegas do Laboratório de Genética Molecular e de Microrganismos, pela amizade e conhecimentos compartilhados, em especial à Profa. Mariza e aos pós-graduandos Tiago Leite, Casley e Carolina, pela presteza e disponibilidade em ensinar e contribuir com as análises moleculares. iv Aos estagiários que colaboraram com a pesquisa, em especial Vinícius, Izabele, Mariana, Maíra e Bruna, pela ajuda na realização deste trabalho. A todos meus amigos e amigas, daqui e de acolá, pela convivência e
Presença de Campylobacter spp. em cortes refrigerados de frango
Semina: Ciências Agrárias, 2013
Campylobacter spp. é causa frequente de doença bacteriana transmitida por alimentos. As aves, especialmente o frango, são reservatórios de C. jejuni. O objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de Campylobacter spp. em cortes refrigerados de frango comercializados em Londrina, Paraná. Um total de 50 amostras de cortes de frango, tais como, peito, coxa e sobrecoxa, foram analisadas. A confirmação da presença de Campylobacter spp. foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase das colônias características desenvolvidas em meio seletivo-diferencial. Das 50 amostras de carne de frango analisadas, 28 (56%) foram positivas para Campylobacter spp. A carne de frango é um possível veículo de transmissão de Campylobacter para o ser humano. Este estudo ressalta a importância da avaliação da ocorrência de Campylobacter em carne de frango, devido ao número significativo de amostras positivas encontradas e a ausência de dados epidemiológicos acessíveis no Brasil. Além disso, podemos destacar a necessidade da orientação correta da população em relação à manipulação e cozimento da carne de frango para prevenir a infecção humana por Campylobacter spp.
Ocorrência de Campylobacter em carne de frango, fezes de frango e humanas e pesquisa dos genes cdt
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2014
Foram coletadas 100 amostras de conteúdo fecal de aves de corte, 100 de produtos de frango (coxa, sobrecoxa, asa, dorso, carne moída e fígado) e 100 de fezes de humanos, e analisadas para pesquisa de Campylobacter. Realizou-se a determinação da espécie e da presença dos genes cdt, responsáveis pela codificação da toxina citoletal distensiva (CDT), através da técnica da PCR. A bactéria foi isolada de 61% das amostras de fezes de frango, 20% de produtos de frango e 3% de fezes de humanos. A maioria dos isolados foi determinada como C. jejuni . Destes, 93,5% apresentaram os genes para a toxina CDT. Apesar de a ocorrência de Campylobacter em fezes de humanos ter sido baixa, a prevalência em frangos de corte e produtos de frango foi elevada, fato que, aliado à presença dos genes cdt na maioria dos isolados, representa risco potencial para os consumidores. Esses resultados são indicativos da necessidade de medidas preventivas no sistema de produção e de boas práticas de fabricação na indú...
Vigilância Sanitária em Debate, 2014
Campylobacter jejuni e C. coli constituem as espécies termofílicas mais frequentemente isoladas em casos de enterites humanas, devido à ingestão de alimentos à base de frango mal cozido ou através da contaminação cruzada durante a manipulação de alimentos crus. A diferenciação bioquímica de C. jejuni e C. coli apresenta inconsistências, como a hidrólise do hipurato e a sensibilidade ao ácido nalidíxico e à cefalotina. Desta forma, a aplicação de métodos moleculares se faz necessário na identificação dessas espécies. O objetivo deste trabalho foi realizar a identificação de C. jejuni e C. coli isolados de carcaças resfriadas de frango pela Multiplex PCR. Para isso, o gene que codifica uma subunidade de oxirredutase (160 pb) e o gene de virulência ceuE (894 pb) específicos para C. jejuni e C. coli, respectivamente, foram submetidos a PCr, simultaneamente. Dos 21 isolados analisados pela bioquímica, 19 (90,48%) foram identificados como C. jejuni um (4,76%) como C. coli e um (4,76%) não identificado. A Multiplex PCR confirmou a presença de 90,48% de C. jejuni e 9,52% de C. coli. A abordagem proposta apresentou rapidez, sensibilidade e especificidade e, assim, poderia ser considerada uma boa alternativa para ensaios clínicos de rotina e estudos epidemiológicos.
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2016
Doença bacteriana zoonótica, a campilobacteriose é responsável mundialmente por frequentes casos de gastroenterite humana. Campylobacter spp. apresenta fator de virulência associado à diarreia, denominado toxina citoletal distensiva (CDT), sendo codificado pelos genes do complexo cdt. Os objetivos do presente estudo foram: 1) isolar e identificar estirpes de Campylobacter spp. de 102 suabes de carcaças e 102 suabes retais de ovinos (Ovis aries) e de sete amostras de água dos efluentes, antes e depois do tratamento de desinfecção de abatedouro localizado no estado de São Paulo; e 2) detectar, pela técnica de multiplex-PCR, a presença do complexo de genes cdt. Foram isoladas e identificadas, por métodos fenotípicos e genotípicos, sete estirpes de Campylobacter coli provenientes de 4/102 (3,92%) das amostras de suabes retais, 1/102 (0,98%) de suabes de carcaças e 2/7 (28,5%) das águas dos efluentes. Dos isolados de suabes retais, em 2/7 (28,6%) estirpes foi detectada a presença dos gen...
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2012
Isolaram-se estirpes de Campylobacter spp. em amostras de carcaças (n=65), fezes (n=65) e linfonodos mesentéricos (n=65) de suínos abatidos em frigoríficos do estado de São Paulo e detectaram, pela técnica da Multiplex-PCR, a presença do complexo de genes cdt, responsáveis pela expressão do fator de virulência da toxina CDT. Do total de 195 amostras de origem suína, Campylobacter spp. foi isolado de 31 (15,9%), sendo 29 (93,6%) de amostras de suabe retal, 1/65 (3,2%) de suabe de carcaça e um (3,2%) de linfonodo. Vinte e oito estirpes de C. coli foram positivas para a detecção dos genes cdt, e três estirpes de C. jejuni foram negativas para a detecção desses genes. Foi detectada, pela primeira vez no estado de São Paulo, a presença dos genes cdt em 100% das estirpes de Campylobacter coli provenientes de suínos abatidos em frigoríficos.
Ciência Animal Brasileira, 2010
Com o objetivo de verificar a ocorrência de Campylobacter em granjas e abatedouro avícolas, foram coletadas, em três granjas avícolas, 120 amostras de swab cloacal (n=30), de cama de frango (n=30), de ração (n=30) e de água dos bebedouros (n=30). Também colheram-se, em um abatedouro, 126 amostras de água (n=36), de pele do conjunto peito/pescoço (n=30), de fígado (n=30) e de moela (n=30). Isolou-se Campylobacter em 40 (33,3%) amostras das granjas. Em análise das frequências dos isolados de Campylobacter nas granjas, observou-se que 29 (96,6%) amostras de swab cloacal, dez (33,3%) amostras de cama e uma (3,3%) amostra de água foram positivas para Campylobacter. Identifiou-se Campylobacter jejuni em 33 (82,5%) cepas isoladas nas granjas. No abatedouro, as onze (8,73%) cepas isoladas foram identificadas como C. jejuni. Em análise das frequências dos isolados de C. jejuni no abatedouro, observou-se que dez (27,8%) amostras de água provenientes da calha de evisceração foram positivas para C. jejuni, seguida pela moela, com uma (3,3%) amostra positiva. As principais fontes de contaminação nas granjas foram as fezes, a cama e, em menor escala, a água. Os principais pontos críticos observados no abatedouro foram a água proveniente da calha de evisceração, seguida pela moela coletada no minitanque de resfriamento.
Revista de Saúde Pública, 1995
Pesquisa realizada em cozinhas hospitalares e institucionais do Município de Florianópolis, SC (Brasil) sobre a presença de Campylobacter em fezes de manipuladores de alimentos, demonstrou que a média de portadores foi de 6,2%. De um total de 177 indivíduos pesquisados, os manipuladores assintomáticos, em cozinhas institucionais apresentaram índice de contaminação superior àquele registrado em cozinhas hospitalares, ou seja, 10,5 e 2,2%, respectivamente. Dentre os portadores, constatou-se uma estreita relação entre manipuladores do sexo masculino e faixa etária, que ficou entre 20 e 35 anos de idade. Observou-se forte indicativo, sugerindo maior prevalência de Campylobacter spp em fezes de manipuladores do sexo masculino do que aquele do sexo feminino. Constatou-se, igualmente, uma certa tendência vinculando o grau de escolaridade do manipulador com seu estado de portador.