Carfentrazone-ethyl, isolado e associado a duas formulações de glyphosate no controle de duas espécies de trapoeraba (original) (raw)
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Caracteres anatômicos de duas espécies de trapoeraba e a eficiência do glyphosate
Planta Daninha, 2002
O gênero Commelina engloba espécies de plantas daninhas de difícil controle em diversas culturas, principalmente onde o herbicida glyphosate tem sido utilizado com elevada freqüência. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar diferenças entre caracteres anatômicos de Commelina benghalensis e Commelina diffusa, submetidas a crescimento sob condições de sol e sombra, que pudessem influenciar a absorção e translocação deste herbicida. O complexo estomático das duas espécies é semelhante e a folha é anfiestomática. O número de estômatos na epiderme foliar foi maior em C. diffusa (38/mm²) em relação a C. benghalensis (33,66/mm²), na epiderme abaxial (54,86/mm²) em relação à adaxial (16,80/mm²) e sob sol (37,89/mm²) em relação a sombra (33,77/mm²). A epiderme abaxial apresentou maior número de estômatos sob sol. Pêlos secretores, do mesmo tipo, estão presentes nas duas espécies, mas em maior número em C. diffusa. Somente C. benghalensis apresentou pêlos tectores, que são de do...
Eficiência do 2,4-D aplicado isoladamente e em mistura com glyphosate no controle da trapoeraba
Planta Daninha, 2002
A trapoeraba (gênero Commelina) é planta daninha-problema em cafezais devido à sua capacidade de sobreviver nas mais diversas condições e tolerância ao herbicida glyphosate. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do herbicida 2,4-D, em doses crescentes, aplicado isoladamente ou em mistura com o glyphosate, no controle de Commelina benghalensis e Commelina diffusa. Para isso, foi conduzido um experimento para cada espécie, em vasos, em casa de vegetação, no delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Foram comparados dez tratamentos, que consistiram da combinação de cinco doses de 2,4-D (0; 167,5; 335; 670; e 1.005 g ha-1) e duas doses de glyphosate (0 e 720 g ha¹). Avaliou-se a eficácia dos tratamentos pela porcentagem de controle, avaliada em cinco épocas, em relação à testemunha. Em C. benghalensis, 2,4-D proporcionou controle excelente (>91%) aos 33 DAT (dias após tratamento) a partir de 167,5 g ha-1 na presença de glyphosate e a partir de 335 g ha...
Fenologia da trapoeraba como indicador para tolerância ao herbicida glyphosate
Planta Daninha, 2013
Rotineiramente, tem sido desconsiderada a contribuição do estádio de desenvolvimento das espécies de plantas daninhas nas análises de tolerância ou resistência a herbicidas, o que pode resultar em divergências entre a pesquisa teórica e a aplicação prática dos dados. Nesse sentido, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a resposta biológica da trapoeraba (Commelina benghalensis), comparativamente ao capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), a aplicações de doses do herbicida glyphosate, em seis estádios fenológicos. Dois experimentos foram desenvolvidos em casa de vegetação, submetendo-se plantas de trapoeraba e capim-marmelada ao esquema fatorial de tratamentos 9 x 6, em que nove foram as doses de glyphosate e seis foram os estádios fenológicos das plantas daninhas, variáveis entre a emissão da primeira folha definitiva e o início do florescimento. Por meio do emprego de curvas de dose-resposta e de regressões polinomiais, concluiu-se que o estádio de desenvolvime...
Manejo de tiririca e trapoeraba com glyphosate em ambientes sombreados
Planta Daninha, 2013
Plantas daninhas mantidas em ambientes com redução da intensidade luminosa apresentam alterações morfofisiológicas marcantes, que podem alterar seu comportamento reprodutivo e a tolerância a herbicidas aplicados em pós-emergência. Objetivou-se neste estudo avaliar a eficiência de doses de glyphosate no manejo da trapoeraba (Commelina benghalensis) e da tiririca (Cyperus rotundus) cultivadas em diferentes níveis de sombreamento. O trabalho foi composto por dois ensaios, referentes a cada uma das espécies, com o mesmo delineamento experimental, sendo constituídos em esquema fatorial 5 x 3, com cinco doses de herbicida (0, 540, 810, 1.080 ou 1.350 g ha-1 de glyphosate), três ambientes de cultivo (0, 30 ou 50% de sombra) e quatro repetições. As parcelas experimentais foram compostas por um vaso com duas plantas de tiririca ou de trapoeraba. As avaliações de controle ocorreram aos 10, 20 e 30 dias após a aplicação (DAA), por meio de observações visuais. Aos 30 DAA, foi determinada a mass...
Revista Ceres, 2011
Although the use of glyphosate tank mixtures for managing weed species of difficult control is prohibited by the Brazilian legislation, it has been a common practice among farmers. This work aimed to evaluate the efficiency and selectivity of herbicide tank mixtures using glyphosate to control Commelina benghalensis L., Tridax procumbens L. and Cenchrus echinatus L. in soybean crop RR®. A field experiment was conducted in the Municipality of Maracai, São Paulo State, between November, 2006 and March 2007, using the genotype CD-214RR® in a complete randomized block design with 21 treatments and four replications. The treatments consisted of the following applications: glyphosate (180; 360; 540 and 720 g ha-1); glyphosate in sequence (180/360; 360/360 and 540/360 g ha-1); glyphosate + chlorimuronethyl 360+10; 540+10 and 360+5/ 360+5 g ha-1); glyphosate + lactofen (360+120; 540+120 and 360+60/ 360+60 g ha-1); glyphosate + cloransulam-methyl (360+30; 540+30 and 360+16,9/ 360+12,9 g ha-1); glyphosate + carfentrazone (360+4 g ha-1); glyphosate + imazethapyr (360+50 g ha-1); glyphosate + imazethapyr (177.8+30 g ha-1) and controls with and without weeding. Despite the similarity in grain yield between treatments with glyphosate alone and sequentially at doses 540, 720 and 540 / 360 g ha-1, the tank mixtures with chlorimuron-ethyl, cloransulam-methyl, lactofen and imazethapyr favored control of weed species tolerant to glyphosate such as C. benghalensis and T. procumbens.
Efeito de herbicidas de contato associados ao adjuvante no controle de trapoeraba
A trapoeraba é uma planta daninha tolerante a alguns herbicidas, e uma das alternativas para seu controle é a adição de adjuvantes na calda para melhoria da eficácia desses produtos. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes herbicidas com e sem adjuvantes no controle da trapoeraba. O experimento foi implantado em abril de 2015 e conduzido em condições de campo no Sítio Santo Azarias no município de Muzambinho, sul de Minas Gerais com o cultivar Catuaí/Vermelho 144 em plantio convencional de espaçamento 3,00m x 1,00m (recepada). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC), contendo 9 tratamentos em 3 blocos, totalizando 27 parcelas, sendo utilizados quatro tipos de herbicidas de contato, mais um adjuvante: Heat ® (saflufenacil, 700,0 g kgֿ ¹ i.a.), na dose de 140,0 g p.c. haֿ ¹, Basagram ® (bentazona 600,0 g Lֿ ¹ i.a.), na dose 1,2 L p.c. haֿ ¹, Gramoxone ® (paraquat, 200,0 g Lֿ ¹ i.a.), na dose de 3,0 L p.c. haֿ ¹, MSMA ® (sodium hydrogen methylarsonate, 720,0 g Lֿ ¹ i.a.), na dose de 4,0 L p.c. haֿ ¹ e adjuvante Nimbus ® (óleo mineral, 428,0 g Lֿ ¹), na dose 0,3% sobre o volume de calda. O experimento foi avaliado por três pessoas a cada três dias usando uma escala de notas de controle. As plantas foram pesadas a cada sete dias após aplicação do herbicida para avaliar a percentagem de perda de água. Os tratamentos MSMA ® e MSMA ® com adição de Nimbus ® apresentaram os melhores resultados para o controle da trapoeraba. Palavras-chave: Commelina spp. Planta daninha. Controle químico.
Planta Daninha, 2006
Este trabalho teve como objetivos determinar a eficácia e seletividade do carfentrazone-ethyl no controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar e avaliar curvas de dose-resposta desse herbicida em Ipomoea spp. e Commelina benghalensis. Desenvolveu-se um ensaio de campo, em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura (cv. RB72-454). O delineamento experimental utilizado foi do tipo blocos ao acaso, com os seguintes tratamentos: carfentrazone a 5, 10, 20, 30 e 50 g ha-1 e metribuzin a 2.400 g ha-1. As plantas daninhas que infestavam a área eram Ipomoea nil, I. grandifolia, I. quamoclit, Momordica charantia e C. benghalensis. As avaliações de controle visual e fitotoxicidade foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após a aplicação dos herbicidas. Para elaboração das curvas de dose-resposta, um experimento foi instalado em casa de vegetação, com as plantas daninhas I. nil, I. hederifolia, I. grandifolia, I. quamoclit e C. benghalensis. As doses do herbicida carfentrazone f...
Planta Daninha, 2014
O glyphosate é um herbicida não seletivo que inibe a produção de aminoácidos aromáticos essenciais à sobrevivência de plantas. Esse herbicida é disponibilizado no mercado em distintas formulações que podem apresentar diferenças no controle de espécies. A mistura de herbicidas é uma ferramenta importante no controle de plantas daninhas resistentes, sendo uma opção à mistura de inibidores da ACCase ao herbicida glyphosate. Este trabalho contou com a aplicação de diferentes misturas de quatro graminicidas e três formulações de glyphosate em dois estádios vegetativos de plantas de capim-amargoso resistente a esse herbicida. O controle químico foi avaliado por notas visuais de controle, aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação, e pela medida de biomassa fresca das plantas, aos 28 dias depois da aplicação. As misturas foram avaliadas como antagonísticas, sinergísticas ou aditivas, segundo o modelo proposto por Colby. Dos tratamentos utilizados, conclui-se que todos são efetivos no manejo da r...
Antagonismo na associação de glyphosate e triazinas
Planta Daninha, 2003
No sistema de semeadura direta, há a necessidade de realizar o controle da vegetação existente na área antes da semeadura da cultura e também de utilizar herbicidas residuais para evitar a infestação de plantas daninhas no período inicial do desenvolvimento da cultura. É interesse dos agricultores utilizar herbicidas dessecantes e residuais simultaneamente, a fim de economizar tempo e recursos financeiros. O objetivo deste trabalho foi verificar a compatibilidade de glyphosate e triazinas quando associados no tanque do pulverizador. O experimento foi realizado em campo, na safra de crescimento 2001-2002. Utilizou-se como planta reagente o sorgo, híbrido Dekalb 865, semeado em novembro de 2001. Os tratamentos herbicidas foram aplicados 60 dias após a semeadura, quando as plantas estavam com 1,0 m, no início do emborrachamento. Os tratamentos consistiram de glyphosate nas doses de 540, 720 e 900 g ha-1, aplicado isoladamente ou associado a simazine + atrazine (Primatop SC) nas doses d...
Glyphosate em mistura com herbicidas alternativos para o manejo de plantas daninhas
Planta Daninha, 2001
O uso intensivo de glyphosate como herbicida não-seletivo tem selecionado espécies de plantas daninhas tolerantes. Dessa forma, é importante que sejam estudadas misturas de tanque com herbicidas de mecanismos de ação alternativos e que apresentem efeitos sinergísticos ou aditivos. Por essa razão, foi instalado um experimento inteiramente casualizado, composto por 13 tratamentos e 4 repetições, em casa de vegetação da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, Piracicaba-SP, com as plantas daninhas Richardia brasiliensis, Commelina benghalensis, Amaranthus hybridus, Galinsoga parviflora e Ipomoea grandifolia em misturas de tanque dos herbicidas chlorimuron-ethyl, sulfentrazone, carfentrazone, bentazon ou flumioxazin com glyphosate. As interações foram aditivas para as plantas daninhas I. grandifolia e C. benghalensis, e os herbicidas flumioxazin, sulfentrazone e carfentrazone aplicados isoladamente e em mistura com glyphosate foram os que proporcionaram os melhores níveis de controle. A ...