Paralisia congénita do plexo braquial (original) (raw)
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Paralisia obstétrica de plexo braquial: revisão de literatura
Paralisia obstétrica é uma lesão do plexo braquial ao nascimento. Em nosso meio, sua prevalência não é conhecida, mas as disfunções do membro comprometido são muitas vezes frequentes e duradouras. Distócia de ombro é definida como a necessidade de manobras para o desprendimento dos ombros, ou um intervalo maior que 60 segundos entre a saída da cabeça e a dos ombros, estando relacionada a 50% dos casos de lesão do plexo braquial. A maioria dos casos ocorre na ausência de fatores de risco. As manobras de assistência ao parto com distócia de ombro devem ser treinadas e memorizadas. A abordagem da lesão braquial deve ser multidisciplinar. Fisioterapia, reconstrução microcirúrgica do plexo, correção de deformidades articulares secundárias e transposições musculares são empregadas com sucesso. O papel do tratamento conservador e operatório deve ser regularmente revisado. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre a paralisia obstétrica do plexo braquial.
Paralisia obstétrica de plexo braquial: revisão da literatura
Acm Arq Catarin Med, 2010
Paralisia obstétrica é uma lesão do plexo braquial ao nascimento. Em nosso meio, sua prevalência não é conhecida, mas as disfunções do membro comprometido são muitas vezes frequentes e duradouras. Distócia de ombro é definida como a necessidade de manobras para o desprendimento dos ombros, ou um intervalo maior que 60 segundos entre a saída da cabeça e a dos ombros, estando relacionada a 50% dos casos de lesão do plexo braquial. A maioria dos casos ocorre na ausência de fatores de risco. As manobras de assistência ao parto com distócia de ombro devem ser treinadas e memorizadas. A abordagem da lesão braquial deve ser multidisciplinar. Fisioterapia, reconstrução microcirúrgica do plexo, correção de deformidades articulares secundárias e transposições musculares são empregadas com sucesso. O papel do tratamento conservador e operatório deve ser regularmente revisado. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura sobre a paralisia obstétrica do plexo braquial. Descritores: 1. Paralisia braquial congênita; 2. Injúria braquial congênita; 3. Lesão obstétrica de plexo braquial; 4. Paralisia obstétrica de plexo braquial; 5. Distócia de ombro; 6. Tratamento cirúrgico.
Acta Pediatrica Portuguesa, 2010
A paralisia do plexo braquial (PPB) no recém-nascido (RN) traduz-se por perturbação motora e sensitiva do membro superior, dependente de lesão dos nervos que constituem o plexo braquial e é habitualmente complicação do trabalho de parto. Objectivos. Caracterização dos RN duma Maternidade de Apoio Perinatal Diferenciado (MAPD) com o diagnóstico de PPB nascidos entre Janeiro de 1995 e Dezembro de 2004. Avaliação do acompanhamento dos mesmos orientados para a Consulta do Plexo Braquial (CPB) do Hospital Pediátrico de referência (HP).
Paralisia do Plexo Braquial. Prevalência e factores de risco
2010
Objectivos: Determinar a prevalencia da paralisia do plexobraquial na populacao nascida num hospital de apoio perinataldiferenciado da regiao do Grande Porto, e identificar possiveisfactores de risco associados.Material e metodos: Estudo caso-controlo anichado em estudotransversal de determinacao da prevalencia dos casos de paralisiado plexo braquial detectados ao nascimento nos anos de 1999--2003. Os casos foram comparados com uma amostra aleatoria de60 recem-nascidos contemporâneos (controlos). Foram analisadasvariaveis maternas, variaveis peri-natais e variaveis associadasao recem-nascido, lesoes associadas, evolucao e tratamento.Resultados: Identificaram-se 15 casos de paralisia do plexo braquialcorrespondendo a uma prevalencia de 0.98‰. Identi fi ca -ram-se como factores de risco associados a paralisia do plexobraquial a macrosomia, o parto instrumentado e a presenca dedistocia de ombros. Houve um discreto predominio do sexo masculino(53%), a paralisia de Erb-Duchenne foi a mai...
Paralisia do Plexo Braquial – Uma Manifestação Rara de Infeção Osteo-Articular
2015
Introducao: A paralisia do plexo braquial e uma entidade rara apos o periodo neonatal. Resulta habitualmente de mecanismos fisicos, mas pode estar relacionada com infecoes osteo-articulares. Ha poucos casos descritos de associacao entre estas infecoes e a paralisia secundaria a neuropatia. Na maioria dos casos a manifestacao mais frequente e a pseudo-paralisia ou fraqueza aparente do membro afetado.Casos Clinicos: Descrevem-se tres casos de infecao osteo-articular manifestada por provavel paralisia braquial sem os sinais sistemicos tipicos de infecao. O tempo decorrido do inicio da doenca ao estabelecimento do diagnostico diferiu entre os casos, bem como as intervencoes terapeuticas e o resultado.Discussao: A infecao osteo-articular pode passar despercebida na infância. Alerta-se para esta manifestacao rara de infecao osteo-articular, de forma a evitar o atraso no diagnostico e as respetivas sequelas.
Aplicação de uma órtese funcional para mão em indivíduos com lesão do plexo braquial
Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 2012
RESUMO: Uma das patologias que causam grande incapacidade e que afetam diretamente na participação social do indivíduo é a lesão do plexo braquial. No processo de reabilitação de indivíduos que sofreram lesão do plexo braquial, órteses são comumente utilizadas como recursos terapêuticos. Porém a maioria das órteses utilizadas nas lesões do plexo braquial, são usadas com objetivo de posicionar o membro superior a fi m de evitar deformidades e aliviar a dor, sem oferecer funcionalidade ao membro lesado. O objetivo deste trabalho foi descrever os primeiros testes de um protótipo de órtese funcional para mão, defi nida como Luva Funcional, em indivíduos adultos com paralisia em mão e punho, devido a lesão do plexo braquial. O trabalho consistiu em estudo experimental, onde participaram três pacientes com lesão de plexo braquial. Foram utilizados três instrumentos: Teste de Função Unimanual, Teste de Função Bimanual e Questionário de Satisfação. Os resultados demonstraram que os pacientes conseguiram controlar a abertura e o fechamento da órtese por meio de sinais mioelétricos captados pelos eletrodos de superfíce colocados sobre a musculatura selecionada. Eles conseguiram segurar e soltar objetos utilizando a órtese Luva Funcional e conseguiram realizar atividades que exigem o uso de duas mãos. Todos os pacientes demonstraram alto índice de satisfação com o uso da órtese Luva Funcional.
Bloqueio do plexo braquial em jumento - relato de caso
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2019
RESUMO A anestesia locorregional reduz o requerimento de agentes inalatórios e diminui as respostas autonômicas a estímulos cirúrgicos nocivos. Objetiva-se descrever um bloqueio anestésico do plexo braquial guiado por neuroestimulador em jumento, submetido à amputação do membro anterior direito. Foi realizada medicação pré-anestésica com detomidina 0,01mg.kg-1, indução com diazepam 0,05mg.kg-1 e cetamina 2mg.kg-1, todos pela via intravenosa (IV), e a manutenção da anestesia com isoflurano. O plexo braquial foi bloqueado por acesso subescapular, sendo usado neuroestimulador. Utilizou-se 1mg.kg-1 de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor, associada a 1mg.kg-1 de lidocaína 2% sem vasoconstrictor. Os valores de FC e ƒ durante o procedimento cirúrgico variaram de 62 a 78bpm e de 24 a 32rpm, respectivamente. Foram coletadas quatro amostras de sangue para dosagem de cortisol. Este, antes da aplicação da medicação pré-anestésica, foi de 6,4μg/dL e, 30 minutos após a MPA, foi de 2,8μg/dL. A rec...