Premissas para a elaboração de frameworks orientados ao processo de design sob uma perspectiva sistêmica (original) (raw)
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O pensamento sistêmico no processo de design de livros digitais: a proposta “Framebook”
Estudos em Design, 2019
A consolidação do livro digital depende da percepção de um sistema definido por modos de operação, disseminação e consumo quase totalmente integrados digitalmente, transformando o meio editorial de maneira radical. Diante disso, é preciso repensar o processo de design do livro digital sob uma nova perspectiva para que se obtenha uma visão clara das especificidades destes artefatos e da complexidade do cenário editorial. Nessa direção, esta pesquisa teve como objetivo propor um framework para o processo de design do livro digital, a partir de uma perspectiva sistêmica. Para tal, realizou-se uma revisão de literatura, seguida de entrevistas com profissionais que atuam no segmento de livros digitais. Os resultados desses procedimentos deram origem a um conjunto de premissas que alicerçaram a construção da primeira versão do framework, posteriormente refinado em um grupo focal com designers. Sua versão final é composta por 13 fatores inter-relacionados, organizados em três grupos: primários (Conteúdo, Tecnologia e Leitor), secundários (Autor, Outros Agentes, Editor, Gestão do Negócio e Distribuidor) e terciários (Livro Impresso, Direitos Digitais, Livros Digitais Similares e Players Tecnológicos).
Perspectiva teórica para o designer disseminar a cultura de projeto: caso Batimá Feira da Fruta
Resumo Krippendorff, na trajetória da artificialidade, propõe que o futuro do design é popularizar a cultura do projeto, antes restrita a indústria. Para isso, precisa desenvolver retórica, que será utilizada nessa difusão. Mas a partir de quais perspectivas teóricas? Como exercício, esse artigo irá realizar uma proposta de abordagem teórica para disseminar a cultura de projeto do design estratégico para a história em quadrinhos colaborativa virtual Batimá Feira da Fruta. Palavras-chave : design estratégico, rizoma, caosmose, trajetória da artificialidade Introdução O designer está evoluindo de um criador de cultura material, baseada na forma segue a função, para uma cultura de projeto, ligada ao discurso, segundo a trajetória da artificialidade de Krippendorff (2006). O designer produzia design de bens para a indústria, que revendia ao público, mas agora é viável os próprios consumidores realizarem design. A partir dessa perspectiva, é importante difundir a cultura de projeto. Um ramo do design que pode executar essa tarefa é o design estratégico. Franzato (2015) diz que o design estratégico faz parte do ecossistema criativo do design. Um ecossistema, para Guattari (2006), pode se inserir em outros ecossistemas. Mas no que o ecossistema do design estratégico contribui para os demais? Para Franzato (2015), o design faz estratégias para orientar ações projetuais e organizacionais rumo a sustentabilidade e inovação. O discurso e a cultura de projeto de Krippendorff (2006) podem ser os meios pelos quais o ecossistema do design estratégico se entrelaça com os demais. Porém para isso ocorrer é preciso aplicar uma ciência que analise signos, textos e falas que servem para comunicar-se entre sociedade e designers. Também é preciso reconhecer a existência de espaços de interpretação, questões culturais e territoriais e que se tornam barreiras ou aliados na difusão dessa cultura de projeto. A semiótica é uma das resposta cabível. Ainda os contextos em que acontecem essa difusão são importantes. A caosmose de Guattari (2006) pode oferecer respostas. Caos, osmose e cosmos se imbricam na sociedade. E como essa cultura de projeto é absorvida em um universo embebido na caosmose? Uma possibilidade de unir esse conhecimento é o rizoma, de Deleuze e Guattari (2004). O rizoma é um caule que cresce em diversas direções. Para Deleuze e Guattari são conexões que podem ser ligadas a qualquer outra e partidas em qualquer parte para gerar outra. A semiótica, a caosmose e o rizoma formam um conjunto de conhecimentos necessários ao designer que atua manipulando signos? Essas e outras dúvidas acercam o trabalho do designer a partir da proposição de disseminar a cultura de projeto, proposta por Krippendorff. Une-se a isso o design estratégico que, em aplicado a outros ecossistemas criativos, pode também ser um difusor da cultura de projeto sob inúmeros preceitos. Para refletir sobre essas perguntas, esse artigo irá trabalhar por meio de revisão bibliográfica com conceitos da trajetória da artificialidade, de Krippendorff (2006), semiótica de Eco (1990), rizoma de Deleuze e Guattari (2004) e caosmose de Guattari (2006). Essas perspectivas serão apresentadas em alguns de seus conceitos e conectada para buscar propor
Abordagem Sistêmica da Gestão de Design com foco no Design de Serviços: uma revisão sistemática
Proceedings Systems & Design 2017, 2017
Atualmente, a economia de serviços é responsável por 78% do PIB dos EUA, 74% do Japão, 69% da Alemanha e 48% da China (WORLD BANK, 2016). Segundo Kotler e Armstrong (1999, p.455) serviço é “toda atividade ou benefício, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não tenha como resultado a posse de bens”. O serviço oferece ao usuário uma experiência (MAGER, 2009) e é uma solução maleável, que requer reações praticamente simultâneas durante o uso, e acontece na presença do usuário, possibilitando a adaptação e cocriação entre partes (BERRY, 1987). A função de Gestão do Design é indispensável à criação de qualquer serviço, pois conta com o trabalho de diversos profissionais e projetos complexos envolvendo inúmeros pontos de contato entre empresa e pessoas (BEST, 2012). Na Gestão de Design, a abordagem sistêmica pode contribuir para visualizar seu ambiente de atuação como um todo, buscar suas relações de interação com o meio, com as pessoas e todos os sistemas c...
AFR: uma abordagem para a sistematização do reúso de frameworks orientados a aspectos
2006
Nowadays, object-oriented frameworks are being intensively used in software development as they are able to generate entire systems in a fast way by a reuse process. This process is also called instantiation and usually it is not trivial; it must be well documented to allow the correct creation of applications. Aspect-oriented programming has introduced new possibilities for the framework development by its composition mechanisms, but it also brought a more complex reuse process, including a new composition phase besides purely instantiation of object-oriented frameworks. Therefore, if an aspect-oriented framework does not have well documented structure, hotspots and reuse steps, it becomes very difficult for the application developer to correctly reuse it. With this in mind, this work presents an approach, called AFR (Aspect-oriented Framework Reuse) that systemizes the aspect-oriented frameworks reuse. It is composed of a set of technologies: the UML-AFR notation for hotspots docu...