Juventude e adolescência: considerações preliminares (original) (raw)
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Infância, adolescência e juventude
Libertas
Trata-se de uma pesquisa documental qualiquantitativa sobre a produção do conhecimento nas temáticas da infância, adolescência e juventude na revista Serviço Social & Sociedade, entre 1979 a 2017. Apresenta-se o panorama geral dos trabalhos, os principais debates e as tendências teórico-metodológicas explicitados nas produções. Sinaliza-se a ínfima produção de conhecimento sobre juventude comparada à totalidade dos trabalhos publicados e a inexistência de produções de autores situados nas regiões Norte e Centro-Oeste. Identifica-se uma alteração tanto dos métodos de abordagens das temáticas como da própria visão acerca das crianças, adolescentes e jovens, partindo do estrutural-funcionalismo para o materialismo histórico dialético, embora a fenomenologia e a perspectiva pós-moderna também apareçam de forma incipiente. Conclui-se que os relatos de experiência profissional no âmbito dos direitos, políticas e programas sociais predominaram massivamente, sobretudo nos anos 2000.
Reflexões sobre Adolescências e juventudes segundo relatos de estudantes
Revista Guillermo de Ockham, 2018
This article discusses aspects about what adolescents construct on daily themes, establishing a relationship with affective development in adolescence and youth. Data from a study with 24 elementary school students in public schools in Paraíba, Brazil are presented. They participated in two focus groups whose data were treated by the thematic content analysis that allowed the formation of the sense nuclei: Leisure as a necessity; Peer interaction and socialization; Transgression as defense and survival; Digital technologies as social control; Discrimination, prejudice and social exclusion with emphasis on Sexuality and gender issues. The results showed asymmetrical power relations and the lack of more egalitarian and affective interpersonal relationships of students with their teachers. These results imply the need to expand democratic mechanisms in school; express that teenage students feel neglected in their needs, such as leisure and provocation to intellectual curiosity; that sexuality still causes estrangement; and that racial and gender inequalities are contested issues that need to constitute debate within the school.
Jovens e Adolescentes em Prosa
2016
Jovens e Adolescentes em Prosa ilumina juventudes/adolescências repletas de contradições sociais, com impacto na subjetividade e na transformação de jovens/adolescentes em atores sociais determinantes na modernidade (BOCK, 2007). Jovens e Adolescentes em Prosa registra “os adolescentes concretos, historicamente situados e constituídos nos seus reais movimentos” (OZELLA; AGUIAR, 2008, p. 113) de vidas. Os adolescentes/jovens nesta obra estão na escola, na universidade, em casa, na rua, na festa, na balada, na fazenda, no posto de gasolina, no carro, na bicicleta, na igreja, na obra, na delegacia de polícia, no abrigo, no aeroporto, com amigos, falsos amigos, colegas, família, policiais, com e na sociedade que eles constroem ao se constituírem como si mesmos, ao se perceberem como “eu sou porque nós somos”! O processo de envio dos fatos, de escrita das crônicas, bem como a leitura dramática de muitas delas nos encontros do Digit-M-Ed, em 2016, alinha-se à temática do 8o SIAC: Simpósio de Ação Cidadã (LACE, 2016): Agência Colaborativa nos saberes produzidos em diferentes espaços de atuação social e pesquisa. Jovens e Adolescentes em Prosa está, também, ligado ao All Stars Múltiplos Mundos, evento agregado ao SIAC, cujo lema para 2016 foi UBUNTU: “eu sou porque nós somos” e está voltado à apresentação de performances na forma de teatro, dança, música, movimento, mágica, entre outros, de forma a expressar “vitórias pessoais, com vistas ao desenvolvimento de relações colaborativas nas ações humanas” (LACE, 2016). A minha performance foi escrever Jovens e Adolescentes em Prosa! Nas trinta e uma crônicas a seguir há um alerta para a “responsabilidade de todos que fazem parte de um conjunto social” (LACE, 2016). Jovens/adolescentes, pais, irmãos, familiares, amigos, professores, profissionais e adultos em geral precisam ser alertados para a responsabilidade que possuímos na formação e na construção social de nossos jovens/adolescentes. Há que “garantir um espaço para que as vozes adolescentes/juvenis sejam ouvidas” (MERLUCCI, 1996, p. 14) para se tornarem “parceiros sociais” (LOPES; MONETTA, nesta obra). Jovens e Adolescentes em Prosa é um desses espaços! Desejo uma excelente leitura! E convido-o também para participar de futuras obras enviando seus fatos, sua história, sua lista de acontecimentos, como você preferir, para www.lace-siac.com/historias
Infâncias e juventudes em diferentes contextos
Infâncias e juventudes em diferentes contextos, 2019
Organizadoras: Carolina Fontana da Silva e Litiéli Wollmann Schütz Você, caro leitor, pode ter encontrado esta obra por trilhas bem específicas. Seria indicação de algum professor, fruto de um interesse pessoal ou ainda um fortuito acaso? Seja como for, saiba, de antemão, que estamos diante de uma complexa organização que debate a temática do ensino de línguas e literatura, com relevantes relatos de pesquisa Composto por capítulos, a obra apresenta grandes temas para o debate e, por isso, diria que sua leitura torna-se fundamental para os que se preocupam com o fenômeno da linguagem. Editora: Pimenta Cultural (2019) ISBN: 978-85-7221-075-1 (eBook) DOI: 10.31560/pimentacultural/2019.751
Desmistificando a concepção de adolescência
Cadernos De Pesquisa, 2008
The aim of this study was to analyse the conception of adolescence/adolescent in youth's discourse as well as the way they understand the passage to adulthood. A critical discussion was made joining this conception with that presented by Psychology and spread by the media. The analysis was based on the sociohistorical approach which views adolescence as a historically constructed category. The subjects were 856 female and male high school students from the Greater São Paulo, between the ages of 14 and 21, belonging to socioeconomic classes A to E and to three ethnic groups found in the studied population (whites, negroes and Oriental descents). A five open-ended questionnaire was applied and next a qualitative analysis was carried out through Spad-T program. The collected material resulted in seven meaning nuclei which indicate the diversity of adolescences in our society and the importance of understanding the adolescent process within specific contexts taking into account its multidetermination. Despite some aspects being common to all adolescents, diversities were observed, basically because of the different social classes and gender. The ethnic determination (particularly as regards the Oriental descents) was also highlighted in the constitution of subjectivity and in dealing with the social reality.
O artigo reflete sobre a noção de risco a partir deexperiências etnográficas junto a coletivos juvenis na periferia. A associação da condição juvenil com a condição de risco social está bastante presente nas análises voltadas para a implementação de políticas públicas para jovens. A proposta do artigo é colocar essa visão de risco social em diálogo com outras concepções de risco, como a de sociedade de risco –cunhada por Ulrich Beck (1992) para discutir os riscos criados pela modernidade. Entretanto, o principal objetivo do artigo é indagar essas duas concepções mais gerais de risco sob a perspectiva dos jovens por eles mesmos. Evidencia-se, assim, como tais jovens dialogam com essas noções de risco, mas também como elaboram novas práticas e concepções sociais da noção de risco.
A Percepção Do Adolescente Sobre a Adolescência
cesumar.br
A adolescência é uma das fases do desenvolvimento humano caracterizada por muita rebeldia, ora tem atitudes de uma criança, ora tem atitudes de um adulto, e marcada por muitas emoções e sentimentos que entram em conflito gerando muita angústia. Assim, esta pesquisa buscou caracterizar as condições socioambientais deste desenvolvimento e suas implicações e identificar os fatores emocionais que causam a rebeldia do adolescente no contexto familiar e sua influência no processo de socialização. Os participantes desta pesquisa são adolescentes com idades entre 11 a 15 anos, de ambos os sexos igualmente divididos, compreendendo um total de 20 participantes. O recorte de amostra foi composto por dez adolescentes do sexo masculino e dez adolescentes do sexo feminino, divididas em cinco bairros escolhidos aleatoriamente do município de Astorga -PR. Os adolescentes entrevistados possuem bom conhecimento das mudanças físicas do corpo e de sua sexualidade. Conversando principalmente com os amigos sobre estes temas, reconhecem e buscam a liberdade e autonomia comum a todos os adolescentes, embora os participantes mais velhos reconheçam a necessidade dos limites.