Ofícios, oficiais e prestação de contas: regedores, vereadores e corregedores no início de Quatrocentos (original) (raw)

Documentação Notarial e Tabeliães Públicos no Porto na centúria de Trezentos

In «CEM/cultura, espaço & memória». Porto: CITCEM, nº 3 , 2012

Este artigo apresenta-se como resposta a uma convocatória da FCT de uma Bolsa de Iniciação à Investigação, na qual era proposto o levantamento e transcrição de alguma documentação notarial depositado no fundo chamado “Livros dos Originais do Cabido da Sé do Porto”, do Arquivo Distrital da mesma cidade, situando-se cronologicamente a partir do segundo quartel de 1300 até ao final da centúria. O interesse dos diferentes documentos para uma melhor compreensão do tabelionado português medieval, levaram a que este trabalho incidisse não só no estudo paleográfico do corpus, mas também na sua análise diplomatística. This article is the result of a summon from FCT, in which it was proposed to survey and transcript some notarial documents compiled in “Livros dos Originais do Cabido da Sé do Porto” reserve, from the Districtal Arquive of the city of Oporto, dating from the second quartel of the 1300’s to the end of the same century. The interest of these documents for a better understanding of the Portuguese medieval notarial activity, conduced this project not only for a paleographic study of the corpus, but also for a diplomatic analysis.

Curandeiro, parteira e sangrador: ofícios de cura no início do oitocentos na corte imperial

2018

This article tries to highlight the relations between popular therapists and those with academic formation in Rio de Janeiro of the first decades of the nineteenth century considering the historiography of the exercise of healing arts. From the documentation of the Fisicaturamor, it is sought to emphasize issues such as the heterogeneity of the popular therapists and to show the diversity of the relations between popular therapists and those with academic formation

No Início Da Atividade Estatística Brasileira, O Papel De Corrêa Da Câmara

2016

Desde final de 1835, os gaúchos negaram o Império, dando início à Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha). Aprofundando o rompimento, em 1836 fundam a chamada República Rio-Grandense (ou República de Piratini), e põem Bento Gonçalves na presidência. O Império, então, vivia o difícil Período Regencial, com suas muitas revoltas, sendo aquela, por ter lugar na delicada fronteira platina, especialmente melindrosa, a exigir solução enérgica. As tentativas imperiais de combate foram todas em vão, e a revolta se arrastava, e se alastrava, até que em final de 1842, Luiz Alves de Lima e Silva, o ainda Barão de Caxias, é nomeado presidente da província, e é posto à frente das forças imperiais em operações na província. Competente e meticuloso, fortemente legalista desde sempre, combate os rebeldes sem quartel: para tanto promove a conscrição e provê cuidadosa intendência, querendo números e mapas, que busca à exaustão, mas sem sucesso. Havia notícias da existência de estatísticas e de ...

"DA SIMPLES ABNEGAÇÃO DE CIDADÃOS": SERVIÇO PÚBLICO E O JUDICIÁRIO OITOCENTISTA (2017)

Este trabalho visa discutir sobre a cidadania observando o sistema judiciário, no Segundo Reinado. A proposta é pensar as práticas cidadãs a partir da inserção dos indivíduos aos cargos da justiça imperial. Nesse sentido, a pesquisa busca problematizar o tema dentro das perspectivas dos administradores políticos e do judiciário, tendo como base os relatórios provinciais da Paraíba e do Rio Grande do Norte e os relatórios ministeriais da justiça. A intenção é compreender porque o serviço público era entendido como um peso, uma ação cidadã que apenas os imbuídos da consciência patriótica o aceitariam, sem desistir do projeto civilizacional em curso. Ao considerar o Código do Processo de 1841, a Constituição do Império e os relatórios locais e nacionais, foi possível balizar que o exercício da cidadania estava prenhe de direitos mas de deveres, também. Portanto, ao fixar as análises a partir de províncias periféricas para o Império, podemos entender quais os percalços cotidianos dos operadores da justiça e, ao mesmo tempo, quais as interpretações dos presidentes, chefes de polícia e ministros da justiça sobre a lide destes sujeitos sociais. http://www.seo.uff.br/index.php/publicacoes/anais-do-seminario-internacional/volume-2-2017

DOUTORES E LEGISLADORES UM PERFIL COLETIVO SOBRE OS MAGISTRADOS NO MARANHÃO OITOCENTISTA (1820-1860).docx

Após um conturbado processo de Independência, envolvendo duas intervenções militares, movimentações populares, dissensões no seio do grupo de comando do governo da província e a polarização de grupos sociopolíticos pela oposição entre “brasileiros” e “portugueses”, a província do Maranhão passou por uma reorganização política, abrangendo a criação de novas instituições e instâncias jurídicas e administrativas. Novos e velhos atores políticos disputaram cargos de nomeação e eletivos, sendo que o critério de formação em leis despontou, mesmo quando não era obrigatório. A partir de um levantamento sobre essas figuras e suas trajetórias, esse trabalho busca esboçar um perfil prosopográfico dos magistrados e de sua participação no campo da política, em nível provincial e nacional, durante a primeira metade do século XIX, período marcado pelas adaptações e singularidades decorrentes da necessidade de estruturação do novo Estado imperial e da acomodação das elites políticas regionais, coletivos que despontaram por sua atuação no período anterior à Independência e que englobavam muitos desses “doutores”.

Câmara dos Quatrocentos: um ensaio de prosopografia

A intenção do presente texto é apontar para futuros estudos sobre a Câmara dos Quatrocentos integralista, a qual não é contemplada com nenhum estudo específicos, mas foi peça fundamental na estrutura da AIB.