Rever : retratos ressignificados (original) (raw)
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Etnografia Com Imagens: Práticas De Restituição
Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, 2014
A restituicao e uma acao etica, pratica da pesquisa etnografica. A partir das experiencias de formacao cientifica em dois nucleos de pesquisa em antropologia visual na UFRGS, refletimos sobre as aprendizagens nos exercicios de etnografia com imagens e descrevemos formas de socializar as pesquisas com imagens.
DIÁRIOS REVISADOS – SUJEITOS RETOCADOS
Este texto percorre alguns casos específicos nos quais a preparação do diário para publicação se configura como prática problemática. As evidências de cortes, correções e omissões podem ser analisadas a partir de algumas características formais da escrita diarística fornecidas por Philippe Lejeune. Tais manipulações arriscam alterar a feição do "eu" dessa escrita íntima. Além de ameaçar extirpar dessa escrita aquilo que nela se apresenta como característica formal.
Visualidades: Restituição e Inserção Social
Iluminuras, 2017
Artigo publicado na Revista Iluminuras - Publicação Eletrônica do Banco de Imagens e Efeitos Visuais - NUPECS/LAS/PPGAS/IFCH/UFRGS, E-ISSN 1984-1191, v. 18, n. 45 (2017). Resumo: O artigo trata de apresentar algumas discussões sobre restituição e inserção social a partir de experiência de extensão batizada de Visualidades. A referida atividade consiste em um programa que envolve vários projetos capitaneados pelo Laboratório das Memórias e das Práticas Cotidianas – LABOME, da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, IES sediada em Sobral, no estado do Ceará, Brasil. O artigo descreve o evento, propriamente dito, que é a culminância de uma série de atividades de formação no campo das artes visuais, sua história e a relação com o LABOME, envolvendo reflexões sobre a restituição e a inserção social, usando as artes visuais como recurso. Palavras-Chave: Visualidades. Restituição. Inserção Social. Artes Visuais.
RESSIGNIFICAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DOS IMAGINÁRIOS RACIALIZADOS NAS
Revista Farol , 2020
Este artigo analisa como contra estratégias de contestação representacional feita por artistas visuais contemporâneos negros podem vir a subverter os estereótipos raciais negativos criados e consolidados nas artes visuais. Desenhos, pinturas e fotografias raciais continuam a compor os imaginários e materiais didáticos, currículos escolares no ensino em artes e história aplicados em todo o país. O processo de ressignificação dos imaginários visuais racializados das imagens coloniais de controle amplificam complexidades da cultura afro-brasileira e redefinem narrativas imagéticas até hoje reiteradas. Este trabalho visa identificar como os modos de transcodificação e resistência em produções visuais contemporâneas reinscrevem significações reducionistas a partir de estratégias estéticas decoloniais negras nas artes enquanto práxis transformadora e de questionamentos raciais. Palavras-Chave: artes visuais, imagens de controle, arte afro-brasileira, visualidades racializadas, artistas negros contemporâneos.
Catálogo Arte e Som, 2008
Antes da secularização das artes plásticas e da música, a experiência dessas artes no Ocidente ocorria de modo indissociável: o lugar privilegiado de fruição da expressão visual era a igreja, sua arquitetura, painéis, esculturas e afrescos, ao passo que a forma principal de experiência da música era a música sacra-um único dispositivo constituía o espaço para os dois tipos de manifestação. A posterior separação, logicamente, é cultural. Com o estabelecimento de ambas, arte e música, como disciplinas laicas independentes, institucionalizadas em academias e mercados distintos (e experimentadas ora no museu, ora na sala de concerto), é que vem a distância que entre elas se criou, e que hoje pode parecer natural.
Reflexões sobre retratos de Manuel Querino
Na década de 1970, o historiador e educador norte-americano E. Bradford Burns publicou um ensaio bibliográfico intitulado "Manuel Querino's Intepretation of the African Contribution to Brazil" (1974). Pela primeira vez numa publicação de língua inglesa, Burns traça a trajetória de Manuel Raimundo Querino (1851 e destaca seu pioneirismo em reconhecer a contribuição do africano à civilização brasileira, sendo o primeiro negro a fornecer sua perspectiva sobre a História do Brasil: "Apresentou suas conclusões num clima de opinião que era, na melhor das hipóteses, indiferente, e na pior, preconceituoso e até hostil" 3 .
A s discussões sobre modos de incorporação de imigrantes às sociedades receptoras tornaram-se mais acaloradas na última década. Reflexo de uma nova era de migrações internacionais e da magnitude dos fluxos recebidos no passado, tanto a sociologia histórica americana quanto a argentina procederam a uma revisão do tema. No caso brasileiro e, sobretudo paulista (dado o maior peso dos fluxos a este estado no contexto nacional), estes novos desenvolvimentos teóricos exigem novas interpretações de nossa experiência de recepção de imigrantes estrangeiros.
Rico Lins e a Ressignificação da Imagem Gráfica
Daniela Souto Resing-UDESC RESUMO A premiada exposição "Rico Lins-Uma Gráfica de Fronteira" abre espaço para uma discussão sobre antigas relações entre arte e design. Os trabalhos da mostra permitem uma reflexão sobre o percurso de mais de 30 anos desse designer que prefere atravessar fronteiras a não o fazê-lo. Rico Lins opera de forma anacrônica usando a colagem de imagens aparentemente dissociadas no tempo e constrói ou desconstrói conceitos a partir delas. Rico cria deslocamentos de signos e ícones da história da arte e do design, recontextualizando-os e assim ressignificando as imagens que produz. Ele ainda deixa espaço para que o leitor possa contribuir com esse processo usando seu repertório próprio para apreender suas mensagens e permite que artistas e designers possam repensar os caminhos futuros de suas práticas e teorias.
A arte é a mais universal e mais livre das formas de comunicação [...] é a extensão da função dos ritos e cerimônia unificadores dos homens [...] ela também conscientiza os homens de sua união uns com os outros na origem e no destino (John Dewey).
Ressignificações de Sujeitos com Paraplegia Adquirida: Narrativas da Reconstrução da Imagem Corporal
Psicologia: Ciência e Profissão, 2018
Resumo: Os sujeitos com paraplegia adquirida são submergidos a diversas limitações presentes em um corpo até então representado como íntegro em suas funções, demonstrando o desamparo e a ruptura que a nova condição repercute. Diante disso, buscou-se compreender como ocorre a reconstrução da imagem corporal pelos sujeitos na paraplegia adquirida, bem como, os significados atribuídos a esta vivência. Foi realizada a pesquisa descritiva e exploratória, de cunho qualitativo, desenvolvida com oito pessoas que adquiriram a paraplegia na fase adulta, com base em entrevistas semiestruturadas e análise de conteúdo. Compreendeu-se que os entrevistados se defrontam com o desconhecido, perpassando conflitivas na vivência com o corpo antigo e atual. Dessa forma, sentimentos de revolta e angústia frente à nova condição figuram o difícil processo de luto na paraplegia e suas implicações psíquicas. Frente a isso, perpassa-se, em muitos casos, a reintegração da nova imagem, podendo construir sentido...