Desempenho em consciência fonológica e erros de escrita de crianças submetidas a diferentes métodos de alfabetização (original) (raw)
Related papers
Aspectos da fluência da fala em crianças com e sem desvio fonológico evolutivo
Revista CEFAC, 2015
OBJETIVO: descrever e comparar os padrões de fluência da fala de crianças com e sem desvio fonológico evolutivo. MÉTODOS: a amostra foi constituída de 20 sujeitos com idades entre 4:6 e 7:6 anos, sendo 10 crianças com diagnóstico de desvio fonológico evolutivo e 10 com desenvolvimento fonológico típico. Os sujeitos de ambos os grupos foram submetidos a uma avaliação da fluência da fala que faz parte do Teste de Linguagem Infantil-ABFW. Com base neste protocolo, analisaram-se as tipologias das rupturas do fluxo de fala, as quais são classificadas como disfluências comuns e disfluências gagas. Foi realizado o cálculo da freqüência de rupturas da fala e da porcentagem de disfluências gagas. Por meio deste teste também se analisou a velocidade de fala, medindo-se o fluxo de palavras e de sílabas por minuto. RESULTADOS: não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos quanto às variáveis analisadas. Contudo, pode-se perceber que o grupo com desvio fonológico evolutivo ap...
Avaliação da profundidade do palato duro: correlação entre método quantitativo e qualitativo
Revista CEFAC, 2013
OBJETIVO: verificar correlação entre método quantitativo e qualitativo de avaliação da profundidade do palato duro. MÉTODO: participaram da pesquisa 74 crianças, com dentição mista, submetidas à avaliação fonoaudiológica e odontológica que incluiu moldagem do arco dental maxilar para confecção dos modelos de gesso usados para posterior mensuração. Para análise quantitativa mediu-se largura e profundidade do palato duro ao nível dos primeiros molares, cujos valores foram utilizados para o Índice de Altura Palatina. Assim, os palatos duros foram classificados em baixo, médio ou alto. A avaliação qualitativa foi efetuada por inspeção visual dos modelos de gesso por três fonoaudiólogas com experiência em Motricidade Orofacial. A profundidade dos palatos duros foi classificada em reduzida (palato baixo), normal (palato médio) ou aumentada (palato alto). Como resultado considerou-se o consenso de ao menos duas avaliadoras. Para análise dos dados verificou-se a frequência de classificações...
Revista CEFAC, 2015
OBJETIVO: verificar se existe diferença entre as classificações de gravidade do desvio fonológico obtido por meio do Percentual de Consoantes Corretas-Revisado e a classificação qualitativa baseada em traços. MÉTODOS: avaliaram-se dados de fala pré-terapia de 38 sujeitos cujos sistemas fonológicos foram classificados segundo a avaliação quantitativa Percentual de Consoantes Corretas-Revisado (Leve, Levemente-moderado, Moderadamente-grave, Grave) e avaliação qualitativa baseada em traços (Leve, Moderado, Moderado-Severo, Severo). Os dados foram analisados por tabelas de frequência e por meio do teste estatístico qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: na avaliação geral verificou-se uma baixa concordância entre os resultados obtidos com a avaliação qualitativa e a quantitativa dos desvios fonológicos, apenas 34,79% de concordância nas avaliações. Na análise por graus de gravidade, observou-se que os graus extremos (Leve e Severo) obtiveram praticamente a mesma classificação com ambas a...
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2012
OBJETIVO: Verificar a relação entre as palavras pertencentes e não pertencentes à Avaliação Fonológica da Criança (AFC) e as variáveis idade, gênero e gravidade do desvio fonológico (DF), e analisar as palavras produzidas e as palavras substituídas com maior frequência na AFC. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 45 crianças com DF, de ambos os gêneros, com idades entre 4 anos e 7 anos e 11 meses. O corpus de fala foi composto por 6463 palavras, que foram divididas em palavras pertencentes ou não à AFC. A amostra foi dividida quanto à faixa etária, à gravidade do desvio fonológico e ao gênero. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Houve maior produção de palavras não pertencentes à AFC e relação significativa entre a palavra pertencer ou não ao AFC quanto à faixa etária, gênero e gravidade do DF. As palavras-alvo enunciadas com maior frequência foram equivalentes a nomes de objetos do dia a dia da criança, ao contrário das substituições, que foram mais frequentes quand...
Revista CEFAC, 2013
TEMA: o tema desta pesquisa é o uso da terapia miofuncional em casos de desvios fonético e/ou fonológicos. PROCEDIMENTOS: foram incluídos sujeitos, de ambos os sexos, com idades entre seis e 13 anos, que apresentassem desvio fonético-fonológico, e alterações do sistema estomatognático, com idade mínima de quatro anos. Considerou-se como critério de exclusão a presença de malformações, síndromes genéticas, suspeita de alterações neurológicas, déficit cognitivo ou psicológico, perda auditiva, diagnóstico de atraso de linguagem, terapia fonoaudiológica anterior, e alterações oclusais. Realizou-se anamnese, avaliação do sistema estomatognático, exame articulatório, triagem auditiva e avaliação otorrinolaringológica. Com os sujeitos selecionados, foram realizados dois atendimentos semanais, de terapia miofuncional. Realizaram-se sondagens a cada oito sessões de atendimento. Foram comparados o número de fones/fonemas da fala e estruturas/aspectos do sistema estomatognático alterados antes...
Audiology - Communication Research, 2014
Objetivo O estudo investigou características do processamento da informação fonológica, manifestadas na escrita sob ditado de sintagmas, capazes de indicar possíveis correlações e algum impacto preditor entre os erros ortográficos analisados (codificação de fonemas surdos e sonoros, segmentação indevida, juntura vocabular), segundo a rede de ensino. Métodos Foram selecionados 80 escolares, meninos e meninas, na faixa etária entre 6 e 11 anos, regularmente matriculados do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, em escolas da rede pública estadual e particular, do município de São Paulo. Os participantes escreveram, sob ditado, 34 sintagmas nominais, formados por palavras de alta frequência. Resultados Os três tipos de erros correlacionaram-se segundo padrões diferentes, em cada rede de ensino. Na rede pública, os erros de codificação surda sonora e segmentações indevidas correlacionaram-se positivamente. Características de percepção direcionada ao pé métrico e à sílaba, podem ter influen...
Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2012
OBJETIVO: Comparar as produções de [s] e [∫] de adultos e crianças com desenvolvimento fonológico típico, considerando os parâmetros acústicos: duração do ruído fricativo, banda de frequências de concentração do ruído, frequência de corte de ruído de fricção e transição formântica da vogal seguinte. MÉTODOS: Participaram do estudo 26 sujeitos, divididos em dois grupos: Grupo de adultos (GA) - composto por 17 adultos jovens (média de idade: 23,61±3,44 anos), sem alterações em aspectos fonológicos da língua e; Grupo de crianças com desenvolvimento fonológico típico (GDFT) - composto por nove crianças (média de idade: 7,12±0,74 anos), com desenvolvimento fonológico típico. Foi realizada uma triagem fonoaudiológica e, após, coleta de dados para análise acústica e, para isso, foram utilizadas pseudopalavras inseridas em frases-veículo. Foram analisadas 624 produções dos sujeitos e os achados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Os parâmetros de banda de frequências e trans...
Habilidades de memória de trabalho e o grau de severidade do desvio fonológico
Pró-Fono Revista de Atualização Científica, 2005
TEMA: memória de trabalho. Objetivo: verificar o desempenho das habilidades de memória de trabalho e sua relação com o grau de severidade do desvio fonológico. MÉTODO: foram avaliadas 45 crianças com desvio fonológico evolutivo (DFE), com idades entre 5:0 a 7:11, sendo que 17 eram do sexo feminino e 18 do masculino. Todos os sujeitos foram avaliados utilizando-se a Avaliação Fonológica da Criança proposta por Yavas et al. (1991). O grau de severidade do desvio estabelecido por Shriberg e Kwiatkowski (1982), foi determinado pelo cálculo do Percentual de Consoantes Corretas (PCC), o qual foi utilizado para classificar o desvio fonológico em severo, moderado-severo, médio-moderado e médio. A seguir, foi aplicado o subteste 5 do ITPA (Bogossian e Santos, 1977) e o teste de repetição de palavras sem significado (Kessler, 1997). RESULTADOS: verificou-se ao aplicar o teste estatístico Kruskal Wallis e o teste de Duncan, que o desempenho na repetição de palavras sem significado no grau mode...
É Possível Predizer O Tempo De Terapia Das Alterações Específicas No Desenvolvimento Da Linguagem?
Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2012
OBJETIVO: Explorar quais medidas poderiam predizer a persistência de alterações específicas no desenvolvimento da linguagem (AEDL) a partir da associação entre os dados do desempenho na primeira avaliação fonoaudiológica e do prognóstico terapêutico da criança. MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo, foram analisados 42 prontuários pertencentes a crianças com diagnóstico de AEDL. As idades variavam entre 21 e 63 meses no momento da primeira avaliação fonoaudiológica, que incluiu as provas de vocabulário, fonologia, pragmática e fluência. O desempenho dos sujeitos em cada prova foi pontuado de 0 a 4, com base na gravidade das alterações, sendo a pontuação máxima a adequada para a idade. Como medida prognóstica, contabilizamos o tempo de terapia (em sessões) dos pacientes que receberam alta, foram encaminhados (o quadro havia se tornado muito leve), ou permaneceram em terapia (dificuldades persistentes de linguagem). RESULTADOS: Houve associação entre os dados da avaliação inicial (class...
Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2012
Este estudo teve como objetivo comparar as mudanças fonológicas decorrentes da aplicação de uma abordagem de terapia fonoaudiológica baseada em traços distintivos, utilizando dois tipos de sons-alvo (que enfatizam o contraste e que enfatizam o reforço de traços distintivos) no tratamento do desvio fonológico. A amostra foi constituída por sete crianças (quatro meninos e três meninas) com desvio fonológico, com idades entre 3 anos e 10 meses e 6 anos e 9 meses. As crianças foram classificadas de acordo com o grau do desvio fonológico e posteriormente, foram submetidas ao tratamento por meio do Modelo de Oposições Máximas Modificado. Em cada grau foram agrupados dois sujeitos, sendo que um foi tratado pelo "contraste" e o outro pelo "reforço" dos traços distintivos que apresentavam dificuldade. Somente o grau moderado-severo foi composto por apenas um sujeito. Após 20 sessões terapêuticas foram analisadas as mudanças fonológicas pré e pós-tratamento, considerando-s...