Entre guerras y ruinas: una política de memoria en las ciudades (original) (raw)
Related papers
Entre guerras e ruínas: uma política de memória nas cidades
Estudios Avanzados
Problematizamos os processos urbanos, a partir dos modos como produzem apagamento e esquecimento de vidas, corpos e experiências nas cidades brasileiras, considerando a emergência de políticas narrativas urbanas. Para isto, buscamos a partir dos autores Walter Benjamin e Michel Foucault, pensar algumas narrativas da cidade como formas de resistência e de emergência de uma luta que ocorre pela via da construção de mapas de sensibilidade e de memória que tensionam o silêncio e esquecimento associado às violências e violações de direitos em alguns territórios das cidades. Recorremos a relatos, notícias de jornais e textos em mídias sociais como material analítico para pensar e analisar algumas questões, remontando a força das narrativas como ferramenta para a composição de uma resistência urbana que atrela à memória lugar de luta social. Dispomos por discorrer sobre uma máquina de esquecimento que ocorre pela via da construção de uma vulnerabilidade que desponta para a formulação de na...
Sabemos que a cidade e seus espaços proporcionam leituras que transitam dentro das experiências das ciências exatas, humanas e biológicas. Neste artigo, as leituras da cidade são analisadas como ideários de representação e registro de memórias. Por meio de uma revisão bibliográfica trama o os lugares de memória a cidade, arte e tecnologia, em três momentos de reflexão (1) lugar de memórias, (2) a cidade como lugar de memórias cidade, memória e arte. Apresentando como consideração que as possibilidades de interação tornaram-se necessárias nas experiências entre homem, cidade e memória, tanto no espaço concreto quanto no virtual. Promovendo a produção de conhecimento tramado entre a história social, a imaginação e a memória. Palavras chave: Cidade. Lugar. Memória. Abstract We know that the city and its spaces provide readings, transiting within the experiences of the exact sciences, human and biological, in this research the city's readings will be analyzed as ideals of representation and memories of registration. Through a literature review of the plot memory of the places the city and art, in three moments of reflection (1) place of memories, (2) the city as a place of memories (3) City, memory and art. Featuring As consideration que as interaction possibilities become If Necessary experiences between man city and memory, both in concrete as any virtual space. Promoting knowledge production plotted between Social Hhstory, memory and imagination. Introdução A cidade abriga diferentes características e manifestações culturais, que possibilitam várias leituras, cuja fixação na memória se transforma no decorrer do tempo concomitante as mudanças produzidas no espaço e na sociedade. Sobre esse olhar, a herança cultural aproxima o universo do sensível ao do ambiente urbano, o que torna a arquitetura e a paisagem um acervo de símbolos mnemônicos. Na expectativa de compreender a cidade como lugar de
Cidades memórias e patrimônios
CC BY NC SA Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos. 122 5/208 APRESENTAÇÃO Reunimos neste livro um conjunto de artigos que, sob variados enfoques, gira em torno de três temas: cidades, memórias e patrimônios. Cada um desses termos encerra uma profusão de significados e recebeu, ao longo do tempo, copiosas reflexão e análise, a maioria de incontestável plausibilidade. 6/208 CIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS APRESENTAÇÃO 7/208 CIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS APRESENTAÇÃO Cidades, memórias e patrimônios é um livro que apresenta textos inéditos de pesquisas que exigiram empenho e dedicação ao longo de trajetórias acadêmicas com duração de dois ou três anos, realizadas por alunos de graduação ou de pós-graduação em Antropologia e em Sociologia. Trabalhos que repercutiram nas trajetórias de seus orientadores, instados a repensar também seus objetos e temas de pesquisas. Trata-se, portanto, de conclusões ou de trechos mais extensos de dissertações e monografias, apresentados em versão reduzida para os fins desta publicação. Não carecem de riqueza reflexiva e etnográfica, como se poderá constatar: o material aqui exposto se revela de proveitosa utilidade e provoca leitores além do circuito acadêmico, posto que envolve situações e contextos de grande oportunidade e interesse. O critério aplicado na seleção dos textos obedece, a princípio, ao desejo de fortalecimento da parceria interinstitucional entre a Universidade Federal de Sergipe e a Universidade Federal da Paraíba. A parceria, firmada por meio de interlocução antiga entre os organizadores da coletânea, agora se estende para incorporar orientandos e ex-alunos cujas pesquisas se realizaram em torno dos temas que norteiam esta obra -cidade, memória e patrimônio. Esta coletânea tem início com o seminal artigo de Elayne Messias Passos, Um beco de memórias: um estudo acerca da história do Beco dos Cocos. A autora traz uma provocante apreciação sobre o beco, lugar marginalizado, inclusive, dentro da própria antropologia urbana brasileira, em que é categoria flagrantemente desprezada. Seu 8/208 CIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS APRESENTAÇÃO 9/208 CIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS APRESENTAÇÃO 10/208 CIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS APRESENTAÇÃO 11/208 CIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS APRESENTAÇÃO 12/208 CIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS APRESENTAÇÃO 14/208 15/208 CIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS LUCIANA CHIANCA E ULISSES NEVES RAFAEL Nesse ponto, cumpre salientar que o destaque atribuído ao ocaso do Beco dos Cocos não representa, absolutamente, um alinhamento às visões superficiais e estigmatizantes sobre as localidades marginais e secundárias dos centros urbanos. Ao mostrar a decadência do lugar, acreditamos estar fazendo ver a característica "sanitária" que foi imputada, quase que forçosamente, àquele local, no sentido de que ele foi, paulatinamente, colocado em esquecimento para que, relegado, pudesse cumprir missões menos "nobres" às vistas da sociedade e do Estado, a exemplo de reunir, em toda a sua cercania, o consumo de drogas e serviços sexuais, além de servir de refúgio aos desabrigados, características tais que, desnecessário dizer, são, de maneira geral, negligenciadas. Assim sendo, a manutenção dos becos como ocupações clandestinas, sujas, escuras e, enfim, repulsivas e desordenadas simboliza o contraponto aos espaços da cidade que trilham o caminho do desenvolvimento e que, nessa condição, repelem o atraso econômico e as mazelas sociais, convenientemente escondidos nos becos.
PragMATIZES, 2022
Resumo: Este artigo propõe um flanar por entre as ruas da Velha Montreal, no Canadá, e traz reflexões acerca da maior exposição de arte imersiva ao ar livre do mundo: o Cidade da Memória, que desde 2016 vem encantando moradores e visitantes do local. Essa experiência estética e midiatizada as transformações daquela comunidade de forma participativa e humana e faz, p visão rica e texturizada do passado, uma declaração de amor também para o tempo presente. Mémoire propõe a cidade como uma obra de arte, que se dispõe aos devires das mídias digitais, resgatando emoções por meio de experiências estéticas e reinve projetadas em muros, prédios, arvoredos, espaços, reacendendo movimentos reflexivos perpassados por perspectivas históricas e culturais que interpelam o pensar, o ser e o imersão na arte e nas raízes daquele povo. urbano e ser interpelado por essas imagens pode nos conduzir a novas percepções da cidade. Palavras-chave: Cité Mémoire; arte d Ciudad de la Memoria: una experiencia estética y mediatizada que mezcla pasado y presente Resumen: Este trabajo propone un paseo por las calles del Viejo Montreal, Canadá, y trae reflexiones sobre la exposición de arte digital inmersivo al aire libre más grande del mundo: la Mémoire, o Ciudad de la Memoria, que desde hace 2016 encanta a los residen lugar. Esta experiencia estética y mediatizada brinda, de manera fantástica y lúdica, la posibilidad de comprender las transformaciones de esa comunidad de manera participativa y humana y hace, a
Guerra do Contestado: mímesis e políticas da memória
2006
Aos meus amigos, próximos, distantes, visíveis, invisíveis, familiares, desconhecidos, filosóficos, espirituais, de fé, de lutas, de caminhada e de esperança. Em especial, às minhas filhas Isis e Sophia e ao meu filho Ángel, a quem espero oferecer o aprendizado da amizade. AGRADECIMENTOS Sou imensamente grata a todas as pessoas que, do seu modo, tornaram possível a realização desse trabalho. Agradeço ao CNPq e CAPES, pela inestimável ajuda financeira neste último ano e meio, sem a qual não poderia ter concluído a pesquisa. Agradeço a confiança e o respeito de Alai Diniz durante os oito anos de convívio, desde o mestrado. Agradeço a Romário Borelli e Antonio Cunha, que me receberam tão gentilmente e confiaram a mim os textos das suas peças teatrais. Agradeço aos bibliotecários da UFSC, do CEART e FAED da UDESC e da Universidade do Contestado de Campos Novos. Quero também deixar registrado o profundo agradecimento aos professores do Curso de Pós-graduação em Literatura,
TELEJORNALISMO E MEMÓRIA: NARRANDO A CIDADE PELAS HISTÓRIAS DE VI
As histórias de vida de jornalistas e radialistas que trabalharam ou ainda atuam em televisão são a chave para a compreensão de facetas da construção da notícia e da forma como as rotinas e as subjetividades desses profissionais determinam a representação do espaço público. Na posição de entrevistados eles lançam mão dos artifícios da memória para narrar suas atividades e lançar alguma luz sobre a quase impossível tarefa de interpretar a realidade. Através de seus depoimentos, reflete-se sobre a relação entre a narrativa audiovisual e a representação urbana. Para dar suporte ao texto, a revisão teórica baseia-se em pressupostos da literatura sobre sociologia do jornalismo, tempo, memória, história oral e histórias de vida
RECIFE CIDADE PONTE A memória urbana como estratégia de requalificação de um centro histórico
Cristiano Felipe Borba do Nascimento 1 Apresenta-se um plano de ações desenvolvido durante o curso "Urban Heritage Strategies" do Institute for Housing and Urban Development Studies da Universidade Erasmus de Rotterdam, Holanda, em 2011. O interesse está em utilizar a memória e o imaginário da população do Recife como catalisadores de projetos governamentais já existentes para requalificação do Centro histórico da cidade. Pela consolidação de uma nova imagem para o Centro ligada à vocação recifense ao pioneirismo e cosmopolitismo constitui-se o slogan "Recife Cidade Ponte". Urbanisticamente, busca-se recuperar o valor simbólico da Praça da Independência, entre os bairros de São José e Santo Antonio -antiga praça cívica da Cidade Maurícia, principal marco urbanístico da presença holandesa do século XVII. Esta subcentralidade marcaria o cruzamento de duas linhas de percurso de grande representatividade histórica: (a) da ponte Maurício de Nassau até a avenida Guararapes; e (b) da Praça da República até o cais de Santa Rita, pela avenida Dantas Barreto. Por meio de intervenções nos seus espaços públicos, recupera-se o prazer de caminhar e viver no Centro. Tais ações, integradas à participação pública, constituem estratégias para a concatenação sustentável dos demais macroprojetos previstos para a área.
Arquivos Urbanos: Memória e Identidade na Cidade
Quaderns De Psicologia, 2011
Resumen O presente artigo apresenta uma metodologia de análise da paisagem urbana, desenvolvida sob uma perspectiva da memória como elemento fundamental na relação pessoa-ambiente. É a partir da memória que as pessoas relacionam-se consigo mesmas e com o mundo que as cercam. Mas a memória não é algo que está em algum lugar na mente, não é armazenagem daquilo que foi vivido, mas é um processo de montagem, sempre atualizada, de arquivos, de repertórios. Memória é processo de representação psíquica das coisas, é simbolização. A memória é sempre requisitada na construção subjetiva do real. Conhecer os arquivos que as pessoas constroem dos espaços urbanos existentes em suas realidades de vida, possibilita conhecer de que maneira esta cidade existe, simbolicamente, ou seja, como ela é "inventada" na paisagem urbana. Assim, tendo como objetivo conhecer e analisar a paisagem urbana inventada pelos seus moradores, desenvolvemos uma metodologia de escritas de histórias da cidade, que se chamou Arquivo Mnemônico do Lugar. Aqui apresentaremos as etapas, os procedimentos e os resultados da utilização desta metodologia, num estudo de caso na cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente, no estádio de futebol Engenhão. A utilização da metodologia demonstrou que as metáforas são fortes indicadores dos significados que as pessoas atribuem aos lugares. Alguns espaços, construídos ou não na paisagem urbana, possuem uma grande capacidade de acionar o trabalho da memória, sendo importantes arquivos urbanos da cidade Palabras clave: Memória; Arquivos urbanos; Cidade