Mudança climática e a pegada ecológica dos resíduos sólidos da cidade de Parintins (original) (raw)

2016, Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais

Mudança climática e a pegada ecológica dos resíduos sólidos da cidade de Parintins O presente trabalho tem como objetivo calcular a pegada ecológica (Ecological Footprint Method-EFM) dos resíduos sólidos urbanos (RSU) da cidade de Parintins de 2011 e 2013. Os dados em toneladas foram encontrados na Secretaria Municipal de Limpeza Pública (SEMOSP) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA). Posteriormente, se aplicou a metodologia da pegada ecológica que quantifica os resíduos gerados em CO2 e CH4, principais gases do aquecimento global. Depois, aplica-se o fator de equivalência de 1,37 referentes a bioprodutividade global de terras de energia para padronizar em global hectare (gha), a medida da pegada ecológica. O per capita/ano (0,3057 e 0,3763 gha) para os habitantes de Parintins demonstram estar aumentando a pegada ecológica dos RSU. A pegada ecológica agrega vários dados para completar sua matriz de análise. Se associarmos um problema ambiental, como a produção de resíduos sólidos urbanos, com a pegada ecológica, esta conseguirá quantificar ou mensurar sobre a pressão causada ao meio ecológico por nossas ações. Assim podemos acompanhar a mudança ao longo do tempo e comparar com outros espaços urbanos por meio deste indicadorRessalta-se que ainda são raras as pesquisas em cidades amazônicas por meio desse indicador de sustentabilidade. Porém, os resíduos sólidos urbanos por se constituírem num grande problema ambiental, cálculos como estes devem auxiliar na mensuração do impacto ecológico das sociedades urbanas. Por conseguinte, ao quantificarmos por meio de um indicador de sustentabilidade a produção RSU, observou-se a necessidade urgente de acompanhamento dos impactos gerados em outras cidades amazônicas.