A teoria do prazer na introdução à Crítica da Faculdade do Juízo (original) (raw)

O discurso do prazer: uma análise semiótica dos memoriais acadêmicos

2014

We propose a semiotics discursive study of the enunciator’s ethos in the academic autobiographies produced at the Letters School and the Bioscience Institute of the University of Sao Paulo from the 70s until now. This study allows us to observe some genre changes and their effects on the ethos projection. Among the many changes, the singularity effect and the pleasure dimension are emphasized and both are incorporated as a requirement of most recent works.

Do prazer ao pensamento crítico em Harry Potter

Comunicação & Educação, 2017

A proposta deste artigo é discutir a construção de um pensamento crítico em jovens através da difusão de narrativas elaboradas por fãs de cultura pop. Serão considerados para análise fanfics e memes sobre política e sociedade que se encontram na Internet e estão ligados à obra Harry Potter, em articulação com estudos sobre educação, letramento midiático e cultura.

O lugar do prazer na filosofia moral de Platão

Dedico este trabalho aos amigos e familiares que durante os anos de pesquisa me apoiaram de diversas formas e estiveram presentes em minha vida nas diversas ocasiões de discussão de ideias, nas reuniões e atividades acadêmicas, no diário trabalho escolar, ou mesmo compartilhando as horas de descanso e lazer, pessoas cuja influência se faz presente em tudo o que realizo de importante em minha vida. Dedico o fruto deste longo, porém prazeroso esforço, especialmente aos que nos deixaram durante esta jornada, minha amada avó Maria Carolina, minha querida tia Anita, e o inesquecível amigo Jair. Agradecimentos Agradeço especialmente a minha esposa Aline e a meu enteado Luiz Felipe, que com admirável compreensão aturaram meus momentos de mau humor e impaciência nas muitas horas em que o cansaço do estudo me atingiu. Agradeço igualmente aos meus pais, que não são apenas pais, mas também amigos, com quem pude e posso contar em todos os momentos. Agradeço a minha irmã Gabi, que mesmo agora distante, está diariamente presente em minha mente. Long live rock'n'roll! Agradeço ao professor Roberto Bolzani Filho pelas diversas sugestões e correções ao meu texto, e por toda a orientação dedicada ao meu trabalho de pesquisa. Agradeço aos amigos e colegas do mundo acadêmico pelos debates, conselhos e sugestões (especialmente ao Marcello Fontes, à Louise Walmsley, à Sheila Paulino e ao Nicola Galgano, que permaneceram sempre mais próximos). Agradeço a todos os amigos pessoais e familiares (cuja lista de nomes é muito grande para caber completa nesta folha), especialmente aos meus primos Rodrigo e Renan, e aos amigos Afonso, Beto, Miguel, Chico e Rúbia. Agradeço aos antigos amigos de graduação, com quem pude novamente me reencontrar nestes anos, especialmente ao André Berger, ao Hélio Alexandre da Silva, ao Rafael dos Reis Ferreira e ao Thiago Carreira. Agradeço ao professor Ricardo Monteagudo, cujo incentivo e apoio no início de meus estudos dos diálogos platônicos durante todos os anos de graduação foram de extrema importância para o alcance desta importante etapa de minha vida acadêmica. Agradeço finalmente ao CNPq pelo financiamento de toda a pesquisa que resultou nesta tese.

Maneira e método. Notas para uma genealogia da Crítica a partir da “Metodologia do gosto” da “Crítica do Juízo”

Por meio do termo "Metodologia" ou "Doutrina do método", entendido de um ponto de vista crítico, Kant toma uma distância consciente face ao modelo de linhagem wolffiana de Lehrart, ao indicar que o método não concerne unicamente ao ensino e mera transmissão de uma matéria, mas também -e talvez mais fundamentalmente -ao modo de pensar 1 . Se a metodologia demarca aquela parte de uma obra onde está em jogo o científico dela, no caso da razão a cientificidade adotará o aspecto da consciência de um décalage não ultrapassável entre a realidade objetiva do sistema e os passos nos quais é preciso desenvolvê-lo. Entre uma dimensão e outra, pelo menos para nós, os homens, haverá sempre um hiato. Um trecho da Disciplina da razão pura no uso dogmático concentra-se justamente nesse desequilíbrio: * Email para contato: nuriasma@filos.ucm.es Este artigo resulta da pesquisa realizada no âmbito do Projeto Naturaleza humana y comunidad (II): H. Arendt, K. Polanyi y M. Foucault. Tres recepciones de la Antropología política de Kant en el siglo XX (FFI2009-12402), apoiado pelo MICINN do Governo de Espanha. Agradeço as prezadas observações recebidas durante o VI Colóquio Kant da UNESP (Campus de Marília) do professor Claudio La Rocca, relativas ao enfoque da oposição entre exposição escolar e exposição popular no pensamento de Kant, que sustentei numa versão anterior do texto. Tais sugestões me deram a oportunidade de melhorar a argumentação do presente artigo. 1 Logik Dohna-Wundlacken, AA 24: 779: "Das Wort methodus wird nicht hinlänglich durch Lehrart übersetzt. Denn es gibt ebenso eine Methode als Denk-wie als Lehrart".

Sobre a tese schopenhaueriana da positividade da dor e da negatividade do prazer

Comentaremos aqui uma das concepções mais categóricas, radicais e fundamentais do pessimismo de Schopenhauer: a tese da positividade da dor e da negatividade do prazer. Apresentaremos o seu desenvolvimento na obra capital do filósofo O Mundo como Vontade e como Representação e defenderemos que ela está presente de modo nevrálgico em suas três metafísicas, embora só seja explicitada na última (a dos costumes). Por fim, “dialogaremos” com a crítica problemática que G. Simmel e C. Janaway endereçam a esta tese e proporemos uma possível explanação à estratégia do pensador de reservar a sua explicitação ao último livro.

Do gozo à erótica: crítica do prazer no Seminário Livro VII de Lacan

Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica

Resumo: A partir da análise crítica do modo pelo qual Lacan (1986) concebe a noção de prazer, em seu Seminário Livro VII, nosso objetivo é determinar as condições em que, considerando os critérios propostos por Aristóteles para definir tal noção, uma erótica pode resistir à tentação do gozo transgressor.

Rabiscando as linhas de um estudo sobre o prazer na obra de D. W. Winnicott

Cadernos de Psicanálise | CPRJ, 2021

Scribbling the lines of a study on pleasure in the work of D. W. Winnicott ______________ Stephanie Brum1 * Resumo A questão do prazer apresenta importância basal ao longo do desenvolvimento da teoria psicanalítica. Ao adentrarmos no estudo das relações de objeto, nos questionamos se seria possível trabalhar uma vertente prazerosa da experiência na qual o movimento de descarga não precise necessariamente estar presente. A partir da obra de Winnicott proponho pensarmos uma modalidade de prazer que pode ser vivida justamente diante dos estados calmos e do campo da experiência que se abre na ausência de grande elevação de tensão. O presente artigo objetiva abordar o conceito de um prazer da experiência, a partir do qual podemos repensar alguns pontos importantes da constituição subjetiva e dinâmica psíquica.