Aneurisma da artéria carótida interna supraclinóidea e dor facial: Relato de caso, fisiopatologia e revisão de literatura (original) (raw)

Aneurisma degenerativo da artéria carótida interna associado a disfagia

Angiol Cir Vasc, 2010

Os aneurismas do segmento extracraniano da carótida interna são lesões raras, de etiologia diversa e relativamente aos quais o conhecimento actual tem resultado da publicação de pequenas séries e casos clínicos isolados. Apresenta-se o caso de uma doente com um aneurisma degenerativo da carótida interna que foi submetida a tratamento cirúrgico e discute-se o quadro clínico e a estratégia terapêutica adoptada. | Palavras-Chave | aneurisma degenerativo da carótida extracraniana | Aneurisma degenerativo da artéria carótida interna associado a disfagia

Aneurisma Gigante da Artéria Carótida Interna do Segmento Cavernoso. Relato de caso

JBNC - JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA, 2019

Introdução: Aneurismas intracranianos (AI) são dilatações focais ou lobulações na parede das artérias intracranianas em consequência de um defeito na túnica média. A importância dos AIs está no risco de ruptura seguido de hemorragia subaracnoidea e hematomas intraparenquimatosos. Aneurismas gigantes de artéria carótida interna (ACI) cavernosa são eventos atípicos. A apresentação dos sintomas é variada e frequentemente está associada ao efeito de massa com compressão neurovascular como: cefaleias, síndrome do seio cavernoso, hemorragia subaracnoidea por ruptura do aneurisma ou até mesmo podendo ser assintomáticas. Objetivo: Relatar um caso de aneurisma gigante de artéria carótida interna da porção cavernosa. Metodologia: Foi realizada uma análise retrospectiva de prontuário e exames de imagem no Hospital do Rocio, seguido de estudo do caso e revisão da bibliografia. Resultado: A ressonância magnética (RM) demonstrou lesão de ACI esquerda e arteriografia confirmou aneurisma gigante de porção cavernosa. O paciente foi submetido a oclusão total da ACI esquerda após a inviabilidade do uso de um diversor de fluxo. Conclusão: Aneurismas gigantes cavernosos são raros, possuem sintomatologia variada e o tratamento de preferência é pela via endovascular.

Aneurisma traumático da artéria temporal superficial: registro de um caso

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1984

Um caso de aneurisma traumático da artéria temporal superficial é apresentado. No Brasil apenas dois casos foram publicados. Na literatura, os ATTS são considerados consistentemente entidades cirúrgicas raras. Os autores sugerem que esta entidade talvez seja mais freqüente, alguns casos não sendo publicados ou passando desapercebidos.

Correlação clínico-radiológica na artéria carótida interna aberrante: relato de caso

Radiologia Brasileira, 2001

A artéria carótida interna aberrante é uma anomalia na embriogênese da porção vertical da artéria carótida interna, caracterizada pela projeção desta artéria no ouvido médio, adjacente ao promontório coclear. Os autores relatam um caso no qual a tomografia computadorizada contrastada e a angiorressonância foram decisivas, caracterizando adequadamente a anomalia e evitando intervenção instrumental ou cirúrgica, que poderia ter conseqüências fatais.

Hemorragia subaracnoideia sulcal como forma de apresentação de oclusão da artéria carótida interna

2014

A hemorragia subaracnoideia sulcal não traumática é uma entidade rara mas importante pelo desafio da identificação da causa etiológica subjacente, incluindo a doença aterosclerótica carotídea. Descrevemos o caso clínico de um homem admitido no serviço de urgência com um quadro de cefaleia paroxística e disartria, cujos estudos imagiológicos revelaram hemorragia subaracnoideia sulcal e oclusão extracraniana da artéria carótida interna direita.

Trombose da artéria carótida interna devida a trauma penetrante no pálato mole: relato de caso

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1999

Descrevemos caso de trauma penetrante na região oral em criança, evoluindo com oclusão da artéria carótida interna e déficit neurológico correspondente. A tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética demonstram a oclusão completa da artéria carótida interna. Enfatizamos esta rara complicação de trauma oral, comum em crianças e discutimos os aspectos patogênicos.

Anatomia Microcirúrgica do Segmento Clinóide da Artéria Carótida Interna e do Cavo Carotídeo

JBNC - JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA

Embora a região clinóide seja comumente abordada pelos neurocirurgiões em várias afecções, sua anatomia e extremamente complexa e variável. O segmento clinóide da artéria carótida interna (ACI) se encontra na transição entre o seio cavernoso e o espaço subaracnóide, limitado pelos dois anéis durais. O segmento posteromedial do anel dural distal não tem contato com nenhuma estrutura óssea, esta peculiaridade anatômica facilita a formação do cavo carotídeo. Os anéis proximal e distal tornam-se relevantes por serem os limitesanatômicos. O entendimento do segmento clinóide é importante para o correto diagnóstico e abordagem dos aneurismas desta região. Controle proximal, clinoidectomia anterior, opções de clips fenestrados e auxílio do endoscópio são detalhes técnicos de grande utilidade no manejo dos aneurismas do cavo carotídeo.

Aneurisma idiopático da artéria radial na região da tabaqueira anatômica: relato de caso

Jornal Vascular Brasileiro, 2008

Paciente do sexo feminino, 73 anos, negra, lavadeira/lavradora, hipertensa, apresentava tumor pulsátil de 1,5 x 0,5 cm em região de tabaqueira anatômica da mão direita há 10 anos, de crescimento lento e progressivo, associado a dor local. Não apresentava alterações neurológicas, cianose de extremidades, sinais de infecção ou trauma local. O teste de Allen resultou negativo, e o Eco-Doppler colorido demonstrou aneurisma de artéria radial na tabaqueira anatômica. Procedeu-se a aneurismectomia de artéria radial na tabaqueira anatômica com ligadura dupla proximal e distal. Houve boa evolução operatória, sem sinais de isquemia digital. O exame anatomopatológico confirmou diagnóstico de parede arterial (aneurisma verdadeiro). O paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial, no momento assintomático. Não há definição de quais aneurismas distais à artéria axilar possam ser acompanhados sem conduta cirúrgica. Como a paciente, neste caso, apresentava teste de Allen normal e dor local, o...

Malformação Arteriovenosa Em Carótida Externa: Um Relato De Caso

Revista Interdisciplinar em Ciências da Saúde e Biológicas, 2021

As malformações arteriovenosas (MAVs) são compostas por artérias e veias dilatadas diretamente ligadas por micro e macrofístulas hemodinamicamente ativas de alto fluxo e, diferentemente dos hemangiomas, não sofrem involução espontânea, sendo permanentes e caracterizadas por crescimento que acompanha o crescimento do indivíduo, podendo se agravar ao longo da vida do paciente por meio da dilatação progressiva dos vasos malformados. Clinicamente, se apresentam como uma nodulação revestida pela epiderme íntegra ou angiomatosa, com calor na região e podendo existir frêmito e sopro no local, sendo que com a progressão da MAV, as veias de drenagem distendem e podem se tornar evidentes. O artigo relata o caso de uma paciente feminina dde 38 anos com queixa de massa pulsátil crescente em região mentoniana direita da face. Ao exame físico, observava-se massa subcutânea em região mentoniana direita da face medindo cerca de 2,5cm de diâmetro, indolor à palpação, com frêmito ao toque e sopro à a...