A parcialidade do ouvir por perto (original) (raw)
O Cinema de Trinh T. Minh-ha: Intervalos entre Antropologia, Cinema e Artes Visuais , de Gustavo Soranz (2019), lanca luz sobre um cinema de invencao bastante sofisticado, embora pouco explorado. Os filmes da cineasta e teorica vietnamita nao circulam pelo circuito comercial, sendo mais acessado em museus do que em salas de cinema. Mas por outro lado e um cinema que causa impacto por onde passa, provocando fascinacao e estranheza em diversos lugares, chamando a atencao de teoricos proeminentes do cinema. Os filmes tocaram Soranz, que os dedicou sua tese de doutoramento. O autor vive em Manaus, onde a recepcao e as referencias sao bastante diferentes do contexto da California, onde vive Trinh, ou do continente asiatico, onde os filmes ficaram bastante conhecidos. As veias abertas latino-americanas suscitam novas leituras, novas margens que desafiam o fulcro do fazer cinema e de suas narrativas. Foi nesse continente que surgiram movimentos que provocaram abalos sismicos no cinema mund...
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Este artigo apresenta os resultados de um estudo de caso a respeito da relevância da leitura cantada e das práticas de "audiação notacional" (Gordon, 2000) na vida do músico profissional. Foram realizadas entrevistas com seis músicos profissionais no intuito de identificar suas experiências nessa área no decorrer da sua formação e vida profissional. Os dados coletados foram analisados a partir da perspectiva de análise de conteúdo de Bardin (2008), acrescidos de uma exposição final pautada no discurso do sujeito coletivo de Lefevre e Lefevre (2005). Constatou-se que a leitura cantada tem papel primordial na construção dos processos de "audiação", afora a necessidade de se ressaltar permanentemente o ensino das competências musicais auditivas em uma formação musical integral na qual se torna realidade a capacidade de refletir e agregar valores musicais a uma crescente consciência de si mesmo.
Entre a Presença do Ouvir, Sentidos a Escutar
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Resumo: No ensaio aproximam-se estudos fenomenológicos em torno da dimensão poética da linguagem para uma abordagem das ações de ouvir e escutar como distintas na experiência de produção de sentidos. Estabelece-se uma interlocução entre filosofia e poética para pensar a inseparabilidade entre corpo e mundo, ritmo e voz, e assim destacar a relevância educacional da experiência estésica da escuta do mundo como ressonância fundante de sentidos que são organizados, situados e expressos em linguagem.
A escuta participante e a noção de imponderável revisitada
Teoria e Cultura, 2020
Este texto discute e problematiza, tomando como inspiração etnografias recentes produzidas no âmbito da antropologia da saúde e saúde indígena, as noções de escuta participante e de imponderável. Busco argumentar em torno do impacto desses dois elementos em nossa produção conceitual, compreendendo como tais etnografias podem atualizar a teoria antropológica. O artigo está estruturado em dois pontos: 1) a escuta participante nas etnografias da saúde e 2) o improviso, categoria nativa entre profissionais da saúde, e suas conexões com a noção de imponderável, conceito antropológico.
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