Hipovitaminose A em escolares da zona rural de Minas Gerais (original) (raw)
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Hipovitaminose A em crianças de áreas rurais do semi-árido baiano
Revista de Saúde Pública, 1995
Objetivou-se avaliar a distribuição e a magnitude da deficiência de vitamina A e o consumo dietético de 161 crianças de 6 a 72 meses de idade, de áreas rurais do Município de Cansanção-Bahia, Brasil. Os níveis de retinol sérico foram medidos pelo método espectrofotométrico (Bessey-Lowry modificado por Araújo e Flores, 1978). A média do retinol sérico distribuiuse homogeneamente entre as diferentes faixas etárias. Níveis inadequados de retinol sérico (deficiente <10,0 µg/dl e baixos <20,0 µg/dl) foram detectados em 44,7% das crianças, caracterizando a deficiência como problema de saúde pública. Os níveis de retinol sérico não mostraram associação estatisticamente significante com sexo e idade das crianças, contudo as menores de 24 meses apresentaram prevalência mais alta de níveis inadequados. A principal fonte de vitamina A, disponível para essas crianças, é representada pelos carotenóides, em especial beta-caroteno. Foi observada maior diversificação no consumo dos alimentos ...
Prevalência da hipovitaminose A em pré-escolares no Estado de Sergipe, 1998
Revista De Saude Publica, 2004
OBJETIVO: Determinar a prevalência da deficiência de vitamina A em uma amostra de base populacional de crianças. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de corte transversal realizado de maio a junho de 1998, no Estado de Sergipe, envolvendo 607 crianças de seis a 60 meses de idade. As informações foram obtidas por meio de entrevistas domiciliares com os responsáveis pelas crianças. A coleta de sangue foi realizada por venipuntura e a dosagem do retinol sérico pelo método da cromatografia líquida de alta resolução. Para a análise simultânea das variáveis do estudo, aceitou-se o valor de p<0,05 para testar as associações de significância estatística. RESULTADOS: Encontrou-se um valor médio de retinol sérico de 0,87 µmol/l (±0,38) entre as crianças investigadas. A prevalência de níveis considerados baixos (0,35 a 0,69 µmol/l) foi de 22,5% e de níveis considerados deficientes (<0,35 µmol/l), de 9,6%, resultando em 32,1% de crianças com níveis inadequados de retinol sérico. A distribuição de retinol sérico se mostrou associada com a renda per capita e o indicador peso/idade. Não foi encontrada associação estatisticamente significante com idade e sexo das crianças e com as variáveis maternas. CONCLUSÃO: A deficiência de vitamina A das crianças pré-escolares constitui um importante problema de saúde pública. A hipovitaminose-A está relacionada principalmente à baixa renda per capita da família e baixo peso infantil.
Prevalência de hipovitaminose A em crianças da região semi-árida de Alagoas (Brasil), 2007
2000
RESUMO. Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de hipovitaminose A em crianças de 0 a 59 meses da região semiárida do Estado de Alagoas, Brasil. Trata-se de um estudo observacional de delineamento transversal envolvendo amostra probabilística de 652 crianças. A condição de hipovitaminose A foi assumida quando o nível sérico de retinol, determinado por cromatografia líquida de alta resolução, era inferior 20 μg/dL (0,70 μmol/L). O nível médio de retinol sérico foi de 23,4 ± 15,0 μg/dL (IC 95%: 22,3 a 24,6). A prevalência de hipovitaminose A foi de 44,8%, com uma maior proporção de casos no sexo feminino (54,5% vs. 45,5%; razão de chances = 1,41; IC95% = 1,02 a 1,95). Não houve diferença entre as médias de retinol entre as cinco faixas etárias estudadas, mas a prevalência de hipovitaminose A foi marginalmente superior (p=0,09) no grupo entre 12 a 23 meses. Conclui-se que A prevalência de hipovitaminose A encontrada foi cerca de 2,2 vezes maior aquela (20%) estabelecida pela Organização Mundial de Saúde para caracterizar a situação como um grave problema de saúde pública. Portanto, sua prevenção e controle devem receber prioridade máxima por parte dos gestores de políticas públicas do Estado e dos municípios da região, visando reverter a situação e garantir um melhor padrão de saúde e qualidade de vida à população. Palavras-chave: Deficiência de vitamina A, pré-escolares, Alagoas, Brasil.
Prevalência de hipovitaminose a em crianças da periferia do município de Campinas, São Paulo, Brasil
Cadernos de Saúde Pública, 1995
The prevalence of hypovitaminosis A among children of the peripheral districts of the city of Campinas, São Paulo, Brazil, was estimated by determining serum retinol levels by High Performance Liquid Chromatography (HPLC) in a sample of 131 children aged between three and ten years, between April 1991 and February 1992. A prevalence of 17.6% and retinol concentrations in the range of 0.35 to 0.70 µmol/L were found (CI=11.1-24.1; 95%), indicating the existence of public health risk Ophthalmological examinations, however, failed to detect any cases of xerophthalmy. Additional characterization of the sample was obtained from 341 children. The per capita incorre of the average household was surprisingly high for low-income areas. According to FAO-WHO standards, food consumption was adequate only for protein (133.96%). Adequacy levels were low for energy (87.76%) and particularly for vitamin A (66.13%) and iron (42.14%). Height for-age and weight-for-height anthropometric indices revealed that many children were located below -1 standard deviation.
Hipovitaminose A em recém-nascidos em duas maternidades públicas no Rio de Janeiro, Brasil
Cadernos de Saúde Pública, 1998
O estado nutricional de vitamina A foi avaliado, através dos níveis de retinol no sangue do cordão umbilical, em 253 recém-nascidos assistidos em duas maternidades públicas do Município do Rio de Janeiro. Independentemente da idade gestacional e do peso ao nascer, a prevalência de valores baixos de retinol (< 1,05 µmol/l) foi elevada (55,7%). Em crianças com baixo peso, essa prevalência chegou a 68,7%. Confirmando uma série de observações de outros autores, não se observou qualquer associação entre estado nutricional, avaliado antropometricamente, e níveis de retinol. Os resultados mostram que, na amostra investigada, a prevalência de hipovitaminose A nos recém-nascidos é comparável às cifras que se encontram nas regiões mais pobres do mundo, e sugerem a necessidade de se prestar especial atenção a esse grupo populacional por ser, entre os grupos de risco, o mais vulnerável aos efeitos deletérios da carência marginal de vitamina A, em razão do rápido crescimento nos primeiros mes...
Revista de Nutrição, 2015
Objetivo: Avaliou-se o consumo habitual de alimentos fontes de vitamina A em pré-escolares da zona rural de Montes Claros, Minas Gerais.Métodos: Em estudo do tipo transversal foram pesquisados 337 pré-escolares por meio de entrevista com seus pais. Foram avaliados: a) características socioeconômicas da família; b) recebimento de suplementação de vitamina A provida pelo governo, c) o hábito de consumo de alimentos fontes de vitamina A através de um Questionário de Frequência Alimentar. O hábito de consumo foi classificado entre alto/moderado ou baixo e associado às variáveis socioeconômicas usando-se o modelo de regressão de Poisson para calcular a razão de prevalência e respectivo intervalo de confiança a 95%.Resultados: A maioria das crianças era de famílias de baixa renda. Apenas 51% delas receberam pelo menos 4 doses de suplementação de vitamina A. O hábito de consumo de fontes dessa vitamina inferido pelo Questionário de Frequência Alimentar foi considerado alto/moderado para ap...
Deficiência de vitamina A em pré-escolares da cidade do Recife, Nordeste do Brasil
Archivos latinoamericanos de nutrición
Vitamin A deficiency in preschool children of Recife, Northeast of Brazil. The purpose of the study was to evaluate the extent of vitamin A deficiency (VAD) among preschool children in the city of Recife, Northeast Brazil. The sample comprised 344 children of both sexes, 24 to 60 months old, in 18 public day care centres in the city of Recife, in 2007. The nutritional status of vitamin A was assessed by biochemical (serum retinol) and dietetic (vitamin A rich-food consumption) indicators and the pondo-stature status through anthropometric indicators weight-for-age, height-for-age and weight-for-height. The prevalence of hyporetinolemia (<0.70 μmol / L) was 7.7% (IC95% 4.88 -11.81), which characterizes the VAD as a light-type public health problem, according to World Health Organization criteria. On the other hand, 29.6% (IC95% 24.22 -35.63) of children had acceptable or marginal levels (0.70 to 1.04 μmol/L) of retinol. Regarding the vitamin A rich-food intake, values below the EAR (Estimated Average Requirement) -210μg/day for children of 1 to 3 years old and 275μg/day for children of 4 to 8 years oldwere 8.1% and 21.3% respectively. The prevalence of anthropometrical deficits (<-2 scores -Z) in preschool children were 2.5% for the indicator weight-for-age, 8.6% for height-for-age and 1.5% for weight-for-height. The research findings point out to the importance of institutionalization for the appropriate nutritional status of children and maintenance of adequate reserves of vitamin A. However, more studies are needed focusing on non-institutionalized preschool, or children living outside the privileged environment of public day care centres. Key words: Food consumption, preschool children, vitamin A, vitamin A deficiency, serum retinol.