Drogas psicoativas no contexto de trabalho do professor de escola pública (original) (raw)

Depressão e Uso De Substâncias Psicoativas Entre Professores De Uma Universidade Pública

Trabalho (En)Cena, 2019

O trabalho vem sofrendo mudanças de cunho político, cultural e institucional, as quais tem submetido o trabalhador a uma rotina mais intensa e desgastante. Estas transformações impactaram na organização e nas condições de trabalho docente, sendo associadas ao adoecimento do professor, ao sofrimento psíquico apreendido como depressão e ao consumo de substâncias psicoativas. Objetivou-se descrever as relações entre a depressão e o consumo de substâncias psicoativas entre professores universitários. Pesquisa desenvolvida em uma universidade pública, cujos dados foram coletados pelo Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test e Beck Depression Inventory. 80% dos docentes pesquisados afirmou consumo bebida alcoólica e 27,3% derivados do tabaco; dentre as substâncias consideradas ilícitas a maconha se destaca (15,2%). Identificaram-se indícios de depressão concentrados em homens (52,6%), com idade entre 31 a 40 anos, casados e com mestrado (57,9%). Quanto à associação entre ...

Uso de substâncias psicoativas entre estudantes de Goianá, MG

Estudos De Psicologia (natal), 2009

O objetivo foi avaliar o consumo de substâncias psicoativas entre estudantes, do ensino fundamental e médio, da rede pública de ensino do município de Goianá, Minas Gerais. Foi realizado um estudo descritivo, transversal, utilizando um instrumento desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde. Participaram 415 estudantes, 57,1% do Ensino Fundamental e 42,9% do Ensino Médio, sendo 49,4% do sexo feminino e 47,5% do masculino, predominando a faixa etária de 13 a 15 anos e a classe social C. O álcool foi a substância mais utilizada entre os jovens, tendo uso inicial precoce, assim como nos levantamentos nacionais. Sobre o uso na vida, as substâncias mais relatadas foram: solventes, anfetamínicos, ansiolíticos, maconha e alucinógenos. As mulheres apresentaram maior padrão de uso de substâncias psicoativas ilícitas na vida, no ano, no mês, uso freqüente e uso pesado. Em comparação com a capital mineira, foi observado um menor uso de maconha e cocaína entre os estudantes de Goianá. A pesquisa aponta a necessidade de formulação de políticas públicas, considerando particularidades locais e a importância de novos estudos que ampliem a discussão sobre o uso de substâncias psicoativas.

Substâncias psicoativas e seu uso entre acadêmicos da área da saúde de um centro Universitário do norte do Paraná

Brazilian Journal of Development

Introdução: O consumo de SPAs é motivo de grande preocupação por seu potencial risco associado com o uso abusivo, no qual, universitários utilizam, muitas vezes, SPAs com objetivo relaxante ou em busca de prazer instantâneo a fim de reduzir o estresse associado à vida acadêmica no que gera um aumento no consumo dessas substâncias. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar o consumo de substâncias psicoativas e psicofármacos utilizadas por acadêmicos da área da saúde de um Centro Universitário do Norte do Paraná, como também o nível de conhecimento sobre as substâncias. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, exploratória e caráter descritivo, com acadêmicos dos cursos de biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, odontologia e medicina de uma instituição privada. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário anônimo estruturado, em relação aos aspectos éticos, o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (...

Uso de substâncias psicoativas entre estudantes de Medicina de Salvador (BA)

Revista de Psiquiatria Clínica, 2007

Contexto: Estudos indicam que estudantes de Medicina, apesar do seu dedutível conhecimento sobre os efeitos das substâncias psicoativas, consomem-nas em proporção semelhante à dos jovens de mesma idade na população geral. Objetivo: Analisar o padrão local do consumo dessas substâncias entre graduandos de Medicina e contribuir na formulação de atividades preventivas. Métodos: Aplicação de questionário semi-estruturado no qual foi avaliada a freqüência de uso das substâncias psicoativas entre os estudantes, assim como as principais razões apontadas para o consumo. Foram analisados 404 questionários obtidos entre alunos dos seis anos de curso das duas maiores escolas médicas de Salvador. Resultados: As drogas mais utilizadas no critério uso na vida foram álcool (92,8%) e lança-perfume (46,2%). O uso de álcool apresentou-se constante nos seis anos de curso. Entretanto, o uso de tabaco, lança-perfume e tranqüilizantes aumentou significativamente para os alunos dos últimos anos (p < 0,05). Há um maior consumo de drogas pelo gênero masculino. Diversão foi apontada como razão mais importante para o uso dessas substâncias (58,7% das respostas válidas). Conclusão: O consumo de substâncias psicoativas entre estudantes de Medicina de Salvador é considerado alto, em concordância com o que se constatou em outros trabalhos científicos.

O Uso de Substâncias Psicoativas por Universitários Trabalhadores

Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 2018

Em um cenário de crescimento do uso de substâncias psicoativas entre universitários, a presente pesquisa objetivou levantar o uso destas substâncias conforme o sexo (homem e mulher), a situação de trabalho (estar trabalhando ou não) e a idade (jovem com menos de 29 anos e os demais) no contexto de duas instituições de ensino superior do setor privado com fins lucrativos em Belo Horizonte. Do ponto de vista metodológico, aplicamos questionários estruturados em 868 estudantes em sessões coletivas em sala de aula. Todos os participantes responderam anonimamente. Desenvolvemos análises estatísticas das respostas. A análise fatorial identificou dois tipos de sustâncias psicoativas – Prescritas e Não Prescritas. As análises de regressão mostraram que apenas o sexo apresenta capacidade preditiva dos escores nos fatores. O uso de café como substância estimulante é mais frequente entre os estudantes trabalhadores e com mais de 29 anos. Os resultados podem ser importantes para a construção de...

Uso de substâncias psicoativas entre estudantes da área da saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora

Revista da Faculdade de Odontologia de Lins

Objetivo: o objetivo do presente estudo foi analisar o uso de psicotrópicos entre estes estudantes, levando em consideração o sexo, etapa da vida acadêmica e curso frequentado. Material e Métodos: Foi realizado um estudo transversal, envolvendo uma amostra de 363 alunos do 1º e 8º períodos de sete cursos da área da saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora. Resultados: O uso de bebida fermentada foi relatado por 51,52% dos alunos, de bebida destilada por 36,09%, e de uso do tabaco por 7,99%. O uso de substâncias como anfetaminas, inalantes, maconha, alucinógenos, sedativos, opioides, barbitúricos e cocaína vieram em seguida. O álcool, tabaco e inalantes figuram entre os que apresentam o maior tempo pregresso de uso: 4,79, 2,89 e 2,87 anos, respectivamente. Com relação ao uso de ambas as bebidas (fermentadas/destiladas), bebidas destiladas exclusivas e tabaco, as mulheres são maiores consumidoras que os homens (p<0,001, exceto para tabaco p=0,08). Os alunos do primeiro período...

Uso de substâncias psicoativas entre universitários de medicina da Universidade Federal do Espírito Santo

Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2008

OBJETIVO: Traçar o perfil do uso de substâncias psicoativas entre os universitários do Curso de Medicina do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo. MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, transversal e quantitativo, desenvolvido com 168 universitários, do primeiro ao último ano do curso de medicina. O instrumento utilizado na coleta de dados foi o Questionário sobre o Uso de Drogas, uma adaptação do questionário proposto pela OMS¹. Os dados foram tabulados por meio do programa Statistical Package for the Social Science (SPSS)². RESULTADOS: Ao todo, 54,8% dos universitários são do sexo feminino, 76,8% se encontram na faixa etária de 17 a 22 anos e 50% pertencem à classe social B. Quanto ao uso de substâncias psicoativas, 86,9% relataram uso na vida de álcool, seguido de tabaco (22,0%), solventes (15,5%), anfetaminas (10,1%), cannabis sativa (9,5%), alucinógenos com 1,8% e barbitúricos com 0,6%. CONCLUSÃO: Faz-se necessária a prevenção d...

Concepções e Vivências De Estudantes Quanto Ao Envolvimento Com Substâncias Psicoativas Em Uma Escola Publica De Ribeirao Preto, São Paulo, Brasil

Ciencia y enfermería, 2014

Objetiva-se identificar fatores de risco que atuam no envolvimento de estudantes do ensino basico publico com substâncias psicoativas. Trata-se de pesquisa qualitativa realizada com 19 estudantes do sétimo ano do ensino fundamental de uma escola pública de Ribeirão Preto, que teve como coleta de dados o grupo focal. Na análise de conteúdo temática foram identificadas 3 categorias: Local de encontro das drogas, consequências decorrentes do consumo e comércio de drogas. Os resultados apontam que tais adolescentes apresentam disponibilidade de substâncias psicoativas na comunidade, fácil acesso, falta de vigilância da família e envolvimento de familiares no consumo e tráfico de drogas. Aponta como possível fator protetor, a proximidade com as consequências negativas do consumo e tráfico de drogas. O estudo possibilitou identificar o conhecimento dos adolescentes sobre o tema, sendo um meio de reflexão sobre as atitudes face à oferta de drogas e também foi um espaço para livre expressão, estreitamento de vínculos e apoio, o que demonstra o potencial desse procedimento como meio promotor da prevenção do consumo de drogas.

Uso não-médico de medicamentos psicoativos entre escolares do ensino fundamental e médio no Sul do Brasil

Cadernos De Saude Publica, 2006

The objective of this study is to assess the prevalence of and risk factors for the non-medical use of psychoactive medicines among students at public and private schools of Passo Fundo, Southern Brazil. A cross-sectional study was carried out using a questionnaire administered to 5,057 students from the 5th grade of elementary school to the 3rd year of high school. The questionnaire contained questions about the use of amphetamines, tranquilizers, barbiturates, anticholinergics, opioids, appetite stimulants, and anabolic steroids. Of the sample total, 7.7% had consumed tranquilizers sometime during their lives, 6.4% had used amphetamines, 2.2% had used anabolic steroids, and 1.1% had used barbiturates. Female students reported significantly greater consumption of tranquilizers and amphetamines, while anabolic steroid use was more prevalent among males. The pattern of psychoactive medicine consumption among children and adolescents students is comparable with the pattern among adults. The findings of this research suggest the need to include children and adolescents in media campaigns and other education programs to prevent the non-medical use and abuse of psychoactive medicines.