Os estudos de Thomas Young sobre a acomodação ocular: análise do episódio e tradução comentada do texto “Observations on vision” (1793) (original) (raw)

Experimento para modelar a acomodação do olho humano

Revista Brasileira de Ensino de Física, 2018

Resumo Construímos um sistema simples e barato que simula o processo de acomodação do olho humano. Utilizou-se uma lente bola flexível, feita de preservativo masculino de látex cheio de água, e dois lasers de diodo, que podem passar da condição de colimados a de divergentes, ajustando-se seus suportes rotatórios. O aparato serviu para aulas de óptica no ensino médio. Os educandos calcularam e mediram a distância focal da lente bola (fmedido/fcalculado = 0,94 ± 0,06) e estudaram como a vista humana vai da condição de relaxada para a condição de focalizar objetos próximos, contraindo a lente (simulando o que faz o cristalino). Discute-se também outros detalhes da acomodação da vista humana.

A história da ciência iluminando o ensino de visão

Revista Ciência & Educação, 1998

Resumo: Nosso objetivo neste artigo é discutir as contribuições da História da Ciência para o ensino de Física. Apontaremos duas maneiras de se utilizar a História da Ciência em sala de aula: por uma lado, servindo de instrumento para auxiliar o professor a compreender ...

A Experiência do Olhar e o Teor Testemunhal em "Ensaio sobre a cegueira"

This paper seeks to demonstrate in what way the prose of José Saramago shares some common traits with the Benjaminian narrator, and how the Portuguese writer is inserted in a critical trend of worldwide literature concerned with the life-changing potentialities of the written word, in addition to being engaged to a contemporary point-of-view. Furthermore, it intends to analyse how the aforesaid traits are entangled in the allegorical structure of Blindness, and in what manner the novel resembles 20th century testimonial narratives.

As “Observações sobre luz e cores” (1756) de Thomas Melvill (1723-1756): tradução comentada

Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 2021

Neste artigo, apresento uma tradução comentada do ensaio “Observações sobre luz e cores”, escrito por Thomas Melvill (1726-1753). Embora atualmente desconhecido nos dias atuais, o texto é um autêntico retrato da óptica nesse século, incorporando temas, controvérsias e novas perspectivas de estudo vigentes decorrentes do legado de Isaac Newton (1642-1727) na Grã-Bretanha. É primeira vez que um texto desse autor é traduzido ao português.

THOMAS YOUNG E A TEORIA ONDULATÓRIA DA LUZ NO INÍCIO DO SÉCULO XIX: ASPECTOS CONCEITUAIS E EPISTEMOLÓGICOS

revista brasileira de ensino de fisica, 2018

In science teaching, reports concerning contributions from important characters in the History of Physics are, most of time, simplistic, focusing only on crucial experiments or specific findings, without considering the aspects of the context in which the researcher was immersed. This is the case of the figure of Thomas Young, who – regarding the wave theory of light – is often associated with the double-slit experiment. In this paper, we present, in a detailed way, the contribution given by Thomas Young for the development of the wave theory of light. Considering the general context of the time, we emphasize the conceptual and epistemological aspects, aiming to contribute for the discussion on Nature of Science (NoS) aspects in science teaching.

O olhar da História do Olho: notas sobre um objeto lacaniano

Scripta

Neste artigo partimos da novela História do Olho, de Georges Bataille em direção à noção de objeto escópico em Lacan. A História do Olho nos mostra, entre outras articulações, as relações e disjunções do olho e do olhar na sexualidade de dois adolescentes. Em Lacan encontramos uma passagem que se refere a esta mesma novela. Ali o psicanalista trabalha a noção de objeto olhar e pulsão escópica usando seu conceito de objeto a, e conclui que somos olhados no espetáculo do mundo. Concluímos que Bataille opera com um saber fazer com o olho, e mostra que não é só o Outro que nos olha de onde não nos vemos, mas que o objeto também olha. O objeto olha e revira a imagem ao avesso: é o real que retorna para uma nova História.

EYE TRACKING NA ERGONOMIA: DISCUSSÃO A PARTIR DE UMA ANÁLISE MULTICASOS

Congresso ABERGO 2020, 2020

O rastreamento ocular apresenta-se como uma ferramenta para compreensão, complementação, validação e averiguação de aspectos relacionados ao movimento do olhar, proporcionando informações precisas acerca da percepção visual. A aplicação deste recurso à Ergonomia possibilita diversas oportunidades de atuação frente às dificuldades na aferição e acompanhamento dos processos visuais, possibilitando assim, a superação dos aspectos subjetivos relacionados a essas variáveis. Desta forma, investigar como rastreamento ocular (eye tracking) contribui para o atendimento das problemáticas de mensuração dos processos visuais em investigações ergonômicas foi o objetivo desta pesquisa, caracterizada de natureza aplicada, objetivos exploratório-descritivo, abordagem qualitativa e procedimentos técnicos apoiados em pesquisa bibliográfica e documental. Foram realizadas duas etapas, sendo uma teórica com a análise de um portfólio delimitado a publicações que utilizaram o rastreamento ocular, e outra descritiva-prática com aplicações associadas à Ergonomia. A análise do portfólio demonstrou que a tecnologia pode atuar na investigação das condições informacionais e de orientação no deslocamento de pessoas com deficiência, auxiliando no projeto de ambientes acessíveis; no melhoramento de interfaces; na investigação das condições ambientais que levam ao ofuscamento visual; como ferramenta de neuromarketing no projeto de embalagens; como abordagem no design de serviços centrados no usuário; e no estabelecimento de conexões entre a satisfação e os movimentos oculares. Já a etapa descritiva-prática revelou que, além do auxílio no aumento da performance de atletas, o eye tracking consegue exceder um escopo de aplicação pontual e pode ser utilizado como suporte ao planejamento de processos gerenciais produtivos, fornecendo tanto dados qualitativos quanto quantitativo da percepção.

A fisiognomonia de charles le brun : a educaçâo da face e a educaçâo do olhar : A educacao do olhar

Pro Posicoes, 2005

O autor parre da ideia de que olhamos e compreendemos as expressoes f.1ciais como expressao das paixoes porque aprendemos a ve-Ias, aprendemos a interpreta-Ias, em nossas vidas, em nossas relacoes sociais, em nossa historia e na historia. Apresenta a fisiognomonia como fotma de conhecimento, tentando mostrar como ela parricipa da educacao, justamente por deixar de ser um campo de conhecimento especifico e rornarse uma forma de entendimento esquecida. Aborda os estudos das expressoes faciais de Charles Le Bmn, Chanceler da Academia de Pintura e Esculrura de Paris, durante o reinado de Louis XIV, para mostrar como a fisiognomonia do pintor frances, constiruida com astucia e metodo, serve a um programa de educacao estetica e politica que, ao mesmo tempo, consolida uma visao mecânica do mundo e cria uma narrativa de legitimacao dessa visao.Abstract:The aurhor writes about the idea that we look at facial expressions and understand them as expressions of our passions, because we learn to see them and interpret them in our social relations, in our life stories and in his{Oty.He presents physiognomony as a form ofknowledge, trying to show how it parricipates in education, as it changes from a specific field ofknowledgement to a forgorren form of understanding. He approaches the srudies of facial expressions in the work of Charles Le Bmn, the Chancellor of the Paris Academy of Painting and Sculpture during Louis the XIV's dominion. In this paper, the aurhor shows how the French painter's physiognomony, regarded as a crafty method, serves as an aesthetical and political education program that both consolidates a mechanical world vision and creates a narrative of legitimization of this vision.Key words: Educacion. Fisiognomony. Method. Cinema