O livro digital a partir do enfoque da memória social (original) (raw)

A Memoria na Cultura Digital

2020

Neste texto se propõe reflexões sobre os impactos da cultura digital na memória humana, bem como as transformações advindas da memória digital.

O livro antigo na era digital

O livro antigo continua a ter leitores, sobretudo, entre os investigadores na área das Humanidades. A sua existência já não se confina às estantes das bibliotecas, dado que se encontra disponível nas bibliotecas digitais de todo o mundo, embora nem sempre o esteja de forma adequada. As Humanidades Digitais reforçaram a necessidade de colocar conteúdos em linha, dando ênfase à sua utilização e reutilização e permitindo que as obras possam ser lidas, tanto pelo homem, como pelas máquinas. A colocação do livro antigo em linha implica, em primeiro lugar, que se conheça as suas características materiais e, em seguida, que se determine quais os requisitos dos investigadores. Apresenta-se, aqui, uma análise do espólio de livro antigo existente na Biblioteca Nacional Digital, das suas características e particularidades, bem como os resultantes mais relevantes obtidos através da inquirição aos investigadores, com o objetivo de averiguar as circunstâncias, expetativas e dificuldades sentidas na utilização de bibliotecas digitais.

TECNOLOGIA SOCIAL DA MEMÓRIA

Em vista da lapidação da Tecnologia Social da Memória, essa prática foi discutida, aprofundada e sistematizada por um núcleo multidisciplinar do Museu da Pessoa. Numa ação piloto, ela começou a ser aplicada, no segundo semestre de 2005, à equipe da própria Fundação Banco do Brasil, durante a comemoração de seu 20º aniversário.

O livro digital e as novas necessidades de produção e leitura

Revista Temática

Inseridos na sociedade em rede e envolvidos pela tecnologia do digital, vimos surgir uma era de convergência responsável por grandes transformações midiáticas. Entre elas, o advento do livro digital, uma nova forma de produzir, difundir e ler livros, diferente do processo que conhecemos há mais de 500 anos, com a cultura do impresso. Produzidos em formatos chamados de eBook, o livro digital, longe de querer substituir o livro impresso, vem, antes de tudo, para suprir e atender novas necessidades e usos de uma sociedade que tem na internet seu novo ambiente de interação e democratização do conhecimento. Portanto, diante das mudanças editoriais que nos arrebatam, queremos saber que necessidades nos movem à produção e leitura desse atual formado de livro.

O livro digital interativo e a subjetividade infantil

Cadernos de Pós-Graduação, 2023

O presente artigo apresenta um estudo sobre os livros digitais interativos infantis ou livros app. O objetivo é analisar as relações da leitura digital interativa com a subjetividade infantil. Este artigo é uma revisão bibliográfica e para o debate foram analisadas as propostas dos seguintes autores: Lev Semenovich Vigotsky, Roger Chartier e Roxane Rojo. Vigotsky pondera sobre a relação da subjetividade e o pensamento infantil, Chartier apresenta a história do livro e a relação da leitura com a sociedade ocidental e Rojo discorre sobre a leitura nas telas e propõe uma pedagogia dos multiletramentos. Os resultados obtidos demonstram que a criança interage de diferentes maneiras com o livro app que vai além da leitura e da escrita, sendo um recurso possível de ser utilizado na escola no processo de alfabetização e letramento.

Fahrenheit 451: o vazio da memória num mundo sem livros

Uniletras, 2010

Resumo: No ano de 1966, o diretor francês François Truffaut, um dos precursores da Nouvelle Vague ("nova onda"), lançou uma obra-prima de fi cção científi ca Fahrenheit 451, versão cinematográfi ca do romance homônimo do escritor norte-americano Ray Bradbury. Nouvelle Vague foi um movimento que rompeu com a estética hollywoodiana e inseriu a imagem num contexto refl exivo. O fi lme Fahrenheit 451 tem como protagonista Montag, um bombeiro cuja função é recolher e queimar livros, numa sociedade totalitária em que os livros são proibidos. Este artigo busca realizar um estudo sobre a obra fílmica Fahrenheit 451, partindo da análise de cenas da narração fílmica, tendo como referência os conceitos do movimento Nouvelle Vague em diálogo com a memória e o esquecimento.