Perfil de saúde dos adolescentes de uma cidade no Algarve (original) (raw)
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2014
Este Módulo integra o Curso de Especialização em Estratégia Saúde da Família (2014), o qual é direcionado a médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas e outros integrantes de equipes de Saúde da Família. O material aborda temas que buscam promover ao aluno a compreensão do conceito e as peculiaridades da adolescência e o conhecimento do cenário atual da saúde do adolescente no Brasil, bem como seus desafios, para, assim, saber conduzir o atendimento e acompanhamento de saúde do adolescente na Unidade Básica de Saúde, contemplando os aspectos biológicos, emocionais e sociais, para que seja possível elaborar estratégias para criar e fortalecer o vínculo do adolescente com a equipe de saúde.1.
Situações de risco para a saúde de jovens adolescentes
2007
Resumo Nascer, crescer, envelhecer e morrer são marcos fundamentais na experiência de vida de qualquer indivíduo. Mas é na adolescência que ocorrem as maiores mudanças, quer fisiológicas e anatómicas, quer psicológicas e às quais os jovens necessitam de se ...
Perfil epidemiológico de adolescentes atendidas no pré-natal de um hospital universitário
Escola Anna Nery, 2009
Estudo exploratório, descritivo, quantitativo, que objetivou identificar características sociodemográficas de adolescentes grávidas, delineando o perfil epidemiológico. Realizado em um hospital universitário no Rio de Janeiro, foram analisadas 112 fichas do período 2004-2006. Os resultados evidenciam que a maioria das adolescentes (68,7%) tinha idade entre 15 e 17 anos e ensino fundamental completo (69,5 %); eram estudantes (64,3%), tinham renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (66,9%). Tiveram sexarca 1 a 3 anos após a menarca (55,3%); eram primigestas (79,4%) e, embora 75% não tivessem planejado a gestação, esta foi bem aceita (em 58,9%). Apesar de 49,1% das jovens terem feito uso de métodos contraceptivos, 88,3% nunca praticaram aborto. Não havia registro de intercorrências obstétricas em 72 fichas, evidenciando que a maioria das jovens apresentou uma gestação fisiológica, embora a gravidez na adolescência seja considerada de risco. Conclui-se que a insuficiência de adesão aos ...
Educação em saúde com adolescentes de colégio universitário
Revista Pró-UniverSUS
Objetivo: descrever as experiências de acadêmicos de enfermagem de ensino teórico prático em colégio universitário. Método: pesquisa descritiva, do tipo relato de experiência. Palestras e dinâmicas foram utilizadas para fixar os conteúdos requeridos junto a temas mais solicitados como prevenção de infecções sexualmente transmissíveis; sexualidade na adolescência e saúde mental. Ocorreram três encontros, um de sensibilização e interação no recreio, uma palestra e roda de conversa para retirada de dúvidas com aproximadamente 160 estudantes do ensino médio, entrega de materiais e apresentação de apps desenvolvidos como recursos. Conclusão: foi possível constatar a íntima relação entre o ensino, pesquisa, extensão e inovação inseridos em dinâmicas de educação em saúde que é uma competência do enfermeiro. Observou-se a importância da dinâmica interdisciplinar em colégios, assim como a atuação do setor de saúde, atendendo os preceitos do programa saúde na escola. Palavras-chave: Enfermage...
Perfil de adolescentes gestantes e de seus recém-nascidos em município do sul do Brasil
Revista Enfermagem Contemporânea
OBJETIVO: descrever o perfil de adolescentes gestantes e de seus recém-nascidos em um município do sul do Brasil. MÉTODO: trata-se de um estudo transversal descritivo. A coleta de dados foi realizada com base nos dados das declarações de nascidos vivos do município entre os meses de janeiro a dezembro de 2018. Para avaliar a associação entre as variáveis numéricas, os testes da correlação linear de Pearson ou Spearman foram utilizados. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05), utilizando-se medidas de tendência central de variabilidade, frequências absoluta e relativa. RESULTADOS: de 2.974 registros de nascimento, 445 eram de mães adolescentes, resultando num quantitativo de (15%) de gravidez na adolescência. A maioria das adolescentes possuía idade média de 17,5 anos, (62,5%) eram brancas, (92,8%) eram solteiras. Quanto à escolaridade, 61,6% com o ensino fundamental completo; e (87%) ocupação do lar. Observou-se associação estatisticamente significativa ntre o número ...
Saúde dos adolescentes da coorte de nascimentos de São Luís, Maranhão, Brasil, 1997/1998
Cadernos de Saúde Pública
Resumo: O objetivo foi estimar a prevalência de indicadores de saúde de adolescentes em São Luís, Maranhão, Brasil, em 2016. Foram estudadas condições sociodemográficas, hábitos de vida, composição corporal, qualidade do sono, atividade física, habilidade cognitiva e risco de suicídio de 2.515 adolescentes com 18 e 19 anos. Os adolescentes pertencem à coorte de nascimento 1997/1998 ou foram incluídos, retrospectivamente, utilizando-se o banco do SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos). Os adolescentes eram, principalmente, da classe econômica C (50,1%), 69,5% estudavam, 40,3% trabalhavam e 25,2% não estudavam nem trabalhavam; 60,3% já foram vítimas de assalto e 48,7% tinham pais separados. Apresentaram padrão de consumo nocivo, excessivo ou provável dependência de álcool 19,4%, 19,1% usaram ou estavam usando drogas ilícitas, 53,7% tinham qualidade de sono ruim, 40,8% referiram dor de cabeça frequente, 34,3% declararam tempo de tela por dia maior que cinco horas e 4,1% a...
O perfil de saúde de homens jovens universitários
2017
Resumo: Estudos de gênero mostram que os homens utilizam padrões de comportamentos historicamente construídos para expressar a masculinidade dominante quanto à saúde. Que ideias hegemônicas de ser forte, invencível, e que a doença não os afeta, põem em risco a sua saúde. Na interface com os estudos de gênero, este estudo objetivou conhecer o perfil de saúde do homem jovem universitário da área de saúde. A metodologia foi quantiqualitativa. Os resultados mostraram que o perfil de saúde dos homens foi construído a partir de três eixos: 1. o perfil sócio demográfico que indica uma amostra composta por 200 estudantes, de Universidades públicas da Paraíba; 2. o perfil de saúde que comprova baixa adesão ao fumo (91%), alto consumo de álcool (65,5%), alimentação variada (44%), e prática de exercícios físicos (82%) incorporada à rotina diária. Os jovens se auto identificaram como saudáveis e suas doenças mais comuns são as viroses. A ida ao médico (89%) foi para especialistas e não houve relato sobre práticas de prevenção de doenças; 3. o perfil de promoção da saúde foi traçado a partir de respostas hipotéticas que não refletem as práticas de saúde efetivamente realizadas. A promoção da saúde foi atribuída à alimentação saudável, à prática de exercícios físicos diários, à ida ao médico, a não fumar e nem beber. Tais respostas são contraditórias já que a manutenção de hábitos saudáveis não faz parte da vivência da maioria dos entrevistados. Uma mudança paradigmática da compreensão masculina em relação a seus cuidados com a saúde passa pela tomada de consciência dessas contradições entre conhecimento e prática e, nesse sentido, pesquisas que investiguem os homens, enquanto sujeitos de sua saúde, parecem contribuir para a aproximação das idiossincrasias desse universo. Palavras-chave: saúde do homem, gênero masculino, práticas de saúde.