Cuidado fisioterapêutico na função sexual feminina: intervenção educativa na musculatura do assoalho pélvico (original) (raw)

A prática esportiva e o assoalho pélvico feminino: uma revisão da literatura

Arquivos de Ciências do Esporte

Objetivos: a) Identificar a prevalência da incontinência urinária em atletas e praticantes de atividade física; b) Verificar o impacto da atividade física nos músculos do assoalho pélvico de atletas; e c) Averiguar as evidências científicas sobre o tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária em atletas e praticantes de atividade física. Métodos: Foi realizada uma revisão crítica da literatura com buscas nas bases de dados Pubmed e Lilacs, nos últimos dez anos. Foram incluídos estudos experimentais que avaliaram a prevalência de incontinência urinária durante a prática esportiva, estudos sobre o impacto da atividade física nos músculos do assoalho pélvico e estudos de intervenção nas disfunções dos músculos do assoalho pélvico em atletas. Resultados: Foram incluídos 17 estudos. A prevalência da incontinência urinária variou entre 5% e 88,9%, a depender do tipo de atividade física. A idade média das mulheres foi de 24,9 anos sendo a maioria nuligesta. No que se refere ao imp...

Importância da fisioterapia na conscientização e aprendizagem da contração da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária

Rev Soc Bras Clin Med, 2011

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A incontinência urinária (IU) é uma disfunção comum nas mulheres. Um dos fatores causadores deste quadro é a falta de conhecimento e controle da musculatura do assoalho pélvico. A fisioterapia atuará na conscientização e aprendizagem da contração desta musculatura através da cinesioterapia, orientações e eletroterapia. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da fisioterapia na conscientização e aprendizagem da contração da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com IU. MÉTODO: Dez mulheres, com idade de 37 a 70 anos, realizaram 8 sessões de fisioterapia com duração de 40 minutos no Hospital da Mulher. Foi realizada avaliação inicial, cinesioterapia, treino funcional da musculatura e biofeedback Perina®, sendo repetida a avaliação inicial ao término do estudo. RESULTADOS: Significância estatística (p < 0,024) entre a avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) inicial (média 3,0 ± 0,943) e final (média 3,9 ± 0,316). Aumento significativo no valor do biofeedback em relação a média inicial (11,22 para 19,040) com p < 0,003. O questionário de qualidade de vida mostrou uma redução significativa (p < 0,029) nos valores com média inicial de 16,70/8,60 inicial e final, respectivamente. Uma melhora de 80% a 90% em consciência e controle da contração bem como informações de satisfação e indicação do tratamento em 100% das pacientes. CONCLUSÃO: A fisioterapia é eficaz no tratamento da incontinência urinária, diminuindo a perda, melhorando a consciência, controle e força do assoalho pélvico e consequentemente melhora Importância da fisioterapia na conscientização e aprendizagem da contração da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária* Importance of physical therapy in learning and awareness of contraction pelvic floor muscles in women with urinary incontinence

A importância do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico na saúde da mulher

Research, Society and Development

A fisioterapia na saúde da mulher vem ganhando destaque na prevenção e no tratamento da diminuição da força do assoalho pélvico, que com o enfraquecimento da musculatura do assolho pélvico a mulher pode desenvolver disfunções sexuais, incontinências, prolapso genital e flacidez vaginal. O objetivo do presente artigo é demostrar a importância do fortalecimento da musculatura do assolho pélvico para prevenir disfunções causadas pelo enfraquecimento da musculatura do assoalho. O estudo é uma revisão de literatura de caráter descritivo e quantitativo, pesquisado em bases de dados como Cochrane Library, Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e livros com descritores, “Disfunções sexuais”, “Assoalho Pélvico”, “Gravidez”. No decorrer da vida as mulheres passam por fases e períodos específicos que são determinados por mudanças físicas, hormonais e psicológicas, e o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico é consequência dessas mudanças, podendo levar a mulher a desenvolver: ...

Atuação Do Fisioterapeuta Nas Disfunções Sexuais Femininas

2017

Introducao: A disfuncao sexual tem alta prevalencia entre as mulheres, porem muitas delas nao procuram ajuda. De acordo com a OMS a falta de prazer pode trazer danos a vida pessoal, e a fisioterapia vem ganhando espaco nessa area com tecnicas para o tratamento proporcionando uma melhora da vida sexual da mulher. Objetivo: O objetivo deste trabalho e mostrar a importância da fisioterapia ginecologica e atuacao do fisioterapeuta no tratamento das disfuncoes sexuais femininas. Metodo: Foi realizado uma busca nas bases de dados: SciElo, Google academico, Biblioteca Virtual de Saude (BVS) e um livro: Fisioterapia aplicada a obstetricia, o periodo da pesquisa bibliografica foi de agosto de 2016 a abril de 2017. Resultados: Foram encontrados artigos que utilizaram a cinesioterapia, biofeedback, eletroestimulacao e terapia manual, sendo essas tecnicas utilizadas associadas ou nao para o tratamento de dispareunia, vaginismo, anorgasmia e transtorno de desejo e excitacao. Conclusao: A fisiote...

Desenvolvimento de um manual didático com orientações sobre os músculos do assoalho pélvico e atuação da fisioterapia em uroginecologia

Revista da Universidade Ibirapuera, 2016

O conhecimento sobre a anatomia do assoalho pélvico pode promover percepção corporal, melhora no padrão postural, higienização íntima adequada, consequentemente prevenir infecções genitais. Da mesma maneira, a consciência sobre a importância do fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico pode prover o posicionamento adequado dos órgãos pélvicos, prevenção de disfunções pélvicas e ainda melhora na função sexual. Neste contexto, a fisioterapia através do fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico vem sendo indicada para tratamento das desordens pélvicas. Com o intuito de promover saúde por meio de informação à população, foi desenvolvido um manual didático, de baixo custo, contendo 12 páginas de material informativo sobre a anatomia pélvica, com ênfase nos músculos do assoalho pélvico, além de abordar suas funções e importância durante a gestação e nas disfunções urinárias. O manual didático de baixo custo pode levar informação para a população sobre os músculos do assoalho pélvico e atuação da fisioterapia em uroginecologia de forma prática e didática. Espera-se que os fisioterapeutas especialistas possam utilizar essa ferramenta como modo de divulgação e promoção da saúde na sua prática clínica.

Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em profissionais do sexo na cidade de Fortaleza/CE

Fisioterapia Brasil

Este estudo teve como objetivo geral avaliar a força muscular do assoalho pélvico nas profissionais do sexo na cidade de Fortaleza/CE. O presente estudo foi realizado no Laboratório de Diagnóstico e Tratamento do Centro Universitário Estácio do Ceará. A amostra foi selecionada a partir das profissionais do sexo cadastradas na Associação das Prostitutas do Ceará, sem fixação de idade e que de forma voluntária aceitaram participar da pesquisa. A amostra constituiu-se de 6 mulheres com média de idade de 33,83 (± 3,03) anos. Evidenciamos que 100% das profissionais do estudo contraíam a musculatura vaginal de forma simétrica. Durante a avaliação da palpação bidigital 50% da amostra apresentou grau 5 com um tempo médio de contração de 12 (± 2,86) segundos. Na avaliação utilizando o perineômetro, os valores médios foram: 29,16 ± 4,16 cm H2O na contração de repouso; 36 ± 5,37 cm H2O contração das fibras tipo I e 45 ± 6,70 cm H2O fibras tipo II. Ao se verificar o tempo de contração com o per...

Fisioterapia Pélvica Na Qualidade Da Vida Sexual/Afetiva Feminina

Revista Brasileira de Sexualidade Humana

A disfunção sexual feminina abrange condições caracterizadas por alterações na resposta sexual típica em um ou mais das seguintes área do ciclo da resposta sexual: desejo, excitação, orgasmo ou dor. A Fisioterapia direcionada ao assoalho pélvico da mulher pode fortalecer a musculatura e proporcionar melhor consciência do próprio corpo, dando-lhe assim, condições de uma vida sexual satisfatória. O objetivo deste estudo é descrever a percepção de mulheres sobre a qualidade da função sexual/afetiva após o tratamento de fisioterapia pélvica para a disfunção sexual. Trata-se de uma pesquisa qualitativa envolvendo entrevistas semiestruturadas com mulheres que realizaram tratamento fisioterapêutico para disfunção sexual. O tratamento e a análise de dados foram baseadas na técnica de Análise de Conteúdo. As entrevistadas avaliam positivamente a terapia a qual foram submetidas, com destaque à humanização das fisioterapeutas que a atenderam, além da melhora física de suas disfunções, com impa...

Atuação Da Fisioterapia Nas Disfunções Sexuais Femininas

Revista Brasileira de Sexualidade Humana

A sexualidade apresenta um papel muito importante na vida do ser humano. Como o seu desenvolvimento suas disfunções dependem de diversos fatores, porém independentemente de apresentar uma causa orgânica ou psicossocial elas manifestam-se no componente orgânico provocando diversos transtornos. As disfunções sexuais são classificadas como transtorno do desejo sexual, de excitação, de orgasmo e dores sexuais. Apesar da alta prevalência das disfunções sexuais femininas, a sua compreensão ainda não está suficientemente fundamentada o que dificulta a abordagem terapêutica. Embora recente, a atuação da fisioterapia nas disfunções sexuais vem evoluindo e já existem relatos na literatura sobre os seus benefícios na vida sexual da mulher. Entre os recursos fisioterapêuticos empregados no tratamento das disfunções sexuais destacam-se a cinesioterapia ou exercícios perineais, o biofeedback, a eletroestimulação e a massagem perineal. Contudo, é válido essaltar que a abordagem multidisciplinar é ...

Atividade física e função da musculatura do assoalho pélvico em mulheres climatéricas: um estudo transversal

Conscientiae Saúde, 2018

A mulher climatérica apresenta fraqueza muscular que pode gerar disfunções pélvicas. Aparentemente a prática regular de atividade física nesse período promove uma melhora da função muscular global. Objetivo: avaliar a função da musculatura do assoalho pélvico (MAP) de acordo com nível de atividade física em mulheres climatéricas. Métodos: estudo observacional, analítico e transversal. A amostra foi composta por 457 mulheres divididas de acordo com o nível de atividade física. A coleta de dados ocorreu através da aplicação da ficha de avaliação, aplicação do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), e avaliação por meio da palpação vaginal e manometria da MAP. Para análise estatística foram usados os testes de Kolmogorov-Smirnov, ANOVA, quiquadrado e correlação de Pearson. Resultados: As mulheres classificadas como muito ativas obtiveram uma pressão média de 45,24cmH 2 O, as ativas apresentaram 29,03cmH 2 O e as sedentárias 27,20cmH 2 O, com diferença estatística entre os grupos (p=0,003). Conclusão: Quanto mais ativa for a mulher climatérica, melhor será a função da MAP.