Estudo exploratório da síndrome de ansiedade de separação em cães de apartamento; Exploratory study of separation anxiety syndrome in apartment dogs (original) (raw)
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Estudo exploratório da síndrome de ansiedade de separação em cães de apartamento
Ciência Rural, 2010
A síndrome de ansiedade de separação em animais é um distúrbio de comportamento caracterizado, em cães, por comportamentos indesejados manifestados por esses animais quando afastados de suas figuras de apego. Este trabalho buscou caracterizar o problema na população de cães residentes em apartamento de um bairro no Município de Niterói, Rio de Janeiro (RJ), por meio de uma pesquisa de campo por meio de dois questionários, um para identificação da síndrome de ansiedade de separação (QI-SASA) e outro questionário de apoio. Nessa população, 55,9% dos cães apresentaram seus sinais característicos, sendo as manifestações mais frequentes as vocalizações excessivas (53,8%), os comportamentos destrutivos (46,1%) e os comportamentos depressivos (34,6%). Os resultados também sugerem um impacto negativo na qualidade de vida dos proprietários dos cães que desenvolvem a SASA.
Ciência Rural, 2009
The Separation Anxiety Syndrome in Animals (SASA) and being more specific, in dogs, can be defined as a group of undesirable behaviors displayed by dogs when they are away from the attachment subject. The questionnaire was developed due to the need to identify this disorder and conduct an epidemiologic survey on SASA in dogs (QI-SASA). This instrument was developed based on reference data and was validated through two procedures. The first one was the comparison among evaluations of Brazilian ethologists on the appliance of 40 QI-SASA to dogs' owners. The second was the comparison between the previous evaluations, according to the criteria established in this research, with the results of the interviews to diagnose SASA. The QI-SASA seems to be a complete, safe and trustworthy tool to carry out epidemiologic surveys on SASA.
Pubvet
A adoção de tratamentos antropomorfizados em cães, além de fatores como ambiente e convívio social geram distúrbios e alterações comportamentais, favorecendo situações de frustração e ansiedade, evoluindo para a Síndrome de Ansiedade e Separação (SAS). Um tipo de distúrbio comportamental multifatorial, que se caracteriza por um conjunto de respostas comportamentais clássicas, como a vocalização excessiva, comportamentos destrutivos e distúrbios de micção e defecação, outro comportamento comumente reportado é hipervinculação, uma ligação afetiva extrema do cão com seu tutor. A pesquisa tem como objetivo avaliar a ocorrência da ansiedade por separação nos cães atendidos em um Hospital Veterinário por questionários aplicados aos tutores. As respostas obtidas foram avaliadas pelo programa Jamovi, realizando-se o teste do qui-quadrado, adotando, como critérios de afirmação, os animais que possuíam qualquer um dos seus sinais clínicos clássicos e também aqueles que mostravam comportamento...
Ansiedade de separação: um estudo de caso com a abordagem da análise do comportamento
2017
Este trabalho apresenta aspectos importantes observados em atendimento psicoterapico com uma paciente de 9 (nove) anos apresentando ansiedade de separacao. A importância de discussao do tema se da a medida que percebe-se a quantidade de criancas e adolescentes que apresentam sofrimento diante da separacao dos seus pais. A abordagem escolhida para atendimento da paciente foi a analise do comportamento.
Os cães com depressão e os seus humanos de estimação (Anuário Antropológico)
A humanização dos animais, especialmente aqueles de estimação, é tema corrente em nossos dias. Ela é motivo de reportagens, debates envolvendo economistas, psicólogos, juristas, médicos, religiosos, filósofos ou antropólogos, como também o é para a expansão de mercados, para investimentos políticos ou para inspiração artística. Mas como é produzida a humanidade desses animais? Quando ou até onde eles são humanos? O objetivo deste trabalho é o de fazer aparecerem essas negociações e limites, a partir da análise de um caso de diagnóstico e tratamento de depressão atri- buído a uma cachorra. Sustenta-se aqui que o que tratamos por humanização dos animais não se nutre simplesmente da equivalência de elementos culturais – como os nomes humanos, as roupas, os cuidados, viverem nos mesmos lares ou motivarem discussões sobre alguns direitos e moralidades. Além do mais, ela se nutre, igualmente, daqueles elementos que imputamos ao domínio da natureza, como alguns instintos que precisam ser modulados ou uma biologia equivalente que permite o diagnóstico de problemas orgânicos e a sua medicalização.
Resumo: Nos últimos anos, os animais de companhia têm assumido um papel importante dentro das famílias nas sociedades ocidentais, incluindo-se o Brasil. Entretanto, a análise da situação jurídica dos pets depois de uma ruptura de união estável ou dissolução do vínculo matrimonial sempre passou ao largo da doutrina familiarista e só agora passou a chamar a atenção dos tribunais brasileiros. Baseando-se no campo emergente do Direito dos Animais e na recente evolução no Direito das Famílias norte-americano, a ideia do presente artigo é evidenciar que os animais de companhia não devem ser considerados como meras coisas. A forma como o animal de estimação é encarados pela sociedade, tratados pelas pessoas e vistos dentro das próprias entidades familiares são indicativos da necessidade de uma tutela jurídica distinta da que existe hoje.
Universitários Que Convivem Com Animais De Estimação Apresentam Menores Níveis De Ansiedade
Enciclopédia Biosfera, 2018
RESUMO Estudantes universitários apresentam alta propensão em desenvolver ansiedade. Considera-se que convívio com animais de estimação pode promover melhorias tanto físicas quanto psicológicas. Desta forma, objetivou-se investigar os efeitos do convívio com animal de estimação sobre a ansiedade em universitários. Participaram do estudo 219 estudantes matriculados no curso de Bacharelado em Ciências Agrárias. Foi aplicado o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) para avaliação da ansiedade. Adicionalmente, algumas questões referentes à posse de animal de estimação (quantidade, espécie e raça) foram anexadas ao IDATE. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de t de student (p < 0,05). A maioria dos participantes foi classificada com ansiedade-estado moderada. A ansiedade foi menor nos voluntários que relataram conviver com animal de estimação, em relação àqueles que não convivem com pet. Com relação à espécie, observou-se que a ansiedade foi menor nos universitários que convivem com cães, quando comparados àqueles que não possuem animal. Os níveis de ansiedade foram menores naqueles que convivem com um ou dois animais, em relação aos que não convivem. A ansiedade nos universitários que convivem com apenas um animal foi menor em relação àqueles que convivem com três ou mais animais. Foram observados menores escores de ansiedade nos voluntários que convivem com animais sem raça definida, de raça, ou até mesmo ambos os casos, quando comparados àqueles que não convivem com pet. Conclui-se que o convívio com animal de estimação está relacionado a menores níveis de ansiedade. PALAVRAS-CHAVE: Ansiedade.Estudantes Universitários. Pet.
Impactos do isolamento social causados pela COVID-19 no comportamento de cães e gatos
Research, Society and Development
Uma sucessão de mudanças na rotina humana ocorreu devido à pandemia da COVID-19 (Sars-CoV-2) com a recomendação de isolamento social. Sendo assim, os cães e gatos permaneceram mais tempo com seus tutores. Este projeto de pesquisa objetivou averiguar as implicações dessa situação no comportamento destes animais residentes em Aracaju, Sergipe, Brasil. Para o estudo foi aplicado questionário padrão de caráter fechado por meio da plataforma Google Forms e disseminado de forma digital. Foram feitas perguntas objetivas referentes a realização das necessidades fisiológicas fora do local, a condição corpórea e aos níveis dos comportamentos de inquietação, tristeza, miado/latido, queda de pelo, lambedura/mordedura, coceira, morder/arranhar objetos e carência. Dentre as alterações apresentadas, a carência obteve maior média e tristeza a menor média, os animais continuaram a realizar suas necessidades nos locais habituais e houve algum ganho de peso. Conclui-se que o isolamento social não prov...