Sistematização e Caracterização De Agriculturas Sustentáveis Em Comunidades Tradicionais Na Região Do Lago Do Máximo – Parintins-Am, Brasil (original) (raw)
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Práticas de Agriculturas Sustentáveis em Comunidades Tradicionais na Área de Várzea em Parintins-Am
Revista Brasileira De Agroecologia, 2009
Este trabalho caracterizou as práticas utilizadas no manejo dos recursos naturais no ecossistema de várzea do Município de Parintins -AM. Para a coleta de informações do trabalho foram entrevistados oito agricultores de duas comunidades da região do Paraná de Parintins, sendo aplicados questionários semi-estruturados e visitas nas áreas de cultivo. Por meio dos dados e observações foi verificado o uso de várias práticas de agricultura de base sustentável no sistema de produção da agricultura tradicional. Dentre outras práticas destacam-se: o manejo alternativo de pragas, o plantio consorciado e o manejo da matéria orgânica do solo.
Caracterização da produção leiteira do município de Parintins, Estado do Amazonas, Brasil
Revista de Ciências Agrárias, 2012
RESUMO: O objetivo foi caracterizar a produção leiteira do município de Parintins-AM, considerando-se 25 variáveis relacionadas ao nível tecnológico das unidades produtivas. Foram selecionadas 40 propriedades e as informações coletadas foram submetidas à análise de Clusters, com o intuito de identificar grupos de propriedades com características semelhantes. Posteriormente, os dados de cada grupo foram submetidos à análise do tipo descritiva. Foram formados quatro grupos denominados A; B; C, e D e as produtividades dos grupos foram 0,42; 0,74; 8,92, e 4,39 L ha -1 d -1 , respectivamente. A ordenha manual e o não resfriamento do leite ocorrem em 100% das propriedades analisadas. Somente as propriedades que integram o grupo C apresentam a produção de leite como principal fonte de renda. A pecuária leiteira no município de Parintins não apresenta nenhuma especialização, sendo que a produção atual é uma diversificação da pecuária mista (corte-leite) baseada no sistema extensivo e extrativista de criação.
aba-agroecologia.org.br
Resumo: Na busca de garantir a reprodução social de sua família dentro das atuais condições do contexto regional, os agricultores familiares do sudeste paraense têm procurado adotar novas estratégias, passando por processos de adaptação dos sistemas de produção. O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas das novas estratégias de reprodução social utilizadas por agricultores familiares, nos assentamentos Lago Azul e Palmeira Jussara no sudeste paraense. Foram observadas alterações de estratégias que se direcionam para a diversificação das atividades produtivas e para a diversificação das fontes de renda que podem colaborar para a manutenção dos agricultores e para a sustentabilidade de seus sistemas.
Ateliê Geográfico
ResumoEste artigo buscou compreender as territorialidades rurais no município de Parintins/AM e sua relação com a sustentabilidade socioambiental, a partir da análise do habitus e o ethos ambiental na localidade do Zé Açu. Realizou-se um survey com aplicação de formulários, observação participante, entrevistas individuais e coletivas (grupo focal). É pela agricultura e a pesca que são repassados os conhecimentos tradicionais, onde a terra e a água tornam-se o lócus da reprodução da vida das famílias ribeirinhas do Zé Açu. Os principais problemas ambientais na detectados foram: o assoreamento do lago, desmatamento para a pecuária, extração mineral e o aumento na produção de resíduos sólidos com destinação inadequada. Há pouca presença de órgãos ambientais e institutos de pesquisa para que se possam evitar/mitigar esses problemas que já afetam os modos de vida dos ribeirinhos. A compreensão da relação do território com a cultura, aqui apresentada pode auxiliar nas reflexões sobre as e...
FAMÍLIAS AGROEXTRATIVISTAS AMAZÔNICAS E AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
João Paulo Leão de Carvalho Luís Mauro Santos Silva RESUMO Presencia-se na Amazônia um processo caracterizado por diversos espaços de políticas e projetos que se ocupam com o Desenvolvimento Rural Sustentável. Como resultado, várias famílias agroextrativistas amazônicas estão envolvidas em ações institucionais que buscam realçar valores tradicionais, preservação e conservação do meio natural. Através de um estudo de caso na Comunidade Boa Esperança, Ilha do Marajó, buscou-se refletir sobre a relação de famílias agroextrativistas amazônicas e ações de Desenvolvimento Rural Sustentável. Considera-se que essas famílias estão direcionando suas atividades para consolidação de sistemas de produção com base nas características locais. No entanto, as ações incentivadas pelas instituições de desenvolvimento, baseadas na razão técnica, orientam para a especialização da produção, principalmente, no caso dos açaizais nativos. Esse fato demonstra que a autonomia dessas famílias está em momento de conflito com sua forma diversificada e mais dependente do meio natural.
Guaju, 2015
O cultivo da mandioca (aipim) está presente entre os agricultores familiares do litoral paranaense e um número significativo destes possui farinheiras para agroindustrializar o produto e comercializá- lo na forma de farinha, sendo, portanto, uma atividade que contribui para a geração de renda, a segurança alimentar e a permanência destes no meio rural. Nesse território existe um número significativo de unidades de conservação, sendo iminente as possibilidades de conflito entre os agricultores e os órgãos ambientais. O artigo tem por objetivo discutir, a partir do conceito de ecodesenvolvimento (dimensões e características), a sustentabilidade da agroindustrialização da mandioca por pequenos agricultores familiares em farinheiras comunitárias localizadas em unidades de conservação. As informações utilizadas são provenientes de atividades de pesquisa e extensão realizadas desde 2008 com os pequenos agricultores produtores de farinha. A análise da atividade produtiva permite concluir p...
Biodiversidade, 2014
RESUMO: O objetivo do estudo é caracterizar os quintais das Comunidades tradicionais de pescadores localizados na bacia do Alto Paraguai nas redondezas da baia de Chacororé: Cuiabá Mirim e Porto Brandão, levantando dados referentes à: estrutura e composição vegetal, as diferentes etnocategorias de uso das plantas pelos moradores locais e a abordagem socioeconômica e cultural das comunidades em destaque. A fase de coleta de dados no campo ocorreu durante abril e maio de 2011 nas Comunidades pertencentes ao município de Barão de Melgaço/MT. Nos quintais estudados catalogaram-se plantas pertencentes a 82 espécies distribuídas em 46 famílias botânicas em Cuiabá Mirim e 96 espécies distribuídas em 48 famílias botânicas em Porto Brandão. A família Fabaceae foi a mais expressiva em Porto Brandão, entretanto em Cuiabá Mirim, Anacardiaceae foi a mais relatada pelos moradores. O número de espécies encontradas por propriedade variou de 9 a 38 espécies com média de 18 espécies em Cuiabá Mirim e 7 a 33 espécies, com média de aproximadamente 19 espécies em Porto Brandão. Com relação às categorias de uso, a população das Comunidades de Cuiabá Mirim e Porto Brandão a maioria das plantas mantidas e cultivadas nos quintais é direcionada à complementação alimentar dos moradores da comunidade.