Algumas considerações sobre o Estado e a barbárie moderna (original) (raw)

O Pai: Um estudo sobre a barbárie contemporânea

Revista de Psicologia, 2020

A proposta desse ensaio é refletir e pensar a barbárie no interior do atual estágio da civilização, tendo como pano de fundo a crise contemporânea de refugiados. Escolhemos como norte da pesquisa os desdobramentos da questão do Pai na teoria psicanalítica e a produção teórica de alguns pensadores de outros campos do conhecimento, com as quais é possível estabelecer diálogos interdisciplinares acerca da violência, crueldade e destruição dos laços sociais.

Revisionismo histórico e educação para a barbárie

Revista UFG, 2020

O objetivo dessa reflexão é analisar as implicações educacionais e políticas do discurso revisionista e autoproclamado neutro da produtora “Brasil Paralelo” para a jovem democracia brasileira. Recorreu-se à pesquisa bibliográfica, especialmente Adorno, e à produções da empresa, especialmente o documentário “1964: o Brasil entre armas e livros”. O texto está organizado em três partes: a primeira tensiona as relações entre barbárie e educação informal e não formal, a segunda discute a pretensa neutralidade e cientificidade das produções da “Brasil Paralelo” e a terceira, estressa as implicações educacionais e políticas do discurso revisionista. Conclui que a alegada neutralidade e rigor encampam um projeto anticientífico de barbarização que corrói por dentro uma democracia frágil e instável como a brasileira.

Agudização da barbárie e desafios ao Serviço Social

Serviço Social & Sociedade, 2017

Resumo: A crise estrutural do capital agudiza as expressões da questão social e revela a barbárie cotidiana que assola sem trégua a classe trabalhadora. Avolumam-se as demandas ao Serviço Social, sobretudo em decorrência da supressão dos direitos e do processo de pauperização em contexto de avanço acelerado do reacionarismo e do conservadorismo no Brasil. Velhos e novos desafios reafirmam a pertinência do Projeto Ético-Político profissional.

Astúcia, tática e política reflexões em tempos de barbárie

Nesse texto nos apresentamos aos colegas, que, como nós, buscam compreender o mundo e as questões que ele nos traz a partir de uma perspectiva bakhtiniana. Buscamos negar, basicamente, a compreensão de que é possível viver sem amorosidade, sem responsividade, sem a assinatura em cada ato único que marca nossas existências. Os temas são muitos, como muitos são os interesses de pessoas tão diversas. Mas, a nos ligar, a pergunta: qual a minha, a tua, a nossa responsabilidade pela vida e existência de outros seres no mundo? A partir dela, vamos ao diálogo com as crianças, as mulheres negras, os professores e gestores que contam histórias e que, pela narrativa, lançam um apelo amoroso por alisar a história a contrapelo. Esse é o nosso grupo.

Revolução e contrarrevolução na vanguarda capitalista da barbárie

Revista Fim do Mundo

Este ensaio tem por objetivo pontuar alguns aspectos centrais não só para o necessário debate das questões relativas aos complexos processos de revolução e contrarrevolução no capitalismo contemporâneo, mas também para a necessária tomada de posição e ação política. Nossa reflexão passa pela dialética histórica do mundo capitalista em crise estrutural até chegar com especial atenção na particularidade brasileira. Neste sentido, o imperialismo, a contrarrevolução e todos as suas consequências ganham dimensão especial, sendo, portanto, também objeto de nossa reflexão na medida em que tanto os processos econômicos de subordinação histórica estrutural, quanto os processos ideológicos, adaptados ou elaborados na particularidade brasileira, são fenômenos determinantes do processo de acumulação de capital, da revolução e da contrarrevolução no Brasil. Também destacamos no artigo os limites das revoluções socialistas, que no processo, foram abandonando o preceito radical da revolução comuni...

Uma crítica ao Estado em Murray Rothbard

2014

2014 2 "Juízos políticos são necessariamente juízos de valor, por isso, a filosofia política é necessariamente ética e, portanto, um sistema ético positivo é necessário para estabelecer-se a causa da liberdade humana".

Da barbárie como fenómeno ético e político

Anais do Congresso Internacional da Faculdades EST, 2015

divide a história da humanidade em dois grandes períodos, um primeiro em que o saber de tipo científico e a cultura como sentido da automanifestação da vida não se encontravam separados, e um segundo, que teve origem na obra de Galileu, em que o novo modelo de ciência elimina a possibilidade da cultura. Procuramos aqui compreender o alcance desta posição de Henry e o seu significado em termos da acção humana.

Tecnologia, civilização e barbárie

O presente artigo objetiva discutir a relação entre o desenvolvimento das forças produtivas sociais e as transformações da sociabilidade capitalista contemporânea, indicando seu caráter contraditório, mediante o qual possibilita ao mesmo tempo um salto civilizatório, mas atravessado por formas específicas de barbárie, tanto no nível da sociedade quanto no tocante à formação das identidades pessoais. Para tanto, tem-se por pressuposição a elaboração marxiana em sua crítica madura da economia política, na qual a identificação categorial da forma social capital possibilita uma compreensão que se afasta das críticas abstratas à tecnologia, porquanto revele o caráter complexo daquele desenvolvimento como força produtiva assimilada à reprodução do capital.

O caso do Estado Moderno

2014

A teoría contratualista como fíccáo ou ímaginacáo da conformacáo do Estado Ilustrado que se consolidou .até en tao, tem deixado desalen to aos mais sagazes do pos-modernismo, das :'..teorías criticas e, por conseguinte, tem se revelado como insuficiente na construcáo social 'jgualitária frente as aprecíacóes e desenvolvimentos do feminismo. ·, Essa formulacáo do Estado Moderno, a partir da perspectiva do contratualismo, o con-' ·. cebe como urna críacáo artificial na garantia dos direitos dos indivíduos, em que, ademais, ' ;postula-se, de acordo com a concepcáo liberal, a separacáo das esferas pública e privada. '·: ·Nele, os indivíduos, merecedores das qualidades de Iiberdade e igua1dade, ímíscuem-se . , ·no ambito público mediante a partícípacáo e/ou representa.;áo, na satisfa,;ao dos marcos · dea t • < u onom1a estabelecidos .

Realidade nacional e crise atual: entre a cultura e a barbárie, volume 1 (capa e sumário)

LiberArs, 2018

sta obra é uma produção coletiva. Nasceu a partir de um diálogo E entre os organizadores onde a indignação diante do silencio e a falta de mobilização social era uma percepção comum entre nós dois, José e Sandro. Tudo começou com uma pequena reunião em 10/08/2017, onde foi deliberado que no dia 22/08/2017 realizarıá mos via Skype um primeiro seminário onde os convidados a participar da escrita da obra, fariam uma exposição da temática e do contexto que pretendiam escrever. Em seguida 1/11/2017 realizamos um novo seminário para abordar o resumo do que tıń hamos produzido. Finalmente, ficou agendado para 17/03/2018 a realização de um seminário na cidade de Canoinhas (SC) para socializar e debater o que tıń hamos produzido, envolvendo: docentes, academicos e a sociedade local. Entretanto o seminário não pode ser realizado mediante as ameaças absurdas de um grupo reacionário de posições sectárias e contrárias às temáticas que seriam discutidas. Em seguida, após esse acontecimento, nos reunimos para avaliar a situação e ficou definido que primeiro lançarıá mos a obra e depois definirıá mos uma nova data e local para socializar e debater as temáticas nela contidas. O tıtulo da obra, "Realidade nacional e crise atual: entre a cultura e a barbárie" é um conjunto de análises onde cada autor põe sua vista num ponto da realidade que constitui a atual crise. Sem dúvida, essa obra é um resultado de um enorme esforço coletivo dos autores para ir aleḿ da compreensão distorcida dos fatos e acontecimentos veiculados nas redes sociais e na mıd ia nacional. Por entendermos que a mıd ia em vez de esclarecer colaborou para o desvirtuamento na compreensão da realidade nacional, fugindo de sua responsabilidade social de informar e formar a opinião coerente e corretamente da população, pelo encobertamente e omissão da verdade em torno dos fatos e acontecimentos que compõe a crise atual na conjuntura nacional, por isso, estamos apresentando essa obra para o leitor brasileiro, a fim de ir aleḿ do aparecer midiático da realidade.