A Formação da Individualidade Moderna: Entre a Vontade e o Dever (original) (raw)
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Individualidade Moderna Como Particularidade
Trabalho, Educação e Saúde, 2017
Resumo O objetivo do ensaio é apresentar a proposição segundo a qual a individualidade moderna se coloca como uma categoria particular que medeia, na prática concreta dos homens, a relação entre os indivíduos concretos e a generidade ( Gattungsmässigkeit ) . Apresenta-se, assim, a individualidade moderna como exercitação do egoísmo racional sobretudo na personificação de categorias econômicas. Essa exercitação tendencial em bases de uma sociabilidade capitalista coabita com contratendências, o que permite apreender a individualidade concreta em constante assentamento tensionado com tendências da individualidade moderna por efeito sobretudo da compulsão econômica regente da sociabilidade presente.
Do Interesse Individual à Construção da Vontade Coletiva
2015
TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Socioeconômico. Serviço Social.Este trabalho visa analisar como se dá a conformação da vontade coletiva a partir do indivíduo como ser intelectual na sociedade e como propulsor para um novo projeto ético-político. A intenção é contribuir para uma reflexão crítica sobre a importância do movimento intelectual para a transformação social, bem como análise da aproximação dos profissionais do Serviço Social com a perspectiva de assumirem o papel de agentes de ações conjuntas para mudanças sociais. O Estudo se desenvolve a partir de pesquisa bibliográfica sobre conceitos que mostram a concepção de sociedade civil, sociedade política, Estado ampliado, ideologia, hegemonia, vontade coletiva, coorporativismo, economicismo, intelectual, intelectual orgânico entre outros e será tratado através dos autores Coutinho (2000), Gramsci (2000), Nogueira (2011), Portelli (1977), Semeraro (1999 -2006), Simionatto (1995-2012). A segunda se...
ENTRE A DITADORA DA IDENTIDADE E A MAESTRINA DA SINGULARIDADE: DESAFIOS DA FORMAÇÃO HUMANA
Debates em Educação, 2023
RESUMO Nesse trabalho apresentamos a noção de circunstância maestrina: uma prática artística capaz de reger a multiplicidade de impulsos e afetos que compõem uma pessoa. Partimos de uma ressignificação da noção de "humano" a partir da filosofia de Nietzsche, que apresenta o humano não mais como sujeito racional e consciente, mas como multiplicidade de impulsos, circunstâncias e afetos.
Os novos rumos do individualismo e o desamparo do sujeito contemporâneo
Psyche, 2004
Neste trabalho fazemos uma análise histórica do paradigma do individualismo no Ocidente, e em seguida investigamos de que forma o individualismo contemporâneo poderia relacionar-se com as novas modalidades de mal-estar subjetivo que se fazem presentes em nossa clínica, sobretudo por uma experiência recorrente de desamparo. Supomos que tal experiência é efeito de uma pulverização das referências identitárias na cultura contemporânea, exacerbada pela busca constante de um prazer sem restrições que se consolidou ao longo da instauração do individualismo. Nesse sentido, pensamos que as atuais condições de subjetivação interferem nos circuitos da pulsão, produzindo um excesso pulsional vivenciado pelos sujeitos como angústia, pânico, vazio e desvitalização, expressões contemporâneas do desamparo. Unitermos Individualismo; sujeito; desamparo; clínica psicanalítica; sociedade contemporânea.
A escola e a formação da individualidade
Este trabalho pretende analisar o papel da escola na formação da individualidade discutindo a especificidade e a importância da educação escolar na constituição do psiquismo humano e relacionando esse processo com a formação do indivíduo. Utilizando como referencial teórico as concepções da psicologia histórico cultural e da pedagogia histórico-crítica buscaremos discutir a importância do ensino sistematizado dos saberes historicamente constituídos transformados em saber escolar no desenvolvimento das funções psíquicas superiores, na evolução do psiquismo e na possibilidade de transcendência da individualidade em si para a individualidade para si.
Fenomenologia e Hermenêutica (Coleção Anpof XVII Encontro) , 2017
A investigação sobre a liberdade pessoal está diretamente relacionada ao modo de se compreender a constituição do ser humano na medida em que, com base nessa análise, podem ser identificados os aspectos que determinam o indivíduo. Em Potência e ato, conjugando as perspectivas fenomenológica e aristotélico-tomista, Edith Stein examina os elementos que permitem classificar o ser humano como uma “espécie do gênero ‘animal’” (STEIN, 1998, p. 236) e, confrontando esses elementos com os resultados de suas investigações quanto à constituição do indivíduo, identifica o aspecto essencial que a levará a afirmar que o ser humano pode ser considerado outro gênero ao lado do gênero animal. O fundamento que sustenta essa afirmação consiste primordialmente na distinção entre alma natural e alma espiritual, evidenciada na análise steiniana das dimensões da pessoa humana e seus processos formativos, em particular, no diálogo com o pensamento de Hedwig Conrad-Martius. O exame do caminho percorrido por Stein nesse sentido permitirá compreender em que medida é possível, para o ser humano, superar o determinismo, evidenciando o caráter imprescindível da dimensão espiritual para a liberdade. (Artigo elaborado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES).
2024
O presente estudo aborda a presunção de inocência no ordenamento jurídico brasileiro e a possibilidade de se construir um direito capaz de proteger a identidade dos sujeitos criminalizados, partindo dos direitos da personalidade. Como objetivo geral do presente trabalho, procura-se analisar o alcance normativo da garantia constitucional da presunção de inocência, disposta no artigo 5º, LVII, da Constituição Federal de 1988 e verificar a possibilidade de se construir, a partir das teorias criminológicas derivadas do interacionismo simbólico, um direito da personalidade destinado à proteção da identidade de inocente. Para tanto, aponta-se como problema de pesquisa a possibilidade de, por intermédio da rotulação proporcionada pelo estigma da criminalidade, que possivelmente potencializa a vulnerabilidade do sujeito criminalizado, se construir um direito da personalidade denominado de identidade de inocente. Como método de abordagem utilizado para se interpretarem os resultados do trabalho, adotou-se o hipotético dedutivo, sendo as análises desenvolvidas por intermédio da técnica de procedimento da pesquisa bibliográfica. Como resultados alcançados, aponta-se a possibilidade da inocência se apresentar como um elemento do direito personalíssimo à identidade. Com isso, conclui-se que é possível se construir um direito à identidade de inocente a partir das teorias criminológicas derivadas do interacionismo simbólico e dos direitos da personalidade.
Formação Do Individuo e Assédio Moral
2020
Este artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões acerca da constituição da subjetividade do indivíduo e as relações de trabalho violentas que acarretam em assédio moral. A abordagem teórica apresentada será a Teoria Crítica da Sociedade. A história da sociedade é uma história de violência e dominação, o que faz com que ela seja injusta com os homens, mesmo com todo o aparato tecnológico que possibilitaria uma vida digna e justa, isso ainda se torna uma utopia, pois valores como ser competitivo, ser individualista, impede de se pensar em um projeto coletivo de vida.
Da Individualidade Ao Individualismo: Aspectos Psicossociais Para Os Indivíduos
Contribuciones a las …, 2009
individualidade ao individualismo: aspectos psicossociais para os indivíduos, en Contribuciones a las Ciencias Sociales, septiembre 2009. www.eumed.net/rev/cccss/05/ofkm.htm Resumo Este trabalho visa a analisar a operação da individualidade, na experiência da condição humana por um determinado ser, em um valor cultural e ideológico, o individualismo. Em um ângulo psicossocial, este assunto é um tema importante de estudo, uma vez que percebeu a sua importância para o lugar do indivíduo na sociedade. Assim, a investigação aqui apresentado tenta mantém uma 1 Psicólogo (2006) e especialista em Gestão de Negócios em contexto empreendedor-MBA em Administração (2008) pela Universidade federal de São João del Rei (UFSJ); Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Professor das disciplinas Economia Social e solidária; Gerencia de cooperativas; Economia do terceiro Setor; Empreendedorismo e Cooperativismo. Contato: