GÊNERO E REPRESENTAÇÃO POLÍTICA UM ESTUDO SOBRE A REPRESENTAÇÃO SINDICAL DE TRABALHADORAS ES EM EDUCAÇÃO (original) (raw)
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TEORIA DAS REPRESENTA˙'ES SOCIAIS E TEORIAS DE GNERO
Este texto objetiva oferecer uma breve panorâmica da teoria psicossociológica das representações sociais, estabelecendo algumas pontes com as teorias feministas de gênero. Nesse sentido, percorre as origens e fundamentos da teoria de Moscovici, as suas variações e alguns pontos de convergência com as teorias feministas. PSICOLOGIA SOCIAL MOSCOVICI, SERGE TEORIA FEMINISTA RELAÇÕES DE GÊNERO ABSTRACT SOCIAL REPRESENTATION THEORIES AND GENDER THEORY. This text intends to offer a brief panorama of the social psychological theory of social representations and establishes some links with the feminist theories of gender. It will thus present the origin and the basis of Moscovicis theory, its variations and some converging points in relation to feminist theories. SOCIAL PSYCHOLOGY MOSCOVICI, SERGE FEMINIST THEORY GENDER
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE GÊNERO NA TV ESCOLA: UMA ANÁLISE FEMINISTA
bibliotecadigital.ufba.br
A todas as pessoas amorosas, que cuidam, ensinam, escutam, aprendem, desarticulam preconceitos, transformando-se e também ao mundo. AGRADECIMENTOS Quero agradecer a algumas pessoas que, de formas variadas, estiveram me apoiando: familiares, professoras, amores, colegas, enfim, companheiros/as de percurso da vida, leais e incentivadores/as, que compreenderam minhas ausências ou que me escutaram e opinaram em questões cotidianas, muitas das quais representavam o âmago dos meus estudos. Amigos e amigas: A todas as professoras que tive a sorte de encontrar, em especial Ângela Freire, Kátia Freitas, Márcia Macedo, Marinyze Prates, Marta Leone e Teresa Cristina Fagundes. A minha orientadora, Linda Rubim, que, com paciência, competência e desprendimento me acolheu carinhosamente. Ao zelo de Lígia Jacob, que norteou algumas contribuições metodológicas para minha pesquisa; a minha colega de turma contributiva, Luciana Luz, que me ensinou novas formas de acreditar nos velhos sonhos. A Marlize Rêgo, que me deu valioso suporte para trilhar esse percurso; a Zilmar Alverita, que sugeriu soluções práticas para o exame de qualificação; e a Ricardo Silva que, com o habitual -ainda não entregou?‖, me entusiasmou para concluir. Ao NEIM, que oportunizou os estudos que escolhi. Ao IAT, onde encontrei, em Ricardo Resende e Ana Carolina, o incentivo e a torcida dos jovens chefes empolgados com a minha caminhada, além dos colegas Edson Correia, Elisabete Portugal, Helaine Lyra, Cecília Menezes, Irany Paraense e Shirlei Campos. Ao grupo Miradas Femininas, pleno de fraterna camaradagem, que reuniu, quinzenalmente, durante esses últimos dois anos a professora Linda Rubim e colegas, Adriana Jacob, Ana Fernanda, Daniela Antão, Marcos Uzel, Margarida Morena e Priscila Lima, para discussões sobre as mulheres no cinema. A minhas irmãs Mirtes, Gláucia, Devanise e Vânia e meus irmãos Rubens, Ascânio, Vanilo e Ives, aos meus sobrinhos e sobrinhas, enfim, a minha família querida da qual sempre recebi as maiores e melhores demonstrações de carinho e respeito. Aos que encontrei em Aracaju, Ituberá e Salvador, cidades onde morei e nas quais aprendi com muitas vivências que enriqueceram meus estudos. Aos amores especiais dos filhos, Daniel, Kleber e Renatha; e netos, Kleber, Gabriel e Raul. A vocês, meu agradecimento sincero.
REPRESENTAÇÃO POLÍTICA DE MULHERES NA COSTA DO SOL E OS DESAFIOS DA EQUIDADE DE GÊNERO
2018
RESUMO Esta pesquisa tem como propósito contribuir para uma sociedade mais equânime, promovendo o debate de questões que envolvem poder, gênero e preconceito. Iniciamos com um mapeamento da representação políticas das mulheres na região da Costa do Sol, onde vivem os dois pesquisadores em questão. A região compreende 13 municípios do interior fluminense, que foram acrescidos ainda de Campos dos Goytacazes e do Rio de Janeiro (capital). A ideia foi criar um Índice de Participação Feminina (IPF) na política que pudesse mensurar de forma mais clara o quão distantes essas 15 cidades-que estão ligadas pela proximidade e influência umas sobre as outras-estão de alcançar a equidade de gênero na política. Para tanto, contabilizamos o número de homens e mulheres em cargos eletivos no Executivo e no Legislativo em cada uma delas e na Região da Costa do Sol como um todo, a fim de comparar o IPF do interior com o da capital e, posteriormente, com os dados nacionais. Acreditamos que a partir desse mapeamento será possível refletir de modo mais profundo sobre os desafios da equidade de gênero e os caminhos para mudar esse cenário. Palavras-chave: Mulheres. Feminismo. Política. Costa do Sol. Rio de Janeiro. ABSTRACT This research aims to contribute to a more equitable society and promote the debate of issues that involve power, gender and prejudice. We begin with a mapping of the political representation of women in the region of the Costa del Sol, where the two researchers in question live. The region comprises 13 municipalities in the interior of Rio de Janeiro, added by Campos dos Goytacazes and Rio de Janeiro (capital). The idea was to create a Women's Politic Participation Index (IPF) that could measure more clearly how distant these 15 cities-which are bound by proximity and influence over one another-are to achieve gender equity in politics. To do this, we count the number of men and women in elected positions in the Executive and Legislative in each of them cities and in the Costa del Sol as a whole, in order to compare the IPF of the interior with that of the capital and, later, with the national data. We believe that from this mapping it will be possible to reflect more deeply on the challenges of gender equity and the ways to change this scenario.
TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE GÊNERO E SINDICALISMO EM EDUCAÇÃO (2012/2023)
EccoS - Revista Cientifica , 2024
O artigo apresenta resultados de um estado da arte sobre gênero e sindicalismo em educação, tomando por referência as teses e dissertações realizadas em Programas de Pós-Graduação em Educação brasileiros, entre 2012 e 2023. Justifica-se o período considerando outro estado da arte realizado, que obteve informações relativas a trabalhos semelhantes publicados entre 1987 e 2011. As bases de dados utilizadas foram: Dados Abertos CAPES e Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES. Em termos de caracterização do estudo, destaca-se a existência de um duplo avanço na produção brasileira sobre os campos de investigação objetos desta análise: os estudos de gênero vêm multiplicando-se geometricamente, ao menos nos últimos 40 anos; e os estudos sobre sindicalismo em educação ganharam um grande impulso desde a consolidação da Rede ASTE (Rede de Pesquisadores e Pesquisadoras sobre Associativismo e Sindicalismo dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação), criada em 2009. Contudo, a interlocução entre esses dois campos ainda é pequena. O artigo, então, procura descrever e discutir as características dos 11 estudos encontrados, sendo oito dissertações e três teses: uma produção majoritariamente de autoria de mulheres (há apenas um pesquisador); orientada principalmente por mulheres (há sete orientadoras e dois orientadores); e voltada a investigar mulheres professoras (há apenas um trabalho sobre a questão LGBT+).
RELAÇÕES DE GÊNERO E EDUCAÇÃO: UMA POLÍTICA CONSTRUÍDA NA (DES) IGUALDADE
Luciene Celina Cristina Mochi, 2019
O artigo analisa as relações existentes entre igualdade/desigualdade como possibilidade política e afirmativa de se perceber as diferenças não como modos assimétricos de separação, mas como meios de promover democracia na educação escolar. A instituição educativa é um sistema social e exatamente por isso é repleto de pluralidades e desigualdades que, quando trabalhadas a partir da perspectiva do reconhecimento das diferenças como possíveis, deixam o lugar de 'não iguais' para ocuparem o lugar de 'pertencimento'. Espera-se que o texto possa contribuir para o entendimento das práticas educacionais como ferramentas para a mediação entre os conhecimentos produzidos historicamente pela escola e a relação com as desigualdades encontradas no seu espaço educativo, promovendo visibilidade para as múltiplas relações existentes no cotidiano escolar especialmente, para o reconhecimento da cidadania.
O objetivo deste trabalho é relatar uma estratégia de educação de gênero em escola de ensino médio técnico, tendo por recurso didático a aplicação de questionário de pesquisa elaborado conjuntamente por docentes e discentes atrelados à instituição de Ensino Médio-Técnico. Em 2015, o Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero e Sexualidade (LIEGS/ IFRJ) iniciou a pesquisa “Termômetro de Gênero na Escola” a fim de analisar as percepções de estereótipos de gênero no Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Rio de Janeiro. Foi elaborado e aplicado um questionário contendo 38 itens com frases sobre identidade de gênero, direitos civis, políticos e sociais da mulher, feminismo, padrões comportamentais tradicionalmente atribuídos a homens e mulheres, meninos e meninas na sociedade brasileira contemporânea e relações de gênero no cotidiano escolar. O questionário foi aplicado a uma amostra de 161 estudantes do primeiro ao último período de cursos integrados de médio - técnico, faixa etária compreendida entre 14 e 21 anos e de servidores da instituição. Os pesquisados foram instruídos a responderem a questões assinalando 'sim' ou 'não', de acordo com suas opiniões sobre as afirmativas apresentadas. Neste trabalho, apresentaremos apontamentos iniciais do resultados desta pesquisa sobre imagens do feminino, realizada por professores e estudantes bolsistas do laboratório, todos estudantes e professores dos cursos médios integrados do IFRJ. Pretende-se que, por meio desta experiência, a comunidade escolar possa conhecer as representações de gênero presentes na própria instituição.
O DEBATE DE GÊNERO NAS PESQUISAS EM EDUCAÇÃO
2016
Resumo Ao considerar a importância do debate de gênero na área de educação, avaliamos como as questões de gênero se apresentam em periódicos da área de Educação-Qualis A1, A2 e B1. Foram analisados 168 periódicos, sendo que em apenas 20 encontramos trabalhos que abordassem a temática, contabilizando 32 artigos. Esses foram investigados quanto ao foco de pesquisa e a constituição dos dados. Em relação ao foco da pesquisa, os trabalhos documentos. Os resultados evidenciaram que embora os artigos compreendam uma variedade de focos de pesquisas e diversidade metodológica ainda são relativamente poucas as pesquisas a respeito do tema gênero. Palavras-Chave: Gênero; Educação; Periódicos. 1 Introdução Esse trabalho tem por objetivo refletir em relação às discussões de gênero nas pesquisas em educação por meio de um estado da arte a respeito do tema nos periódicos qualis A1, A2 e B1 dessa área. A reflexão em torno do tema é de grande importância uma vez que a não compreensão das questões de gênero reflete em comportamentos sociais, muitas vezes, preconceituosos, e mesmo em tensões políticas. No contexto brasileiro atual, as questões de gênero ganharam protagonismo em debates dentro e fora dos espaços educacionais, com a elaboração e aprovação dos Planos Municipais de Educação (PME) em vários municípios do nosso país. Nesse sentido, Klein (2015) destaca que no processo de discussão e aprovação dos PME ficaram evidentes a forte interferência religiosa em termos de definição de políticas públicas educacionais e a falta de compreensão no que diz respeito aos temas de gênero e sexualidade. A aprovação de PME com compreensões equivocadas da temática pode ter fortes impactos no âmbito educacional na próxima década. Klein (2015) afirma que a falta de debate relativo ao tema somado a interferência de um contexto religioso impossibilitam a busca pela compreensão das questões de gênero. Silva (2014) argumenta que alguns/mas professores/as assumem o compromisso dessa discussão, buscando aprofundar seus conhecimentos e desenvolver atividades referentes
2022
Partindo da premissa de que só existe democracia efetiva quando há igualdade entre homens e mulheres, o presente trabalho traz inicialmente um levantamento legislativo sobre a política de cotas de gênero no Brasil, frisando que a mera reserva de vagas não é suficiente para se alcançar uma igualdade substancial. São abordados fatores como a democracia intrapartidária e os meios de financiamento de campanha, sem descuidar da importância do Poder Judiciário para a diminuição do déficit democrático decorrente da baixa ocupação feminina nos espaços de poder. Através da análise dos resultados de eleições recentes, é apresentado um quadro em que, mesmo com toda a evolução legislativa e jurisprudencial, a mulher continua sendo discriminada, na maioria das vezes ocupando espaços secundários do universo político eleitoral. Aponta-se que a marginalização da mulher no processo eleitoral brasileiro é fruto de uma sociedade estruturalmente machista e que ainda não possui o real interesse na inclusão feminina na política.
ASPECTOS TEÓRICOS PARA DISCUTIR A REPRESENTAÇÃO DE MULHERES NA ESFERA PÚBLICA POLÍTICA
Instituciones, empresa y desarrollo humano., 2020
A conquista das mulheres1 pelo direito ao voto no Brasil foi consagrada no Código Eleitoral de 1932, mas os direitos e as obrigações eleitorais somente foram dispostos em igualdade de condições entre mulheres e homens com o Código Eleitoral de 1965. Ocorre que, ao longo dos anos, a participação de mulheres nos espaços de tomadas de decisão não se deu de forma equânime. E, mesmo com a instituição de 30% de cotas pela Lei nº 9.504/1997, ainda é baixo o índice de ocupação de cargos eletivos por mulheres. Assim, a proposta de promover a participação feminina em espaços de deliberação e de institucionalização de decisões se revela fundamental para a efetivação da representação das mulheres na esfera pública política brasileira, bem como da promoção de seus direitos. Essa representação não está relacionada com a presença feminina, a exemplo das cotas partidárias, mas com o desenvolvimento de propostas que busquem a emancipação das mulheres. Sendo assim, para o presente artigo, serão discutidos alguns aspectos teóricos como pontos elementares para refletir sobre essa temática: a) a dicotomia entre os espaços público e privado para a teoria política feminista; b) a concepção de esfera pública na teoria crítica; c) o conceito de representação na teoria crítica feminista. Partindo dessas informações, o objetivo desse trabalho é apresentar elementos teóricos que sirvam para análise da representação de mulheres na esfera pública da política institucional brasileira. Para tanto, a metodologia aplicada à investigação será a revisão bibliográfica das discussões que envolvem os conceitos de “esfera pública” e de “representação”, desenvolvidos por Jürgen Habermas e Nancy Fraser, respectivamente. Suas formulações teóricas serão postas em diálogo com demais autoras e autores que guardem relação com a temática pesquisada.
ESTÉTICA: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E CONCEITOS
Resumo: Trata-se de um artigo que visa discutir a formação estética nos cursos de Licenciatura em Artes. Para obtenção dos dados fora realizada pesquisa com acadêmicos dos Cursos de Licenciatura em Artes Visuais e Musica da Universidade Regional de Blumenau -FURB no 2º. Semestre de 2012. Através da análise dos dados, sob olhar da Teoria das Representações Sociais, pode-se perceber que existem discursos consensuais e naturalizados sobre o conceito de Estética. O artigo relaciona os conceitos sobre Estética citados pelos acadêmicos situando-os em contextos históricos, sociais ou culturais.