A tradução do pensamento de Angela Davis para o Brasil: por uma história das origens interseccionais do feminismo* (original) (raw)
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Experiências das mulheres na escravidão, pós-abolição e racismo no feminismo em Angela Davis
Resenha, 2018
Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 26(1): e51328, janeiro-abril/2018 1 Experiências das mulheres na escravidão, Experiências das mulheres na escravidão, Experiências das mulheres na escravidão, Experiências das mulheres na escravidão, Experiências das mulheres na escravidão, pós-abolição e racismo no feminismo em pós-abolição e racismo no feminismo em pós-abolição e racismo no feminismo em pós-abolição e racismo no feminismo em pós-abolição e racismo no feminismo em Resenhas Resenhas Resenhas Resenhas Resenhas Em Mulheres, raça e classe, Angela Davis, filósofa estadunidense, negra, feminista, ativista radical dos anos 1970, trouxe grande contribuição para repensar as relações raciais, ressignificar o feminismo e, de forma particular, para o feminismo negro, sobretudo, colocando à tona o racismo no feminismo. Dentre suas experiências, a autora integrou-se ao grupo Panteras negras e o partido Comunista dos Estados Unidos. Foi presa na década de 1970 e candidata à vice-presidência da República em 1980 e 1984.
Locus: Revista de História, 2020
Uma das grandes expoentes das teorias do feminismo é Maria Lacerda de Moura. Por meio de seus textos é possível entender a condição das mulheres no Brasil no século XX e quais são as ações necessárias para a libertação das amarras do patriarcado. Esses aspectos podem ser lidos em A Mulher é uma degenerada (1924). O objetivo do artigo é analisar a obra, percebendo a visão da autora quanto ao papel da mulher e de como o resgate de sua obra contribui para a discussão acerca do nascimento e da memória do movimento feminista no país. O suporte teórico está centrado em estudos de Walter Benjamin e Michel Foucault, entre outros. Esse trabalho se justifica dada a necessidade de rever a história e demonstrar os silenciamentos no discurso oficial, pois se percebe que a luta pela emancipação da mulher tem o seu surgimento muito antes da década de 1970, uma vez que nos anos 20 do século passado Maria Lacerda de Moura, desde uma perspectiva anarquista, já levantava a bandeira da emancipação femi...
O AVESSO DO IDEAL FEMININO: A HISTÓRIA OCULTA DA MULHER NO BRASIL. Thaís Dumêt Faria 1
XXI Encontro Nacional do CONPEDI/UFU, 2012
Resumo: Este artigo predente realizar um estudo sobre as relações entre os comportamentos sexuais das mulheres e as políticas criminais para contenção do delito empregadas no início do século XX no Brasil. Nesse período, os teóricos discutiam a criminologia positivista, que tentava determinar os "estigmas atávicos", ou seja as características do "criminosos". No estudo da mulher criminosa, os chamados "desvios sexuais" eram os mais ressaltados como perigosos, não à toa as prostitutas eram consideradas o grupo mais perigoso das mulheres, seguidas pelas lésbicas ou bissexuais. Nesse sentido, pretendemos iniciar uma reflexão de como a mulher foi vista, no início do século XX, e como essa tentativa de classificação da mulher criminosa colaborou para a formação de estereótipos existentes nos dias atuais e que justificam um tratamento diferenciado social ou penal para determinados grupos de mulheres. 1 Introdução Esse artigo pretende realizar um estudo sobre as relações entre os comportamentos sexuais das mulheres e as políticas criminais para contenção do delito empregadas no início do século XX no Brasil. Nesse período, os teóricos discutiam a criminologia positivista, que tentava determinar os "estigmas atávicos", ou seja as características dos "criminosos", com o intuito de prevenir o crime e fortalecer o desenvolvimento e reprodução dos seres humanos considerados "evoluidos". No estudo da mulher criminosa, os chamados "desvios sexuais" eram os mais ressaltados como perigosos, não à toa as prostitutas eram consideradas o grupo mais perigoso das mulheres, seguidas pelas lésbicas ou bissexuais. Nesse sentido, pretendemos iniciar uma reflexão de como a mulher foi vista, no início do século XX, e como a tentativa de classificação da mulher criminosa colaborou para a formação de estereótipos existentes nos dias atuais e que justificam um tratamento diferenciado social ou penal para determinados grupos de mulheres.
Por uma história menor – uma análise deleuziana sobre a história das mulheres
Artigo, 2018
Para este artigo, escolhi o seguinte princípio analógico: se há uma “literatura menor”, expressão que Deleuze e Guattari aplicam à obra de Franz Kafka, por que não pensarmos também em uma “história menor”? Com efeito, as narrativas femininas, marcadas por recortes memoriais, ao serem contadas, narradas e descritas, possibilitam o surgimento de discursos marginalizados e invisibilizados pela história tradicional. É essa história menor – essa memória feminina, assaz subjetiva, de cunho familiar, afetiva e maternal, bem como negligenciada pela memória oficial – que me proponho a analisar. Nessa perspectiva, a história do feminino, ao ser entendida como uma história menor, teria a força de produzir, através de linhas de fuga que ela própria constrói, descontinuidades na história oficial.
Angela Davis - Racismo no movimento sufragista feminino (2018, Boitempo Editorial)
é filósofa, professora emérita do departamento de estudos feministas da Universidade da Califórnia e ícone da luta pelos direitos civis. Como ativista, integrou o grupo Panteras Negras e o Partido Comunista dos Estados Unidos. Foi presa na década de 1970 e ficou mundialmente conhecida pela mobilização da campanha "Libertem Angela Davis". Foi candidata a vice-presidente da República em 1980 e 1984. Autora de vários livros, sua obra é marcada por um pensamento que visa romper com as assimetrias sociais. Angela Davis RACISMO NO MOVIMENTO SUFRAGISTA FEMININO Capítulo do livro Mulheres, raça e classe NOTAS DA EDIÇÃO Este e-book foi extraído da obra Mulheres, raça e classe. Publicado originalmente em 1981, este livro contém algumas referências a lugares, fatos e eventos que podem não existir mais nos dias que correm (como o apartheid na África do Sul, à época ainda em vigor). Os colchetes explicativos ou com traduções ao longo do texto são da edição brasileira; aqueles em citações, tanto os de supressões como os de acréscimos, são da autora.