TERRITÓRIO E IDENTIDADE NO BOI-BUMBÁ DE PARINTINS (original) (raw)

Identidade e diversidade no Território da Cidadania da Borborema (PB)

Identidade e diversidade interna são duas características importantes do Território da Cidadania da Borborema, Paraíba, e formam uma dialética que este artigo procura analisar: uma forte identidade territorial marcada pela agricultura familiar, trespassada por diferenciações internas que evidenciam variações zonais sensíveis em termos de capacidades institucionais, participação no colegiado territorial e acesso a projetos. Para isso, é delineada uma tipologia dos espaços subterritoriais em relação à qual são rebatidas evidências obtidas pela Célula de Acompanhamento e Informação da Borborema (GEPAD/UFCG) no quadro da pesquisa nacional sobre o Programa Territórios da Cidadania (SDT/MDA/CNPq). Os resultados mostram níveis internos de desenvolvimento diferenciados e uma forte relação entre a diversidade geográfica, o nível do capital social e o funcionamento do colegiado territorial.

TERRITORIALIDADES URBANO-RIBEIRINHAS: O SISTEMA TERRITORIAL PESQUEIRO DE PARINTINS, AM

TERRITORIALIDADES URBANO-RIBEIRINHAS: O SISTEMA TERRITORIAL PESQUEIRO DE PARINTINS (AM). , 2019

Apresentando proposta metodológica sobre o Sistema Territorial Urbano-ribeirinho para análise do comportamento espacial da economia popular urbana de Parintins (AM), objetivamos demonstrar como o setor pesqueiro vem se reestruturando a partir do aumento da esfera de influência do fenômeno urbano e alterações morfológicas no crescimento da cidade. Reorganizados a partir da Colônia Z-17, pescadores adensam relações com o sistema territorial dominante relativo ao capital mercantil, gerando tensões em fragmentos do espaço intraurbano e alterações na abrangência das áreas que a atividade atinge. As territorialidades formadas pela interação entre os dois sistemas territoriais incidem em direitos desiguais de produção e ordenamento do território, conferindo a este sua definição clássica atrelada ao exercício de poder.

SANTANA DO BUJARU: LUGAR E IDENTIDADE

RESUMO: A partir da discussão sobre os conceitos de Lugar de Memória (Pierre Nora) e Não-Lugares (Marc Augé), e de atividades de sensibilização patrimonial onde foram produzidos mapas mentais de referências e álbuns descritivos, perceber de que forma a comunidade de Santana do Bujaru/PA constrói o seu discurso identitário e a imagem de seu espaço físico, a partir dos referenciais físicos que constituem a comunidade. A rede de significados que perpassam pela igreja de Santana, pela beira do rio Bujaru e pela memória de uma localidade que foi origem do atual município. Por fim, entender a perspectiva histórica de Santana e como ela é identificável no discurso de seus moradores e na preservação de suas referências culturais.

IDENTIDADE TERRITORIAL RIBEIRINHA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA COMUNIDADE MONTE DAS OLIVEIRAS – OEIRAS DO PARÁ (PA)

TCC NOEMI CAROLINE SOUSA AMARO, 2019

Este trabalho objetiva conhecer a identidade territorial ribeirinha de uma comunidade ribeirinha de Oeiras do Pará (PA), chamada Monte das Oliveiras, onde sofre grande influência religiosa. Ao abordar este assunto identificou-se que a identidade de um povo está diretamente ligada ao movimento religioso em que esses atores estão inseridos. Ou seja, os níveis de transformação identitária presente na comunidade que outrora se constituía apenas como ribeirinho, hoje ganham novas influências religiosas que os permite reconfigurar e ou transformar sua identidade. A história da Amazônia é marcada por encontros e desencontros de povos e religiões, que estão diretamente relacionados com as territorialidades, culturas e identidades desses atores. A chegada de movimentos religiosos, como o catolicismo, o protestantismo e outros, introduziram na Amazônia um intenso processo de evangelização e posteriormente de dominação, que hoje se reflete na formação e nas relações tecidas dentro de uma comunidade. Esta monografia mostra os processos de construção da Comunidade Monte das Oliveiras, as relações de poder, a formação do território religioso e a construção de uma identidade ribeirinha religiosa. Nesta comunidade, encontramos a presença de uma igreja evangélica da Assembleia de Deus que se instalou no centro da vila, a qual é um patrimônio carregado de simbolismo pelos seus moradores. Desse modo, temos a igreja como centro da comunidade, e ao redor outras formas de organização e/ou relações sociais que estão diretamente condicionadas à igreja. Dentro deste território identificou-se que não existe a presença de outras igrejas, apenas a igreja assembleia de Deus ocupa este território religioso. A partir disso, percebemos a forte territorialidade religiosa presente na comunidade e seus alcances referentes aos processos de formação e organização da comunidade. Para tanto, analisamos a organização territorial da comunidade e a forte influência da igreja na formação da vila e na organização da mesma. Para um melhor andamento da pesquisa foram utilizados métodos qualitativos, onde utilizamos abordagens etnográficas, interdisciplinar, descritiva e de campo. Contudo, cruzaremos dados obtidos durante a pesquisa com levantamentos bibliográficos feitos através de leituras de artigos, teses, dissertações, livros, capítulos de livros; trabalho de campo com observações e entrevistas semiestruturadas, fotografias e mapeamento básico da localidade. Ou seja, um estudo de caso constituído de análises de dados e referênciais teóricos. Portanto, avaliamos o território ribeirinho religioso de monte das oliveiras com o objetivo de mostrar que o agente determinante na transformação da comunidade é a igreja, não a religião, e estes territórios religiosos influenciam diretamente na construção/formação do território da comunidade e, sobretudo são responsáveis pelas identidades de diversos sujeitos. PALAVRAS-CHAVE: identidade territorial, comunidade ribeirinha, Amazônia, movimentos religiosos, território religiosos, Oeiras do Pará.

ENTRE TÚMULOS E MEMÓRIAS: PATRIMÔNIO E IDENTIDADE NO

Resumo Ante uma sociedade cada vez mais marcada pelas mudanças rápidas e contínuas, a necessidade de resguardar lugares de memória é uma realidade cada vez mais presente. Essa situação tem resultado em investimentos em prol da preservação de elementos tangíveis e intangíveis que servem de amparo e suporte à constituição de memórias, histórias e identidades. Os cemitérios não ficam à parte de tais considerações. Deste modo, o Cemitério Vera Cruz, de Passo Fundo/RS, constitui-se em um vetor para a compreensão e o ensino da história local. O Cemitério pode ser considerado um museu a céu aberto, pois remete às questões históricas, sociais, econômicas e culturais da sociedade passofundense; bem como a memórias, crenças, saberes, práticas; constituindo-se, desta forma, como bem material e imaterial, e, portanto, patrimônio cultural.

Raízes IDENTIDADE E DIVERSIDADE NO TERITÓRIO DA CIDADANIA DA BORBOREMA (PB) IDENTITY AND DIVERSITY NO TERRITORY OF CITIZENSHIP OF BORBOREMA (PB)

Identidade e diversidade interna são duas características importantes do Território da Cidadania da Borborema, Pa-raíba, e formam uma dialética que este artigo procura analisar: uma forte identidade territorial marcada pela agri-cultura familiar, trespassada por diferenciações internas que evidenciam variações zonais sensíveis em termos de ca-pacidades institucionais, participação no colegiado territorial e acesso a projetos. Para isso, é delineada uma tipolo-gia dos espaços subterritoriais em relação à qual são rebatidas evidências obtidas pela Célula de Acompanhamento e Informação da Borborema (GEPAD/UFCG) no quadro da pesquisa nacional sobre o Programa Territórios da Ci-dadania (SDT/MDA/CNPq). Os resultados mostram níveis internos de desenvolvimento diferenciados e uma forte relação entre a diversidade geográfica, o nível do capital social e o funcionamento do colegiado territorial. Palavras-chave: Desenvolvimento Territorial, Desenvolvimento Rural, Programa Territórios da Cidada...

Itinerários de uma identidade territorial na invenção do ser tocantinense

2016

Esta tese tem como tematica central a identidade forjada nas relacoes territoriais, discutida sob o vies da Geografia Humana. Territorio e identidade foram analisados a fim de buscar respostas ao problema central da pesquisa sobre a existencia de uma “identidade territorial tocantinense”. Objetivou-se analisar a constituicao da identidade territorial na interface da formacao do territorio enquanto identificacao e diferenciacao dos/nos espacos por multiplos sujeitos tocantinenses. A abordagem proposta na tese e de uma pesquisa qualitativa, com uso de fontes primarias e secundarias, entrevistas, documentos historicos e informacoes censitarias. Utilizou-se de tecnicas do Diagnostico Rural Participativo – DRP para coletas de informacoes por meio de entrevistas e para descricao da paisagem tocantinense, em campo. Essas informacoes foram lidas por meio da analise do discurso em Nogueira (2001) e o territorio foi interpretado como uma trama geossimbolica, conforme proposto por Bonnemaison ...

Identidade Quilombola de Linharinho: contestações e territorialidade

2012

Ao meu orientador, Profº. Dr. João Leal, pelo incentivo e pela compreensão demonstrada durante todo a pesquisa; À minha grande mestra, a minha admirável mãe, por acreditar; À querida Prof. Drª. Celeste Ciccarone, por despertar em mim o desejo de desbravar o universo da Antropologia; Ao paciente Profº. Dr. Osvaldo Martins de Oliveira, pelo encorajamento; À doce Profª Drª. Simone Batista Ferreira, pelos conselhos e inspiração; Ao Profº Dr. Paulo Scarim, pela prontidão em ajudar, Ao Jaime, do INCRA, que, apesar das burocracias do sistema, agilizou o acesso ao Processo; À Miúda pelo acolhimento; Ao Vermindo pela confiança; Ao meu pai e ao meu "grande brother" Diogo pela amizade e apoio constantes; À minha tia (madrinha e amiga) Ana, por estar sempre presente; À tia Fati pelas longas conversas e reflexões; Ao Anderson, Tânia e meninos, por me aturarem nesses últimos anos; Aos amigos Caio, Fabiane, Wanderson e Adriano Elisei pelos pedidos de última hora; À igreja em Portugal pelo acolhimento e orações; À Tereza Fernandes pela amizade eterna e pelo apoio mediado pelo Just Voip Aos amigos Lídia, Dani, Rafa, Edinha e Karol por entenderem (às vezes nem tanto…he) a minha ausência; Ao amigo Felipe pelos livros e disponibilidade; À D. Teresa, do Departamento de Antropologia, pela cordialidade e competência; À querida Portugal, pelos ensinamentos; Ao meu maior motivo, o maior sentido, o maior amor, meu amado Jesus. meus sinceros agradecimentos.

PATRIMÔNIO E IDENTIDADE CULTURAL: O CASO DO CHAMAMÉ NA REGIÃO DE FRONTEIRA BRASIL E PARAGUAI

EDUEMA, 2022

O Chamamé é um estilo musical oriundo da província de Corrientes, na Argentina, que se difundiu para outros países, como Paraguai, Brasil e Uruguai. O Chamamé se tornou uma importante tradição cultural da região de fronteira de Mato Grosso do Sul e Paraguai, que faz parte do cotidiano dos habitantes desta zona fronteiriça. Nesse sentido, o presente trabalho de pesquisa busca levantar e analisar esta prática cultural na área de fronteira de Mato Grosso do Sul, especificamente na região das cidades-gêmeas de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, que acabou por se irradiar para outras cidades deste estado brasileiro. Para cumprir este objetivo, serão realizadas pesquisas bibliográficas em livros, periódicos, teses e dissertações, bem como em sites e documentos institucionais, com o intuito de compreender os laços identitários e de pertencimento formados a partir desta tradição. Para entender o conceito de fronteira serão utilizados os trabalhos de Raffestin (1993; 2005); no que diz respeito às questões das identidades e dos conflitos particulares presentes nessas áreas partiremos dos estudos de Albuquerque (2009) e de Banducci (2001); já para a apreensão da história e das características desse importante estilo musical e patrimônio cultural que é o Chamamé, iremos recorrer a autores como Corrêa e Rosendahl (2007), Carney (1998), Guiu (2006), para tratar as relações entre geografia e música; e a Ribeiro (2016) e Higa (2005) para discutir especificamente a tradição estudada. Essa sistematização e análise permitirão compreender as diferentes formas de usos e vivências do Chamamé presentes nesta área de fronteira, de modo que este possa ser valorizado e reconhecido enquanto importante legado cultural, expressão e saber particulares dos povos e indivíduos que vivem nesses sítios - e que se perpetuam nos modos de vida e na identidade cultural dos sul mato-grossenses.