Artigo - Modernizando a proteção integral educação parental (original) (raw)
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Proteção integral infantoadolescente e a educação: uma relação em perspectiva
A Proteção Integral é uma doutrina jurídica voltada para pessoas com idade entre zero e dezoito anos. Em outras palavras: uma concepção e um conjunto de normas-princípio e normas-regra que se articulam gerando saberes, preceitos e padrões de interpretação adotados e consolidados pelo Direito brasileiro para permear todas as ações relativas ao sujeito criança-adolescente, tendo como suporte e limite a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/1988) e as Leis, principalmente a lei mais especial, Lei n° 8069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente (Estatuto). Assume-se que a educação, enquanto direito fundamental infantoadolescente, no Brasil do período que se seguiu a 1988-90, foi cunhada por dentro da Proteção Integral e nela pode encontrar bases para ser progressivamente um trunfo humanista no sentido da consolidação da cidadania e da dignidade concretas dessa população.
Um Panorama Das Políticas De Proteção Infantojuvenis No Brasil
Hegemonia
O nosso escopo, neste artigo, é verificar a forma como se está instaurando O presente artigo traz um viés panorâmico da evolução das normativas destinadas à proteção, controle social e legal da infância e da adolescência no Brasil. A importância do estudo é fundamental para que se compreenda o que representou o contexto da Situação Irregular, vigente até o Segundo Código de Menores e a mudança ocorrida com a estabelecimento em solo brasileiro da Doutrina da Proteção Integral. Esse desenvolvimento histórico é que sustenta a importância teórica e prática trazidas pela Constituição de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, comprovado pelas referências ao conteúdo das legislações anteriores. A melhor compreensão do que representa os respectivos períodos permite-nos acompanhar a ampliação do necessário compromisso, pelo Estado e seus agentes, das ações de políticas públicas dirigidas ao público infanto-juvenil no país, no que diz respeito à garantia dos direitos fundamentais d...
Proteção integral à criança e ao adolescente: proteção versus autonomia?
Psicologia Clínica, 2009
Os estudos na área da infância e adolescência vêm se revestindo de extrema complexidade, tanto pela novidade histórica dos direitos de que são titulares - tendo como marco, no plano internacional, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (1989) e, no plano nacional, a Constituição Federal (1988) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) -, como pela persistência de dificuldades culturais em aceitar orientações sexuais, religiosas e estilos de vida que se afastam de uma pretensa normalidade médica, psicológica e social. Pensar alguns desafios colocados por esta complexidade é o objetivo deste texto.
A proteção integral e o enfrentamento de vulnerabilidades infantoadolescentes
Revista de Direito, 2019
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Uma análise histórica do sistema de proteção de crianças português: que lições para o futuro?
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Este artigo, analisa a história do sistema de proteção de crianças (SPC) português, designadamente a sua relação com o desenvolvimento do estado-providência, a afirmação do poder local e a evolução do sistema de proteção social, que conduziu à aprovação da Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, em 1999. Considerando as lições da história do SPC e algumas tendências de evolução significativas de sistemas de proteção, no plano internacional, analisamos a situação atual do sistema português, a partir de dimensões como a orientação global, o modelo de organização e a força de trabalho, para perspetivar o seu futuro.