DO ACESSO ESPACIAL À SAÚDE MENTAL: O CASO DO CAPS II DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ-SC (original) (raw)

Os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) são equipamentos destinados à promoção da saúde mental da população brasileira, mas para garantir isso à todos é essencial que suas instalações sejam espacialmente acessíveis. Visando atender a esta prerrogativa, o Grupo de Extensão Arquitetura e Cidades Saudáveis está desenvolvendo o projeto arquitetônico de adequação do CAPS II, na cidade de Balneário Camboriú-SC. Este artigo apresenta os resultados da primeira etapa da pesquisa que resultou em um diagnóstico preciso das condições espaciais do CAPS II. Para isso foi realizado uma avaliação pós-ocupação com foco na acessibilidade espacial, com abordagem quali-quantitativa, na qual foram aplicados levantamento de campo e documental, aplicação do Manual de Adaptação de Acessibilidade da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Justiça e Cidadania (2016) e o processamento dos dados através de matriz de descobertas. Os resultados indicaram que 78% dos aspectos avaliados estão em desacordo com a NBR9050/15. Com base nisso, foi possível elaborar uma matriz de recomendações com diretrizes de soluções projetuais para os conflitos existentes.