Novas Palavras da critica (original) (raw)

Verbete "Mística" - Novas palavras da crítica

do Livro: Novas palavras da crítica (II)., 2023

LOSSO, Eduardo Guerreiro. Verbete "Mística". JOBIM, J.L.; ARAÚJO, N.; SASSE, P.P.. (Org.). Novas palavras da crítica (II). 1ed.Rio de Janeiro: Edições Makunaima, 2023, v. 1, p. 160-194. Para compreender quem é, afinal, o místico e a variedade de acepções do que é a mística, bem como sua importância para a literatura e a crítica, o artigo interroga a origem etimológica e o desenvolvimento semântico da palavra ao longo da Grécia clássica, Antiguidade tardia, Idade Média até o século XVII para, enfim, desembocar no seu emprego pela crítica literária moderna, ao examinar especialmente exemplos da obra de Paul Valéry.

A crítica e o novo

Rumores

O modo de encarar a nostalgia e o antagonismo projetado pelos artistas envolvidos no tropicalismo parecem ser as premissas principais em torno do álbum Alucinação (1976), do cantor e compositor Belchior. A articulação temática e estética do disco imprime, além disso, uma espécie de reflexão crítica interna sobre os movimentos contraculturais na música popular brasileira dos anos 1970. Pretendemos, a partir disso, identificar aspectos de uma certa melancolia nessa produção, por meio dos aportes teóricos sobre a crítica cultural.

Uma nova geração da teoria crítica

Revista Discurso , 2016

Starting from a discussion of Rahel Jaeggi, Robin Celikates and Martin Saar’s work, this paper points to the emergence of a new generation of critical theorists. Resuming, at first, some elements of Jürgen Habermas diagnosis of the times and the critiques directed at him by Axel Honneth, we claim that not only Jaeggi but also Celikates and Saar depart from Honneth´s critiques and turn their attention to the institutional and symbolic dimension of domination relations. Then, we argue that, for those authors, the development of a new diagnosis is not the only requirement arising from the rejection of Habermas' diagnosis. It would also be necessary to rethink, more radically, the bases of social critique. After drawing attention to the common core of their critical projects, we dedicate the last part of the text to an analysis of some elements of their work that allow us to understand how they are trying to rethink, in different ways, what is immanent critique.

Consciência Crítica Surda Muda

Devir Educação, 2019

Este ensaio teórico se propõe a abordar a temática “Consciência Crítica surda muda: reflexões sobre a experiência formativa escolar”, no sentido de refletir sobre o que se compreende por processo formativo no contexto da sociedade regida pelo modelo de racionalidade instrumental que converte as relações humanas em meras relações de produção e mercadoria. A metodologia é um estudo teórico à luz da obra Mínima Moralia com o aforismo “Instituição para surdos-mudos” de Theodor Adorno em sintonia com as leituras secundárias discutidas no GEPEI/UEL – Grupo de Estudos em Pesquisa e Educação e no projeto de pesquisa “Semiformação e educação no contexto da sociedade danificada: para além do território demarcado” da Universidade Estadual de Londrina. Os resultados direcionam para o desafio de pensar a experiência formativa no seu sentido emancipatório, como possibilidade de resistência ao instituído pela indústria cultural e razão instrumental, devolvendo, efetivamente, aos espaços educativos...

A crise da crítica

Letras de Hoje, 2016

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Os tempos da crítica

Antonio Candido, Affonso Romano de Sant’Anna, Roberto Schwarz e, talvez, Haroldo de Campos, na polêmica de "O Cortiço". Polêmica em torno de métodos de análise de romances, sendo que Sant’Anna introduz o método estruturalista e Candido discute o problema da filiação dos textos literários e a fidelidade a contextos históricos e ideológicos. Para Schwarz, Candido é o criador de um método crítico que leva vantagem sobre os estruturalista e formalista, visto que procura ligar a obra a seu tempo e espaço. Em coautoria com Nancy Lopes Yung.