“Crianças” e “Adolescentes” trans. A construção de categorias entre profissionais de saúde (original) (raw)
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“Niños” y “Adolescentes” trans. Construcción de categorías entre los profesionales de la salud
Sexualidad, Salud y Sociedad: Revista Latinoamericana, 2020
El artículo pretende describir y discutir los significados y concepciones que un grupo de profesionales de la salud atribuye a las categorías “niños” y “adolescentes” trans y su relación con las prácticas de cuidado que realizan, según un enfoque sociocultural del cuidado. Se basa en una investigación de enfoque etnográfico que incluyó entrevistas en pro- fundidad con profesionales de la salud que trabajan o han trabajado en servicios especializa- dos en la atención de niños y adolescentes trans y sus familias, ubicados en el Estado de São Paulo. Los resultados muestran cómo las definiciones de los profesionales se superponen a los criterios biomédicos y a las concepciones socioculturales de género, revelando los impasses y las controversias que intervienen en la evaluación diagnóstica de la identidad de género de los niños y adolescentes en términos de fijeza y permanencia.
Interseccionalidades na Experiência de Pessoas Trans nos Serviços de Saúde
Revista Psicologia e Saúde
Este artigo tem o objetivo de analisar a implementação da Política Nacional de Atenção Integral à população LGBTTI+, bem como as dificuldades do acesso aos serviços de saúde a partir das interseccionalidades na experiência de travestis e mulheres trans na realidade de Parnaíba, PI. Trata-se de um estudo qualitativo com uso de alguns instrumentos e ferramentas da pesquisa etnográfica, cuja amostra contou com a participação de profissionais da saúde, travestis e mulheres trans. Os dados foram coletados através da observação participante, produção sistemática de diários de campo e entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados por meio da análise de discurso. Como resultado, identificou-se o desconhecimento da referida política; a violência nos atendimentos, atravessados pelas interseccionalidades de raça, classe e gênero como agravante da vulnerabilidade. Concluiu-se que é necessário reavaliar o conteúdo da política e sua implementação, de modo que essas questões supracitadas...
Assistência de Enfermagem à população trans: gêneros na perspectiva da prática profissional
Rebista Brasileira de Enfermagem, 2019
Objetivo: Descrever e analisar a produção científica nacional e internacional sobre assistência de Enfermagem à população trans e/ou com variabilidade de gênero. Método: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Public Medline e Web of Science, sem recorte temporal pré-estabelecido e utilizando-se os descritores “Transgênero AND ‘Assistência de Enfermagem’” e “Transgender AND ‘Nursing care’”. Resultados: Foram incluídos 11 artigos, publicados entre 2005 - 2016, predominantemente norte-americanos, apenas um brasileiro, assim categorizados: I- Fragilidades na assistência às pessoas trans; II- Saúde da população trans: demandas gerais e específicas; III- Políticas públicas de saúde às pessoas trans. Pessoas trans não têm encontrado respostas às suas demandas de saúde, são vítimas de preconceitos e violências nos serviços e procuram atendimento em casos extremos de adoecimento. Considerações finais: Compreender suas necessidades é imprescindível para construir saberes e práticas que fundamentem a assistência de Enfermagem. Descritores: Pessoas Transgênero; Identidade de Gênero; Cuidados de Enfermagem; Assistência Integral à Saúde; Políticas Públicas de Saúde.
Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)
Resumo A categoria “criança trans” passou a aparecer com mais recorrência em manuais diagnósticos ao longo dos últimos oito anos. Embora a transexualidade antes fosse entendida como uma questão geral, possível de ser encontrada em diferentes etapas da vida, essa identidade passou a ser descrita enquanto um gênero específico para meninos e meninas. Assim, a transexualidade “na” infância converteu-se em uma transexualidade “da” infância, deslocamento responsável por produzir efeitos expressivos. Ao passo que a criança trans era registrada na literatura médica como um sujeito que demandava tratamentos em saúde mental, esse movimento fez com que fossem fabricadas determinadas fronteiras entre infância e adultez. A proposta deste artigo é perseguir alguns caminhos que demonstram como a estratificação etária da transexualidade recorreu a um engessamento do gênero.
Ciência & Saúde Coletiva, 2014
O objetivo deste artigo é identificar e analisar a estrutura das representações sociais dos profissionais de saúde sobre transexualidade. O referencial teórico-metodológico utilizado na pesquisa foi a abordagem estrutural das representações sociais, desenvolvida por Jean-Claude Abric. Foram sujeitos da pesquisa 128 profissionais de saúde de 22 unidades da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionário semiestruturado baseado na técnica de associação livre com o termo indutor "transexualidade". Os dados foram tratados no software EVOC 2000. O perfil dos sujeitos indica a predominância de participantes do sexo feminino e de profissionais da área da enfermagem. Os termos "mudança de sexo" e "preconceito" aparecem provavelmente compondo o núcleo central, e "transformação", "opção", "respeito" e "aceitação" os sistemas periféricos da representação.