Manuel Bandeira: imagem, poesia, pintura (original) (raw)
Related papers
Vida e poesia na janela (sobre Manuel Bandeira)
Estudos Avançados, 1998
Neste artigo procuro analisar criticamente um poema de Manuel Bandeira, intitulado Lua Nova, composto no Rio de Janeiro em 1953. Lendo os versos à luz de algumas reflexões de Dilthey, busco neles a expressão das vivências do poeta, tentando assim compreender, através de Lua Nova, sua constante recusa de todo o excesso e sua serena aceitação do ritmo da vida, que contém como fim inevitável e fundamente significativo a própria morte.
Manuel Bandeira, o poeta (auto)filmado
2018
O curta-metragem O Poeta do Castelo , de 1959, do cineasta Joaquim Pedro de Andrade, centra-se na vida cotidiana do poeta Manuel Bandeira, encarregado pelo diretor de escrever o primeiro esboco do roteiro, seguido com pequenas modificacoes. Minha hipotese, que busco desenvolver em meu texto, e de que o curta-metragem e utilizado pelo poeta como uma possibilidade de realizar um prolongamento da imagem de si esbocada no Itinerario de Pasargada , de 1954, o que aproxima a pelicula da pratica do cinema autobiografico.
Revisitações Poéticas: Manuel Bandeira na berlinda dos cabo-verdianos
2012
Resumo Manuel Bandeira se revela adepto de uma abordagem poética do cotidiano, agregando às suas obras imagens “desentranhadas” de pequenos acontecimentos e cenas pitorescas. Em Cabo Verde, os poetas não somente conhecem a obra do autor brasileiro, como também dialogam com ela. Neste artigo, procuro analisar como a obra eo cotidiano presente na poesia bandeiriana são recriados pelos poetas cabo-verdianos.
“O que eu vejo é o beco”: Manuel Bandeira, a poética do entrelugar
Revista SOLETRAS, 2013
Resumo: O trabalho é uma breve releitura de Estrela da vida inteira, de Manuel Bandeira, que considero um livro de livros. Com um enfoque topográfico do pensamento, via Foucault (1979), a análise favorece a valorização dos espaços estreitos do Beco como ponto de vista privilegiado e a este observatório espacial, constituído no discurso poético, chamo entrelugar (SANTIAGO, 1978), topos que inclui o caráter paradoxal e multifacetado do estelário bandeiriano e, portanto, desliza dos enquadres periodísticos e da biografia como explicação original. O procedimento leva a uma leitura de fragmentos, poemas em feixe numa escolha aparentemente aleatória, mas que provém de uma longa imersão anterior na obra em foco, buscando ressaltar o modus operandi do poeta. Espera-se que as sinalizações aqui oferecidas estimulem os leitores a empreenderem novas leituras da obra poética de Bandeira.
Manuel Bandeira: trajetória e cotidiano
Revista Brasileira da ABL, 2008
This article discusses two notions that have guided the critical debate about Manuel Bandeira: the trajectory in search of the free verse and common life as poetic material.
Verso de letra e de ouvido: Manuel Bandeira
Revista InterteXto, 2018
In discussing and practicing traditional versification, Manuel Bandeira (1886-1968) conceives the verse as an artifact of writing which is frank to the conversation. Through the free verse, on the contrary, it looks for remnants of intonation that can support the other poetic expedients, be they rhythmic, imagery or graphical. There is, in a manner of speaking, a pendulum movement between the literary and the verbal pole, each established through from the other. This tenseness between letter and sound, navigating first by the cultured variants rather than the language of the masses, unfurls a series of consequences in the poetry and in the poetic consideration of the poet, hence, being one of its paramount questions
Manuel Bandeira: o poeta da reconstrução
Revista SOLETRAS, 2013
Resumo: O ensaio se propõe a analisar o poema "Gesso", de Manuel Bandeira, compreendendo-o como matriz poética de uma atitude reparadora frente à destruição dos objetos do mundo interior e exterior. Ao lado do instrumental da estilística, convocou-se a abordagem psicanalítica kleiniana para ampliação de significações do poema e da trajetória maior do poeta e de sua obra.