Bem aventurados os ‘pobres’; porque eles reinam (ao menos) no ‘pentecostalismo’ (original) (raw)

Chamado à liberdade do Espírito: a experiência pentecostal como liberdade do pobre

2015

O objeto deste artigo e a liberdade do Espirito no contexto pentecostal, especialmente entre os pobres. O sujeito nao e livre em si mesmo, em perspectiva pentecostal ele e em extase, isto e, fora de si, empoderado no Espirito Santo. Contudo, o chamado a liberdade do Espirito nas comunidades pentecostais e dificultado por algumas ambiguidades, tais como: a tentacao do subjetivismo escapista, bem como a valorizacao dos dons espetaculares, em detrimento das acoes pneumatologicas mais sobrias, tais como a promocao da justica e da paz. Sendo assim, exige-se uma melhor reflexao pneumatologica pentecostal, principalmente vinculada a realidade do Cristo e do Reino de Deus.

Os pobres, a "carne de Cristo"

Família Cristã, 2017

Os pobres como a “carne de Cristo”, a pobreza como “âmago do Evangelho”, a “opção fundamental” da Igreja pelos pobres: é com esse conjunto de sentidos e signifi cados que, em 2017, será celebrado o 1o Dia Mundial dos Pobres, convocado pelo papa Francisco. A data foi instituída pelo pontífi ce na conclusão do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, em 2016. E, no mês passado, o Vaticano divulgou a primeira mensagem do papa Francisco para essa nova celebração, que será sempre lembrada no 33o Domingo do Tempo Comum, o domingo anterior à Solenidade de Cristo Rei, que, neste ano, será no dia 19 de novembro.

O continente pobre e católico

A presente tese da área de História Cultural tem como objetivo compreender a estrutura das relações de saber e poder presentes no discurso da teologia da libertação surgida na América Latina nos anos 1960 e consolidada nos anos 1970. Trata-se de uma análise das estratégias discursivas que primeiramente envolveu a construção da identidade da teologia da libertação por uma literatura militante a partir de pares conceituais assimétricos, de representações culturais da América Latina e de sua história que legitimavam a própria teologia da libertação como uma alternativa político-pastoral viável para o catolicismo latino-americano e suas instâncias institucionais. Para tanto, se analisa os axiomas discursivos centrais da teologia da libertação construídos pelos teólogos que constituíam uma elite intelectual-religiosa transcontinental bem como dos modos de difusão destas representações, dentre as quais se destacavam as que visavam recriar e fortalecer a idéia da América Latina como uma grande comunidade homogênea, com uma história específica, com seus heróis continentais, mito de fundação e narrativa histórica própria. Entretanto, por se tratar de um discurso produzido por intelectuais religiosos com um projeto político de poder essencialmente católico, a questão da religiosidade cristã e mais especificamente católica apareceu como fator diferenciador dessa narrativa que redefiniu a América Latina como um continente crente e oprimido, num esforço por preservar a tese de uma catolicidade cultural inerente à América Latina, atribuindo-lhe, desta forma, um sentido religioso.

Os pobres privilegiados

Novos Estudos Cebrap, 2019

Resenha do livro "The Privileged Poor – How Elite Colleges Are Failing Disadvantaged Students" publicada no blog da revista Novos Estudos Cebrap.

Dia Mundial dos Pobres, uma festa ''requintadamente'' cristã

Família Cristã, 2017

Neste dia 19 de novembro, celebra-se uma data histórica, o 1º Dia Mundial dos Pobres, convocado pelo Papa Francisco. A celebração foi instituída pelo pontífice na conclusão do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, em 2016, a ser lembrada sempre no 33º Domingo do Tempo Comum, o domingo anterior à solenidade de Cristo Rei. Na carta apostólica de encerramento do Jubileu, Francisco explicou que a nova festa “será a mais digna preparação para bem viver a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, que Se identificou com os mais pequenos e os pobres e nos há de julgar sobre as obras de misericórdia. Será um Dia que vai ajudar as comunidades e cada batizado a refletir sobre como a pobreza está no âmago do Evangelho e a tomar consciência de que não poderá haver justiça nem paz social enquanto Lázaro jazer à porta da nossa casa”.

Para aquém do bem e do mal: pentecostalismo e criminalidade

2017

Nesse artigo pretendemos discutir a relacao entre religiosidade e rotulo criminal, buscando entender como a religiosidade pode servir para atenuar o processo de sujeicao criminal, especialmente enquanto olhar sobre si. Especificamente para as religioes cristas de matriz pentecostais, a exterioridade do bem (concentrado na figura de Deus) e do mal (concentrado na figura do diabo), pode permitir que o individuo se coloque alheio a essa discussao. Dessa forma, pode produzir uma narrativa que impeca que se pense de si mesmo como alguem intrinsecamente “mal”. O aporte empirico e constituido de 40 entrevistas semiestruturadas com adolescentes em conflito com a lei internados na Regiao metropolitana de Vitoria, ES.

O clamor dos pobres: uma interpelação à consciência religiosa e à fé cristã

HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, 2019

O clamor dos pobres, tema deste trabalho, interpela a consciência humanitária das pessoas e é um forte questionamento à consciência religiosa e à fé cristã. Apesar disso, a opção preferencial pelos pobres, consagrada no Documento final da Conferência Episcopal realizada em Puebla de Los Angeles, é causa, até hoje, de muitas controvérsias dentro e fora da Igreja. Tendo presente esse contexto, o presente artigo tem como objetivo apresentar a ressonância do clamor dos pobres no contexto da Conferência de Puebla; demonstrar que esse clamor não é recente: está presente desde a Antiguidade, e foi contemplado nos primeiros textos sagrados, inclusive da cultura religiosa de Israel e da Religião Cristã; repercutir sobre esse clamor das multidões empobrecidas, na contemporaneidade. A pesquisa é bibliográfica, a partir do Documento Oficial das conclusões da Conferência de Puebla; de análises críticas feitas por teólogos latino-americanos, bem como de artigos e livros de autores do campo epistemológico das Ciências da Religião. Os resultados alcançados apontam sobre a atualidade do tema, uma vez que observa-se em toda parte uma crescente onda de empobrecimento e, ao mesmo tempo, um crescente descompromisso e intolerância para com o clamor das grandes massas excluídas.

O Vaticano, o Microcrédito e a Dignificação dos Pobres

CEIRI Newspaper, 2016

Date : 08 08UTC novembro 08UTC 2016 Criado na década de 1970 por Muhammad Yunus, um economista e banqueiro bengali, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, em 2006 -juntamente com o Grameen Bank, por ele fundado -o microcrédito constitui uma medida política de combate à pobreza que tem, como público-alvo, as populações economicamente excluídas, sem acesso ao crédito. O microcrédito é, em suas linhas de orientação, um mecanismo de combate à exclusão e não um instrumento utilizado para financiar marginalizados. Segundo Yunus, "enquanto o mercado livre capitalista prospera globalmente, quase sem oposição, trazendo prosperidade sem precedentes para muitos, metade do mundo vive com dois Dólares por dia ou muito menos", até. Se, em termos sociais, a "erradicação da pobreza permanece o maior desafio diante o mundo", o microcrédito permite aos pobres, por intermédio da concessão de pequenos empréstimos, a geração de auto-emprego e, também, de renda, permitindo-lhes que cuidem deles e de suas famílias. No entanto, para Aneel Karnani, Professor de Estratégia na Universidade de Michigan, "o 1 / 4

Um mundo “endireitado” ou um mundo de ponta-cabeça? O movimento quaker e os pentecostalismos

REVISTA PROTESTA Y CARISMA, 2021

Entre o quakerismo nascente e os primórdios do pentecostalismo, performances e discursos emergiram de massas excluídas contra as estruturas “deste mundo”. Quakers e pentecostais se opuseram à guerra, ao racismo e às desigualdades de gênero e classe. A premissa do poder do Espírito no indivíduo inspirava, além de equidade, conduta abnegada, espiritualidade mística, bravura no testemunho, honestidade e dedicação ao trabalho tanto quanto desconfiança aos poderes estabelecidos, tudo sob a certeza da volta iminente de Cristo. Outrossim, as mudanças conjunturais e o contato com mundos distintos dos seus ressignificaram suas crenças e posicionamentos políticos, ora como oposição ao sistema capitalista, ora como adesão. Do lado quaker uma postura cada vez mais engajada em mudanças e um decréscimo de fiéis; o pentecostalismo, por sua vez, cresceria de maneira expressiva, conquanto esqueceria pautas que marcaram o momento inicial.

Pobres e peregrinos em viagem no período barroco: razões, pretextos e dificuldades

In Identidades y redes Culturales. V-Congresso Internacional do Barroco Iberoamericano, 2021

Regional (FEDER) a través del Proyecto I+D+i Relaciones culturales entre Andalucía y América. Los territorios periféricos: Estados Unidos y Brasil (HAR2017-83545P) El procedimiento de selección de originales se ajusta a los criterios específicos del campo 10 de la CNEAI para los sexenios de investigación, en el que se indica que la admisión de trabajos publicados en las actas de congresos deben responder a criterios de calidad equiparables a los exigidos para las revistas científicas. Cualquier forma de reproducción, distribución, comunicación pública o transformación de esta obra sólo puede ser realizada con la autorización de sus titulares, salvo excepción prevista por la ley. Diríjase a CEDRO (Centro Español de Derechos Reprográficos) si necesita fotocopiar o escanear algún fragmento de esta obra (www.conlicencia.com: 91 702 19 70 / 93 272 04 47) Catálogo de publicaciones del Ministerio:www.libreria.culturaydeporte.gob.es Catálogo general de publicaciones oficiales: http://cpage.mpr.gob.es Edición 2021