Antropologia e saúde indígena: mapeando marcos de reflexão e interfaces de ação (original) (raw)

ANTONIO CARLOS DE SOUZA LIMA RELATORIO PROMOCAO A TITULAR 2015

AVALIAÇÃO DE PROMOÇÃO E PROGRESSÃO DE DOCENTE PARA A CLASSE E: TITULAR - RELATÓRIO, 2015

AVALIAÇÃO DE PROMOÇÃO E PROGRESSÃO DE DOCENTE PARA A CLASSE E: TITULAR, de acordo com o determinado pela Portaria nº 622, de 28/01/2015 da Direção do Museu Nacional, publicada no Boletim da UFRJ em 05/02/2015, nos termos da Resolução nº 08/2014/Consuni/UFRJ.

Memorial para Promocao a Titular Antonio Carlos de Souza Lima 2015

Memorial apresentado como parte dos requisitos para a promoção à Classe E – Professor Titular – no Setor de Etnologia e Etnografia, Departamento de Antropologia, Museu Nacional/UFRJ, 2015

Memorial apresentado como parte dos requisitos para a promoção à Classe E – Professor Titular – no Setor de Etnologia e Etnografia, Departamento de Antropologia, Museu Nacional/UFRJ, de acordo com o determinado pela Portaria nº 622, de 28/01/2015 da Direção do Museu Nacional, publicada no Boletim da UFRJ em 05/02/2015, nos termos da resolução nº 08/2014/Consuni/UFRJ.

Antropologia da saúde: entre práticas, saberes e políticas

BIB - REVISTA BRASILEIRA DE INFORMAÇÃO BIBLIOGRÁFICA EM CIÊNCIAS SOCIAIS, 2020

O tema dos processos de adoecimento, saúde e cura, incluindo todos os aspectos que se ligam a ele, tanto relacionados à ex-periência subjetiva, como dor, aflição e sofri-mento, quanto aqueles mais evidentemente do mundo social, tais como os diferentes sistemas médicos e de cura e as políticas e micropolíticas em saúde, sempre foi um de-safio para a antropologia. Em primeiro lugar, por ser um tema cuja narrativa hegemônica está em outro campo, o biomédico, e com o qual os estudos antropológicos de saúde se defrontam e, eventualmente, confrontam ou dialogam. Em segundo lugar, está ligado, em muitos momentos, às tênues fronteiras entre a antropologia da saúde e outras áre-as, como a saúde coletiva, o que se acentuou nos últimos anos com a entrada significativa de antropólogos(as) em programas e cursos dessa e de outras áreas, deixando-nos a per-gunta de qual seria, então, a especificidade da antropologia diante dos outros estudos sociais da saúde. Em terceiro lugar, para falar de um desafio ou mais propriamente de um dilema interno à própria disciplina, ligado à especificidade do tema da saúde ou à sua diluição em outras dimensões da experiência social, está a indagação do quanto os estudos antropológicos sobre saúde constituem, ou não, uma subárea ou um campo específico da disciplina. Como veremos mais adiante, essas ques-tões estão presentes nas várias narrativas sobre a trajetória da antropologia da saúde no Bra-sil, mas parece ser consenso, nos últimos ba-lanços feitos, a ideia de que ela já se constitui em um campo ou programa próprio de pes-quisa, ensino e produção acadêmica na antro-pologia brasileira. A análise da produção an-tropológica sobre saúde nos últimos dez anos nos apontou alguns aspectos desse campo que serão retomados mais adiante no detalhamen-Antropologia da saúde: entre práticas, saberes e políticas

POLÍTICAS DE FINANCIAMENTO E DE AVALIAÇÃO DAS PÓS-GRADUAÇÕES EM ANTROPOLOGIA

O CAMPO DA ANTROPOLOGIA NO BRASIL RETROSPECTIVA, ALCANCES E DESAFIOS, 2018

O capítulo faz parte do livro organizado por Daniel Schroeter Simião e Bela Feldman-Bianco, coletânea permite compreender dinâmicas de duas décadas de desenvolvimento institucional da antropologia brasileira. O texto trata do financiamento e avaliação da pós-graduação colocando o sistema de avaliação e financiamento em perspectiva.

Ações afirmativas no ensino superior e povos indígenas no Brasil: uma trajetória de trabalho

Horizontes Antropológicos

Resumo Este texto apresenta um relato, à guisa de depoimento, da trajetória de um projeto de intervenção desenvolvido por uma equipe de pesquisadores vinculados ao Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento/Departamento de Antropologia/Museu Nacional-Universidade Federal do Rio de Janeiro no fomento a ações afirmativas para o acesso, permanência e sucesso educacional de estudantes indígenas no ensino superior. A equipe do Laced/MN-UFRJ que desenvolveu tais atividades pensou-as à luz da antropologia e de estar institucionalmente baseada numa instituição de ensino superior voltada para a pesquisa e a pós-graduação. O período abarcado é, grosso modo, aquele da primeira década do século XXI. O texto busca recuperar e documentar as condições de possibilidade que facultaram tal intervenção, financiada com recursos da Fundação Ford, e em relação direta com as lutas por ações afirmativas no ensino superior movidas pelo(s) movimento(s) negro(s), caracterizando-a como m...

Ações afirmativas no ensino superior e povos indígenas no Brasil: uma trajetória de trabalho/Affirmative action in higher education and indigenous peoples in Brazil: a trajectory

Ações afirmativas no ensino superior e povos indígenas no Brasil: uma trajetória de trabalho, 2018

This paper presents an account, or testimony, of the trajectory of a project developed by a team of researchers associated with the Research Laboratory on Ethnicity, Culture and Development/Department of Anthropology/National Museum-Federal University of Rio de Janeiro that promoted affirmative action policies for access, retention and educational success of indigenous students in higher education in the first decade of the twenty-first century. The Laced/MN-UFRJ team conceived these efforts in dialogue with anthropology, based on a perception that it was carrying out this project in an institution of higher education focused on research and graduate studies. The paper seeks to recover and document the conditions that made this intervention possible. Funded by the Ford Foundation and building on the struggles of black movement organizations for affirmative action in higher education, these actions were based on the perception that demands for land and sustainability are essential for Indigenous Peoples. The paper describes how the Laced team helped universities to develop affirmative action policies for indigenous peoples, how these actions were disseminated and debated, how government policies were developed to sustain affirmative action in the long term, as well as what knowledge and documents were generated by this process. Keywords: indigenous peoples; affirmative action; higher education; Ford Foundation.

O campo da antropologia no Brasil: Retrospectiva, alcances e desafios, 2

O campo da antropologia no Brasil: Retrospectiva, alcances e desafios, 2018

Esta coletânea, organizada por Daniel Simião e Bela Feldman-Bianco, constitui um diagnóstico d duas décadas de desenvolvimento institucional da antropologia brasileira, permitindo, assim, planejamentos para o futuro

Interculturalidade e Atenção Diferenciada: Apontamentos Para Um Debate Sobre a Política De Saúde Indígena Brasileira Em Tempos De Crise Sanitária

Espaço Ameríndio

Este artigo busca refletir sobre elementos históricos relacionados a interculturalidade no campo da saúde pública com vistas a analisar a atual política nacional para a saúde dos povos indígenas no Brasil. A hipótese é de que a interculturalidade na saúde poderia ser pensada, sob certos aspectos, através da interface com a educação em saúde, outrora chamada de pedagogias sanitárias, e que agenciaram a noção de diálogo intercultural durante a maior parte do século XX. No Brasil, um dos reflexos mais notáveis deste processo histórico culminou com a Política Nacional de Assistência à Saúde Indígena em 2002, seguindo preceitos de interculturalidade sob o rótulo da “atenção diferenciada”. Assim, a proposta é analisar algumas especificidades históricas deste campo de produção de políticas de saúde buscando, a um só tempo, pensar a interculturalidade como resultado de processos históricos de médio e longo prazo no campo da saúde e constituir suas especificidades no contexto brasileiro em m...

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Texto do artigo

Uma crise permanente reflexões sobre a política de saúde indígena a partir do caso do Alto Tapajós (PA), 2021

Politicas Antes da Politica de Saúde Indígena - Brasil (Ana Lucia Pontes, Felipe Machado & Ricardo Ventura Santos, Orgs.). Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil, 2021.

Politicas Antes da Politica de Saúde Indígena - Brasil (Ana Lucia Pontes, Felipe Machado & Ricardo Ventura Santos, Orgs.). Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil, 2021., 2021