Análise de implantação do turismo de base comunitária em Terra Caída, Sergipe, Brasil (original) (raw)
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2012
O litoral sergipano representado pela regiao turistica Polo Costa dos Coqueirais, vem recebendo investimentos nacionais (Estado) e internacionais (BID e BIRD) em infraestrutura desde 2001, mediante Programa de Desenvolvimento do Turismo-PRODETUR-NE e, mais recentemente, conta com recursos advindos do Ministerio do Turismo (2008-2011); o que desperta em locais ate entao pouco explorados as atividades turisticas. O povoado de Terra Caida, municipio de Indiaroba/SE tem singularidades expressivas no que diz respeito ao patrimonio natural e cultural apresentando-se vocacionado para o desenvolvimento da comunidade no âmbito do ecoturismo e, consequentemente, vislumbra-se nessa pratica beneficios economicos para superacao da pobreza. Diante disso, este projeto tem como objetivo analisar as instâncias de governanca do ponto de vista politico e social, alem disso, avalia-se o patrimonio natural, seus costumes e tradicoes do citado povoado, na perspectiva de subsidiar aos governantes e lidere...
Caderno Virtual de Turismo, 2017
São Luiz do Paraitinga, estância turística localizada no estado de São Paulo, é conhecido por seus casarões do século XIX e suas festas populares. Em 2010, o município sofreu com a maior enchente de sua história, quando viu parte de seu patrimônio arquitetônico ruir. Doravante, o período de reconstrução pós-enchente reforçou o olhar de gestores públicos e de alguns segmentos sociais locais para a relevância do turismo para o desenvolvimento local. Em consonância com o contexto vivido, o presente trabalho teve como objetivo pensar com os moradores do bairro Alto do Cruzeiro suas potencialidades para o planejamento de um turismo mais sustentável, visto que vivem em condições mais precárias no que se refere ao acesso a bens e serviços. Com base na metodologia da história oral e na realização de um diagnóstico rápido participativo pode-se constatar a existência de um bairro com fortes vínculos de amizade e portador de um sentimento enraizado de pertencimento ao lugar, características qu...
Caderno Virtual de Turismo, 2016
As Unidades de Conservação foram criadas de uma maneira antidemocrática, incorporando em suas áreas o território de comunidades tradicionais. O cerceamento de atividades tradicionais, como agricultura e extrativismo, levou tais comunidades a desenvolver atividades e serviços voltados ao turismo. O objetivo deste artigo foi avaliar as possibilidades de desenvolvimento e gestão de um turismo de base comunitária na Vila de Barra do Una, inserida na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Barra do Una (RDSBU), analisando os conflitos e impactos socioculturais ocasionados pelas atividades de turismo. O método utilizado foi o etnográfico, baseado em uma descrição densa, na observação participante e em entrevistas com atores-chaves: líderes da comunidade, gestores da unidade de conservação e veranistas. Os resultados apresentam pontos positivos e negativos na comunidade para o desenvolvimento do turismo de base comunitária ante sua organização interna e na relação com os atores externos, no...
Potencial Do Turismo De Base Comunitária Na Comunidade Da Barra Do Una, Peruíbe/SP*
Anais do Uso Público em Unidades de Conservação
Em unidades de conservação de uso direto como as Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), as populações humanas podem desenvolver atividades econômicas de uso sustentável dos recursos naturais integrando conservação e modos de vida. O presente trabalho analisou o potencial do turismo de base comunitária da Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Barra do Una (RDSBU), Peruíbe/ SP, área que integra o Mosaico de Unidades de Conservação Juréia-Itatins (MUCJI), baseando-se no conceito de sustentabilidade definido no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e premissas do turismo de base comunitária. Foram realizadas 25 entrevistas com os moradores locais para obtenção de informações relacionadas às áreas naturais de potencial turístico existente na reserva, bem como as condições para o desenvolvimento do turismo de base comunitária. Os moradores entrevistados possuem idade média de 47 anos; 36% deles atuam na pesca artesanal e no comércio e 64% já realizam alguma ativid...
Planejamento do turismo de base comunitária: perspectivas críticas
Caderno Virtual de Turismo
O presente artigo apresenta reflexões críticas acerca do planejamento do turismo de base comunitária, a partir do debate teórico dos conceitos, aplicações e sentidos do planejamento no Brasil. Para tanto, parte de algumas questões norteadoras, a saber: Quais os sentidos da participação social? Quais conhecimentossaberes se espera construir com o planejamento do turismo com as (e pelas) comunidades? Qual o papel do bacharel em turismo no planejamento do turismo de base comunitária? Acredita-se que a acepção do planejamento do turismo de base comunitária no Brasil necessita ser debatida à luz da teoria da participação social, do desenvolvimento comunitário, assim como do planejamento participativo. Essas perspectivas permitem maior clareza e leitura crítica dos processos de intervenção nos territórios ditos comunitários, o que suscita a reflexão dos limites e potencialidades da conotação da participação social. O que se pode pensar é que a política pública de turismo não legitima os s...
2015
O turismo de base comunitaria se caracteriza pela participacao da comunidade nodesenvolvimento da atividade turistica, contribui para a valorizacao da identidade locale preservacao do territorio. O objetivo geral deste artigo e, a partir de um estudo decaso, propor um conjunto de indicadores de sustentabilidade para monitoramento daatividade turistica no quilombo do Campinho da Independencia. Apresenta comometodologia um estudo bibliografico que busca identificar um conjunto de indicadorespara a atividade turistica, incorporados dentro das dimensoes da sustentabilidade combase nos Indicadores de Desenvolvimento Sustentavel (IDS) e referencial teorico
Empresarização do turismo de base comunitária
Caderno Virtual de Turismo, 2016
A racionalidade dominante na modernidade ocidental produz a inexistência de outro princípio de organização produtiva e social que não seja o do mercado. Assistimos à emergência de uma sociedade managerial e ao fenômeno de empresarização de diversas esferas da vida social, inclusive de comunidades tradicionais que desenvolvem o turismo de base comunitária (TBC). No âmbito nacional, alguns autores e o próprio MTur têm difundido um discurso que apregoa a necessidade de profissionalização das comunidades tradicionais por meio da adoção do modelo de organização empresarial e práticas gerenciais, subordinadas a critérios de eficiência e competitividade, típicas do mundo do business. Este ensaio teórico tem por objetivo questionar o imperativo de empresarização a que estão sujeitas as iniciativas de TBC bem como gerar reflexão, discussão e mobilizar protagonistas e pesquisadores a pensar outros modos de organizar fora do enclave do mercado que não reproduzam, de forma acrítica e indiscrimi...