Tradução Observações sobre a Personalidade autoritária, de Adorno, Frenkel-Brunswik, Levinson e Sanford (original) (raw)

Saúde mental em tempos de ultraneoliberalismo

Argumentum

O processo de agudização da barbárie permeado pelo conservadorismo, reacionarismo e as faces da discriminação trouxeram à tona não somente a amplificação do cenário de violência e fome, mas também as plataformas antes silentes no que se refere ao adoecimento psíquico. O artigo objetiva tecer discussões acerca da saúde mental em tempos de ultraneoliberalismo, o qual emergiu de forma mais efetiva com a ascensão da extrema direita na realidade brasileira. Por meio de uma reflexão teórica, com o uso de dados secundários, o estudo vislumbra o cenário de necropolítica potencializado cotidianamente na arena da saúde mental e seus rebatimentos na sociedade, frente ao capitalismo em sua face mais voraz.

Tres teorías sobre el derecho a la autodeterminación

Diálogos de saberes, 2019

El derecho tiene dos dimensiones: puede representar un statu quo injusto, pero asimismo puede representar una herramienta de lucha aplicable a cualquier actor social. Esta idea es desarrollada en este artículo a través del análisis del derecho a la autodeterminación. La autodeterminación es un viejo concepto que representa el autogobierno ante los Estados. Sin embargo, recién a principios del siglo XX se reconoció como derecho y, posteriormente, como derecho humano. En este artículo, se analiza la noción de autodeterminación desde un alcance teórico sin dejar de lado algunos elementos históricos. Primero, el artículo explica lo que significó la autodeterminación desde el punto de vista de John Locke como representante de la ley natural: el liberalismo. Posteriormente, se analiza desde la perspectiva de Marx y Lenin, quienes se constituyeron en un fundamento a favor de la descolonización africana. Finalmente, se resalta cómo los movimientos indígenas globales reinterpretaron la noció...

O pensamento autoritário no Brasil: origens e atualidade

2019

This article aims to describe the presence of authoritarian thinking in the Brazilian’s Republic. Authoritarian thinking in Brazil has to be understood in its origins and history by considering it as a long-term process that maintains its actuality. There is a set of questions that we tackle in this paper around which we organized the connection between the origins and contemporary relevance of Brazilian authoritarian thinking: 1) how authoritarian and conservative thinking relates; 2) how conservative and liberal projects will approach each other in Brazil, a dependent economy, in which conservatives originally were constituted as anti-liberals and had a clear national agenda based on a centralized State?; 3) How does conservative, authoritarian and liberal thinking blend together during this process?; 4)Is authoritarian thinking important in our democracy?

Vida, direito e exceção: sobre a arqueologia dos estados de exceção no pensamento de Giorgio Agamben

2014

Este artigo intenciona expor uma reduzida parte da arqueologia dos estados de excecao levada a efeito por Giorgio Agamben no seu Estado de Excecao [2003]. A pesquisa do autor rastreia as formas juridicas excepcionais ate o mundo Greco-romano, no intuito de apresentar arquetipos das medidas de excecao, tao amplamente usadas no ultimo seculo que se passou, tanto por governos ditos ditatoriais quanto por democracias pretensamente isentas de formas autoritarias de poder. O pensamento de Agamben, fortemente marcado pela presenca de Michel Foucault, segue e continua declaradamente o projeto biopolitico desse ultimo filosofo, direcionando-o, contudo, para o horizonte das teorias da soberania oriundas do pensamento de tantos outros pensadores, dentre os quais se destacam Walter Benjamin e Carl Schmitt. O presente texto intenta, desse modo, permitir uma ampla compreensao, a partir das pesquisas de Agamben, dos fenomenos totalitarios novecentistas, bem como das praticas politico-governamentai...

Construtivismo e Ciências Humanas

Ciências & Cognição, 2005

Endereço: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci\_arttext&pid=S1806-58212005000200004 Nos últimos anos assistimos a uma proliferação do termo construtivismo em disciplinas como Psicologia, Educação, Sociologia e Filosofia da Mente. No entanto, se tomamos este conceito em seu sentido estrito, como a posição que defende o papel ativo do sujeito na sua relação com o objeto do conhecimento e construção de suas representações da realidade, vemos que diversas posições auto-denominadas construtivistas assumem teses que contrariam o espírito original desta tradição filosófica. Este artigo faz uma breve investigação das mais influentes utilizações contemporâneas do termo, pelas correntes do Construtivismo Piagetiano, Construcionismo Social, Construtivismo Radical e Construtivismo Social. Conclui que estas três últimas correntes não são estrito senso construtivistas, porque dissolvem o sujeito epistêmico. Além disso, demonstra que Construtivismo não implica em idealismo, e que o Racionalismo Crítico e o Construtivismo Piagetiano são os legítimos representantes de uma tradição construtivista que, aderindo ao realismo, se mantém no campo da Ciência Moderna. © Ciências & Cognição 2005; Vol. 05: 36-49. Palavras-chave: epistemologia; construtivismo; construtivismo social; construtivismo radical; racionalismo crítico.